Capitulo 13

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Hoje seria um longo dia, ele tinha certeza disso.

Agora

Foi mais um dia normal no complexo dos Oito Preceitos da Morte. A Yakuza estava cuidando de seus negócios normalmente. Isso foi até a campainha do complexo tocar.

Rikiya Katsukame, um homem grande e musculoso com uma peculiaridade que poderia roubar a vitalidade de outras pessoas e um dos Oito Mercenários, saiu do prédio principal para atender a porta.

Se fosse um membro da gangue, eles deveriam ter uma chave e, portanto, não precisariam tocar a campainha. Se fossem a polícia ou os heróis, a câmera de segurança deveria tê-los visto chegando. Se fosse um idiota que esqueceu a chave, Mimic iria dar-lhes uma bronca mais tarde.

Rikiya tirou a máscara para não parecer muito desconfiado, antes de abrir a porta. À sua frente estava um jovem sardento, com uma roupa de entrega cinza-azulada e uma grande caixa de papelão nos braços.

- Entrega, senhor - exclamou o entregador.

- De quem? - Se houvesse alguma entrega chegando diretamente ao complexo, Rikiya deveria ter sido informada.

- Não sei, senhor. Não há carimbo nem nomes, mas aparentemente a empresa me disse para entregar este pacote de qualquer maneira - explicou o entregador. Rikiya levantou uma sobrancelha. Isso era muito incomum para ser coincidência. Isso foi uma armadilha? - Oh, espere, quase esqueci - o menino enfiou a mão no bolso e tirou uma carta - Há isso junto com o pacote; talvez você obtenha sua resposta aqui?

O homem grande e musculoso pegou a carta e rapidamente a abriu. Assim que leu o conteúdo, seu rosto empalideceu e seus olhos se arregalaram.

- Eu vou levar o pacote - respondeu Rikiya.

- Aqui está, senhor - O menino entregou a caixa à Yakuza - Tenha um bom dia.

O menino se despediu dele e seguiu em direção a uma motocicleta estacionada nas proximidades. Rikiya simplesmente fechou a porta e voltou para a casa principal sem colocar a máscara novamente — esse seria seu maior erro.

- Quem estava na porta? - um dos capangas da yakuza perguntou, cigarro na boca.

- Uma entrega, é para o ex-chefe.

A resposta de Rikiya pareceu assustar a Yakuza - W-wah? De quem?

- O primo dele, pelo menos é o que está na carta - Rikiya mostrou a carta ao capanga antes de desempacotar a caixa ali mesmo.

- O que você está fazendo?! - o capanga perguntou enquanto rapidamente olhava em volta para ver se havia mais alguém por perto.

- Isso ainda é muito estranho. Pode ser uma manobra da polícia ou dos heróis. Tenho que verificar - respondeu o homem grande.

- E se não for, então o que o chefe diria sobre... mexer com as coisas do ex-chefe?

Isso foi o suficiente para fazer um dos Oito Mercenários parar, apenas por um momento - Tenho certeza que ele vai entender - Overhaul nunca puniu um subordinado sem um bom motivo, mas apenas um pequeno motivo bastaria.

Rikiya abriu a caixa para descobrir… uma pedra?

- Que diabos é isso? - o capanga questionou com uma expressão confusa no rosto.

Havia uma nota anexada à pedra. Rikiya rasgou e começou a ler.

"'Querido, primo, já faz muito tempo desde a última vez que nos cha-'"

Rikiya não conseguiu terminar quando desmaiou de repente; o capanga que estava com ele fez o mesmo. Seus corpos ocasionalmente se contraíam, mas não faziam mais movimentos do que isso.

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