Cinderella.

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[Leiam o capítulo ao som da musica que coloquei na multimédia porque vai ser a musica ouvida na gala! Por favor!! Ouçam-na até aparecer "POV Harry". Ed Sheeran - All Of the stars.]

*Emma POV

"Mas que merda é essa?" fui descoberta e não tenho escapatória possível.

"Harry, tem calma. Não te enerves, eu.."

"Não me digas o que diabos devo fazer, porra!" os seus punhos formados, esmurram o volante com violência e inevitavelmente estremeço.

Tudo indicava uma noite feliz, longe de problemas e preocupações. Pelo menos, até agora. Eu não tive alternativa, não poderia contar ao Harry ou estaria a colocar a sua vida em risco.

Sim porque nem estou a pensar em mim, mas sim na vida do Harry e se algo lhe acontecesse..eu nunca me perdoaria por tal.

"Quem te fez isso?" ele questiona e eu mordo o lábio inferior, encarando as mãos pousadas no meu colo. "Emma, não volto a perguntar-te. Ou me dizes, ou eu juro por Deus que arrombo o raio daquela porta e não saio de lá até alguém me dizer quem te fez isso."

"Eu conto-te Harry." encaro-o, for fim, num tom de suplica. "Por favor eu conto-te tudo, mas não agora. Eu tenho esta gala para enfrentar e por favor Harry, não me faças contar-te isto aqui e agora, neste carro."

"Ainda não entendeste? Eu não dou uma merda para o facto se estamos no meu carro ou na rua. Eu quero saber quem te fez isso Emma, agora."

"Eu juro, Harry. Juro pela minha vida que te contarei." delicadamente, cubro as suas mãos com as minhas, na tentativa de o acalmar embora seja um fracasso. "Mas não agora. Agora eu preciso de ti naquele baile, por favor."

Analiso atentamente a expressão cerrada e furiosa do Harry que me fixa intensamente. A raiva flui nas suas veias; os nós dos seus dedos já se encontram brancos devido à intensidade com que o Harry forma os punhos; tal como a veia saliente no seu pescoço.

Ele fecha os olhos e suspira pesadamente; encosta a testa ao volante por apenas alguns instantes. Torço para que o Harry ceda. Já que esta noite vou a um evento, totalmente contrariada, tudo o que eu não quero é ir sozinha. Não agora que ele decidiu acompanhar-me.

"Quando chegarmos a casa, vais contar-me essa história sem qualquer obstrução." ele ergue o indicador para mim, no tom de aviso ao qual eu assinto freneticamente.

Ouço de novo o seu suspiro e a culpa atinge-me brutalmente. Nunca pretendi esconder coisas do Harry e até aborrecê-lo. Mas céus, por vezes é complicado de gerir a minha vida consoante as pessoas que nela fazem parte.

Para minha surpresa, enquanto o Harry conduz em direção à porcaria do detestável evento, ele consegue colocar de parte os seus aborrecimentos quando repousa a sua mão direita na minha perna e foca os olhos na estranha. O meu rosto ilumina-se por completo.

"Já estamos quase a chegar." ele informa, acordando-me dos meus pensamentos.

Consigo visualizar a enorme mansão iluminada, os carros que cercam todas as ruas sem deixar espaço para mais algum e proporcionando uma certa dificuldade ao Harry de arranjar estacionamento. Devem estar aqui cerca de trezentas ou até quatrocentas pessoas.

"Merda de riquinhos." o moreno amaldiçoa num murmúrio.

Abandonamos o Nissan preto do Harry e encaro a gigantesca mansão perante mim. Esta é a última vez que aqui estarei e é nisso que eu tenho de me focar. A ultima vez.

A agonia preenche o meu peito. A minha vontade é voltar-me, entrar no carro do Harry e regressar a casa do Ben. Mas eu tenho uma promessa. Uma promessa para com o Zayn e sobretudo, os meus pais. Não lhes posso falhar.

Loudest ScreamNơi câu chuyện tồn tại. Hãy khám phá bây giờ