capítulo 16

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"A lei das bruxas é o total oposto: culpado até que se prove o contrário."

Tinha resolvido tudo com a senhorita polp, também já tinha conhecido toda a faculdade, era uma mistura de raças, aqui não tinha as classes separadas que papai sempre comentava

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Tinha resolvido tudo com a senhorita polp, também já tinha conhecido toda a faculdade, era uma mistura de raças, aqui não tinha as classes separadas que papai sempre comentava. todos não se importavam quem tinha de menos ou demais. os jovens eram apenas eles.

Muitos andavam pelo o campus cochichando, rindo. comendo os seus lanches. Amigos se entrelaçando um no outro. grupinhos ao redor da grama verde, e, eu estava entre eles, tirando a parte do grupinho. andava por eles sendo invisível. quando na verdade estava acostumada ou submetidas a atenções a todo o momento. mas aqui eu era apenas a garota branca privilegiada.

Sim, eu sei o peso que isso trás para mim, mas ainda sim, era melhor ser isso do que a privilegiada e princesa filha do rei, a intocável, apenas estou pensando, E já estou com vontade de vomitar.

Sem nada para fazer, acabei voltando para o meu quarto, as meninas ainda
não tinham chegado. já passava das sete horas da noite. E mesmo que elas estivessem aqui, não penso se eu seria uma boa companhia, quando a garota Emília, não sentiu-se à vontade estando perto de mim. ainda não sei o que ela tinha visto por trás dessa capa dura que trago comigo, só sei que ela ainda estava com os seus muros levantados.

O quarto ainda permanecia vazio. olhava ao redor das paredes, tudo bem, pensei que seria mais emocionante, e não apenas um encarar de paredes sem nada para fazer. mas como seria diferente rainha do gelo, quando você está começando do zero aos dezenove anos?

Entediada, puxo o meu notebook, Alfred trouxe o restante das minhas coisas. E também, deixou claro que estaria por perto, ordens do senhor Gregon.

Comecei assistindo alguns vídeos de peças ou musicais, jogada sobre a cama soltando o ar para fora, pulava alguns segundos do vídeo, apenas com um dedo.
e assim fiz por Alguns minutos.

Me assusto com algumas batidas sobre a porta, viro o meu rosto para encara-la esquecendo o notebook. as batidas sobre a porta insistem. puxo a coberta para o meu corpo, pauso a tela, ainda encarando as batidas que por sorte, tranquei quando passei por ela, devo estar segura. A tranca é forçada, recuo para trás, mas não há espaço.

— Se alguém estiver aí, por favor, saia.. não tenho a noite toda!

Deixo o alívio sair da minha boca, ao ouvir a voz da minha colega de quarto, Lisa. esparramo o cobertor para longe, saio da cama seguindo até a porta, destravo a tranca dando de cara com Elisa.

— Desculpa Melinda, não queria te assustar.. mas pelo o jeito, deu bem errado.

— Estou aliviada que seja você.— Admito.

Deixo a porta na intenção que ela me siga, o que não acontece quando o seu corpo permanece sobre a entrada.

— Aconteceu alguma coisa?— Pisco os olhos confusa.

DARK MONSTER! Livro 3 da Segunda Geração Matarazzo Onde histórias criam vida. Descubra agora