Capítulo 5

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❝P̶s̶i̶c̶o̶p̶a̶t̶a̶s̶ ̶f̶i̶n̶g̶e̶m̶ ̶t̶e̶r̶ ̶s̶e̶n̶t̶i̶m̶e̶n̶t̶o̶s̶,̶ ̶p̶e̶s̶s̶o̶a̶s̶ ̶n̶o̶r̶m̶a̶i̶s̶ ̶n̶e̶g̶a̶m̶ ̶s̶e̶n̶t̶i̶-̶l̶o̶❞

❝P̶s̶i̶c̶o̶p̶a̶t̶a̶s̶ ̶f̶i̶n̶g̶e̶m̶ ̶t̶e̶r̶ ̶s̶e̶n̶t̶i̶m̶e̶n̶t̶o̶s̶,̶ ̶p̶e̶s̶s̶o̶a̶s̶ ̶n̶o̶r̶m̶a̶i̶s̶ ̶n̶e̶g̶a̶m̶ ̶s̶e̶n̶t̶i̶-̶l̶o̶❞

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                       11 anos de idade

Onze anos é uma idade para se descobrir
com o que você vai ser quando crescer,
ou qual o seu sonho em fazer um dia.
essa é uma das etapas de uma criança.

Não foi assim para mim, eu me sentia cada vez mais, diferente de todos ao meu redor. umas sorriam, mas eu só via desprezo por elas. algumas viam amor, eu não conseguia desvendar essa Palavra. muito menos em sentia. era algo tão normal dentro de mim, outras diziam que eu era diferente. Por não amar? Não senti? Mas que merda é essa!

Eu queria causar dor, queria machucar alguém. queria desvendar o que há dentro delas. em seus cérebros. mas eu falhei em mostrar isso quando tentei mostrar para os meus malditos pais que era aquilo que eu achava prazeroso. eles não viam da mesma forma que eu via o mundo.

Encarando a piscina enquanto vejo as outras crianças brincarem, meus pés batiam sobre a pedra na grama. com as mãos sobre o bolso da calça, encarava toda aquela falação sem nenhum motivo por está alí. vejo o meu irmão benjamin correndo para dentro. os meus olhos deixam o seu corpo até ter certeza que ele entrou. atrás do meu ombro escuto um miado baixo. viro-me para o animal que está sobre a pequena palmeira.

com alguns passos ganho a sua confiança
retiro o seu corpo sobre o galho, trago para de baixo do braço. Aliso o seu pelo sobre os dedos, levanto o rosto para as crianças idiotas que brincam do outro lado. volto novamente para o gato que está quieto sobre o meu colo. O seu pelo amarelo toma a minha roupa. gato idiota.

Deslizo os olhos para frente, o gato mia em desespero, o meu braço está enroscado sobre o seu pescoço. em um estalar, o seu pescoço quebra. não consigo reagir muito menos sentir pena.
Deixo o seu corpo sem vida sobre o chão.
Sigo para a cozinha, abrindo todas as gavetas, acabo encontrando uma faca.

— Antony!— A irmã da minha mãe, Yasmin. Diz, sobre o meu ombro.

— O que está escondendo?— Mantenho o meu olhar sobre o seu. o seu rosto franzi. Ela dá uma passo para a minha frente, Recuo para trás.

— Antony!— Sua voz diz ao se aproximar, suas mãos acabam encontrando o cabo, os seus olhos se arregalam.

— Por deus! garoto!—  ela joga a faca que acabou tomando das minhas mãos dentro da gaveta.

— Você é inacreditável, cai fora daqui, Peste!— Ela diz gesticulando com as mãos. Saio da cozinha ainda olhando para a gaveta.

— E nem pense em voltar, ou levará um cascudo das minhas mãos.

volto para o jardim com as mãos vazias.
meus pés acabam pisando em um vídro, a casa é cercada por todo ele. Afasto os pés puxando a coisa para a minha mão.
levo para o meu dedo, o pequeno corte é feito. me apresso em voltar para o corpo do gato. acabo encontrando Juan, olhando para a carcaça morta.

DARK MONSTER! Livro 3 da Segunda Geração Matarazzo Onde histórias criam vida. Descubra agora