Capitulo 30

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Então eles se foram.

Agora

Tarde da noite

- Você queria me ver diretor? - Izuku perguntou enquanto entrava em seu escritório e fechava a porta.

Nezu ergueu os olhos de sua mesa e sorriu - Ah, Jovem Midoriya. Por favor, sente-se.

Izuku obedeceu e sentou-se em uma cadeira em frente à mesa do diretor, permanecendo imóvel enquanto ouvia em silêncio.

Nezu cruzou as mãos - Quero te perguntar algumas coisas.

- Sim?

- O que exatamente aconteceu depois que os vilões chegaram?

- Aquele que tinha as mãos por todo o corpo, Shigaraki Tomura, ficou perplexo porque All Might não estava conosco. Mas ele pareceu alegre depois de um segundo, dizendo que eles iriam atropelar o Símbolo da Paz se nos matassem. Quando conseguimos impedir o primeiro plano deles, eles partirão para o plano B: reunir todos os vilões em um só lugar e matar todos os alunos e professores.

- Entendo, por favor continue.

- Eu não podia deixar que eles nos atacassem, então usei uma peculiaridade de portal para mandar meus colegas e professores para a UA. Depois invoquei meus espíritos para lutar, um deles usou gelo para congelar os vilões do local.  Shigaraki, um vilão com teletransporte chamado Kurogiri e um monstro chamado Nomu conseguiram se libertar, mandei meus espíritos enfrentarem eles. Perguntei a um dos forrageiros por que eles estavam aqui. Ele me disse que eles deveriam matar All Might, com o Nomu geneticamente modificado que Shigaraki trouxe com ele. Depois disso fui enfrentar Shigaraki, a luta continuou até que eu consegui decapitar o braço de Shigaraki e a criatura Nomu foi lançada pra fora da USJ com a ajuda de meus espíritos, mas o vilão Kurogiri conseguiu escapar junto com Shigaraki quando vocês chegaram.

- Entendo, foi seu espírito quem acabou com aquele monstro, o Nomu como era chamado, correto?

Izuku poderia ter uma ideia de onde isso vai dar, olhando para baixo - Sim... Por causa de suas funções de regeneração e habilidades absurdas, ele não teve escolha a não ser levar sua peculiaridade de absolvição até o limite e depois mandá-lo para longe, o que de fato funcionou.

- Entendo... - O sorriso de Nezu desapareceu - Diga-me, no que você estava pensando naquele momento, quais eram seus pensamentos?

- Eu tinha que priorizar salvar os alunos, mas você também não queria que eu tirasse nenhuma vida.

Nezu acenou com a cabeça - Então por que você fez aquilo com Nomu?

Izuku ergueu a cabeça, estreitando os olhos para o diretor - Aquele Nomu... Aquela  coisa  nem estava ‘viva’. Não tinha mente própria, não reagia à dor, não era capaz de amar, ficar com raiva, triste ou qualquer coisa assim. Era apenas um monte de carne quebrada e sem emoção naquele momento, não havia nada de 'vivo' nisso. Então... não posso dizer que o feri, ele já estava morto.

Nezu ficou em silêncio enquanto girava a cadeira de modo que as costas dela ficassem voltadas para Izuku, como se estivesse pensando no que fazer.

- Em circunstâncias normais, eu provavelmente teria denunciado você aos outros heróis por vigilantismo, mas isso é diferente.

Izuku ergueu uma sobrancelha.

- Você está certo sobre o Nomu, era apenas um fantoche, uma boneca. Um sem senso de vontade própria, um que não estava vivo. Em um tribunal, você pode até conseguir escapar impune, então...

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