Pensamentos em turbilhão

1 1 0
                                    

Leif e Erika retornaram ao hotel, os eventos da noite ainda ecoando em suas mentes enquanto eles ajudavam a jovem amiga das duas garotas desaparecidas. Erika instruiu a garota a não revelar a verdade sobre o monstro, sugerindo que ela dissesse que foi atacada por um urso, uma explicação mais plausível para a maioria das pessoas.

Após deixarem a garota no hospital, Leif e Erika voltaram para o hotel, sentindo-se aliviados por terem ajudado as jovens a escapar do perigo. Enquanto Erika se dirigia ao banheiro para tomar um banho, Leif se acomodou no sofá, ligando a televisão para assistir ao noticiário.

Enquanto as notícias sobre o resgate das jovens eram transmitidas, Leif sentiu uma pontada de desconforto em sua cabeça, uma lembrança das visões perturbadoras que o assombravam. Ele tentou afastar os pensamentos sombrios enquanto se concentrava na reportagem, mas as visões continuavam a assombrá-lo.

Erika emergiu do banheiro, encontrando Leif perdido em seus pensamentos enquanto assistia ao noticiário. Ela se aproximou dele, preocupada com a expressão em seu rosto.

"Está tudo bem, Leif?" ela perguntou, colocando uma mão em seu ombro.

Leif piscou, tentando afastar as visões que o atormentavam. "Sim, está tudo bem," ele respondeu, forçando um sorriso. "Apenas um pouco cansado, acho."

Erika estudou-o por um momento, percebendo a tensão em seus olhos, mas optou por não pressioná-lo mais. Em vez disso, ela se sentou ao lado dele no sofá, oferecendo-lhe apoio silencioso.

Enquanto o noticiário continuava a relatar os eventos da noite, Leif lutava para manter sua mente focada. As visões persistiam, assombrando-o com imagens de perigo iminente e tragédia.

"Eu vou fazer um chá para nós," Erika ofereceu, levantando-se do sofá. "Parece que você precisa relaxar um pouco."

Leif assentiu, agradecendo silenciosamente pelo gesto de gentileza. Enquanto Erika se afastava para a cozinha, ele se permitiu um momento de solidão, confrontando as sombras que o assombravam.

As visões o atormentavam, lembrando-o do lobisomem que ele lutava para conter dentro de si. Era um fardo que ele carregava sozinho, temendo o que aconteceria se revelasse a verdade a Erika.

Enquanto ele lutava contra seus demônios internos, Leif sabia que não poderia esconder a verdade para sempre. Mas por enquanto, ele guardaria seu segredo, protegendo-a do perigo que ele representava.

Enquanto o chá fumegante de Erika preenchia a sala com seu aroma reconfortante, Leif fechou os olhos, tentando encontrar um momento de paz em meio ao turbilhão de suas próprias dúvidas e medos.

Leif: Erika, acho que precisamos pesquisar mais casos semelhantes, talvez encontrar alguma pista sobre o que está acontecendo.

Erika: Concordo, Leif. Vou dar uma olhada no notebook e ver se encontro algo útil.

(Erika pega o notebook e começa a pesquisar enquanto Leif observa ansiosamente.)

Erika: Espere... Aqui está algo interessante. Uma família foi brutalmente assassinada em sua própria casa, não muito longe daqui.

Leif: Isso é assustador. Você acha que pode estar relacionado?

Erika: É possível. Se houver um padrão emergindo, precisamos estar atentos.

Leif: Concordo. Talvez devêssemos investigar isso amanhã de manhã.

Erika: Parece uma boa ideia. Quanto mais cedo começarmos, melhor.

(Ambos se entreolham, compartilhando um sentimento de urgência e determinação.)

Leif: Vamos ficar de olho um no outro. Não sabemos o que podemos encontrar.

Erika: Com certeza, Leif. Vamos nos manter alertas.

(Ambos concordam em ficar vigilantes enquanto continuam a investigar o mistério que se desenrola diante deles.)

Leif: Erika, acho que devemos preparar nossas coisas antes de irmos investigar esse caso.

Erika: Concordo, Leif. Vamos garantir que estejamos bem equipados e prontos para qualquer eventualidade.

(Eles se dirigem ao hotel e começam a organizar seus equipamentos.)

Leif: Pegue a lanterna e o kit de primeiros socorros. Nunca sabemos o que podemos encontrar.

Erika: Certo. E também vou levar a minha pistola, apenas por precaução.

(Eles terminam de preparar suas coisas e saem em direção à cidade vizinha.)

Leif: Você acha que devemos entrar em contato com as autoridades locais antes de começarmos a investigar?

Erika: Talvez seja uma boa ideia. Podemos obter informações adicionais e evitar problemas desnecessários.

(Eles chegam à cidade vizinha e notam imediatamente a tensão no ar.)

Leif: Parece que não somos os únicos interessados ​​nesse caso.

Erika: Com certeza. Vamos manter nossos olhos abertos e ver o que podemos descobrir.

(Eles se preparam mentalmente para a investigação que está por vir, determinados a descobrir a verdade por trás dos assassinatos.)

(Erika ao chegar na casa percebe tudo, local sem vizinhos aparentemente, muito afastado, que tipo de pessoas morariam num lugar assim pensou ela, ela de imediato descobre e soluciona o caso)

Erika: Leif, eu já sei o que aconteceu aqui...

Leif: Erika, como você conseguiu desvendar tudo tão rapidamente?

Erika: Foi simples, Leif. Encontrei sinais de botas com sangue no chão da casa, além de outros sinais clássicos de um assassinato. Mas havia algo estranho...

Leif: Estranho como?

Erika: Bem, o cheiro forte vindo da geladeira me chamou a atenção. Parece que a família não era completamente humana. Encontrei vestígios de carne humana dentro da geladeira, o que indica que eles também eram monstros.

Leif: Monstros guardando carne humana na geladeira? Isso é bizarro.

Erika: Sim, e não há vizinhos por perto. Este é um ótimo lugar para criaturas se esconderem.

Leif: Então você acha que os caçadores da organização estão por trás disso?

Erika: É uma possibilidade. Eles podem estar procurando monstros por aqui e eliminando-os um a um.

Leif: Precisamos ter cuidado, então. Se estão caçando monstros, nós também estamos em perigo.

Erika: Concordo. Vamos continuar investigando, mas precisamos estar alertas.

(Ambos se preparam para continuar a busca, conscientes dos perigos que podem encontrar pelo caminho, eles decidem pegar a estradade volta ao hotel, eles entram na caminhonete e pegam a estrada.)

Leif: Erika, acho que deveríamos voltar para casa.

Erika: Concordo, Leif. Está ficando perigoso demais por aqui.

Leif: Preciso te contar algo... Tenho tido visões e dores de cabeça frequentes.

Erika: O quê? Por que não me contou desde o início?

Leif: Eu não sabia que era algo sério. Pensei que fossem apenas sonhos estranhos.

Erika: E o que essas visões mostram?

Leif: Sempre são sobre mim... matando você... na forma de lobisomem.

Erika: O quê?! Por que não me contou antes?!

Leif: Tentei ignorar, pensei que não significasse nada.

Erika: Não quero mais saber. Quando chegarmos no hotel, precisamos conversar mais sobre isso.

(Eles continuam a viagem de volta para o hotel, com um clima tenso e preocupante pairando entre eles.)

Sombras da Lua Cheia: O DespertarOnde as histórias ganham vida. Descobre agora