Capítulo 52

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O som do meu violino ecoava o salão da mansão Matarazzo

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O som do meu violino ecoava o salão da mansão Matarazzo. fazia muito tempo que eu não praticava. estive na faculdade
alguns dias atrás mas não consegui praticar com toda a euforia que estava acontecendo na casa, havia algo, eu sabia, estava sentindo. ainda não tive coragem de perguntar algo tão pessoal entre a família. mas eu sei que em breve eu saberia. os meus dedos seguram a vareta para que a crina dance sobre as cordas.

Com os olhos fechados sentia a música
tomar o meu corpo em uma sincronia perfeita enquanto os meus ouvidos ouviam, com o violino sobre o dorso em meu ombro, flutuava sobre o imenso salão que me foi dado. o sol irradiava sobre as janelas americanas trazendo a sua beleza para uma cena dramática a onde eu poderia passar a minha vida inteira sobre ela.

O meu vestido nadava sobre o vento gelado e agradável que entrava sobre ela. Eu me sentia tão livre, eu era livre. Até às notas estavam alegremente agradáveis para se tocar nessa manhã.

Amava a música com o todo o meu coração. Mas em um certo momento quando eu tocava ainda sobre as asas dos meus pais, eu me sentia angustiada.

sentia a angústia da música me tomar,
E ela não era para ser angustiante, era para ser libertador. Porque a música nos liberta. E eu estou me sentindo liberta como eu nunca fui.

Isso me faz lembrar dos meus pais..
espero que um dia, eles me perdoem por escolher a minha liberdade ao lado do Homem que escolhi para estar.

Sei que isso será algo imperdoável para
Papai. Ele preferia a morte ao se juntar aos Matarazzo, contudo as suas duas filhas tinham escolhido suas próprias vidas ao lado do seu inimigo, ou assim ele pensava em ser. quando na verdade os Matarazzo, a minha família não os via assim. Papai era orgulhoso para Perceber isso.

Confesso que estou um pouco pensativa porque o meu peito ainda queria saber como eles estavam, se estavam bem.
se papai ainda se lamentava por sua duas filhas. Apenas queria poder dizer que eu o amava, mesmo tendo escolhido outra família para conviver.

Mas eles sempre seriam aqueles que eu os agradeceria por tudo que fizeram a mim. mesmo dos seus jeitos insano. Eu os amava. E isso era o bastante para terminamos o que começou não tão bem assim.

A música ganhava vida sobre os meus dedos, estava flutuando na minha própria imaginação ao ouvir a minha música fluir sobre os quatros cantos dessas paredes.

Iria agradecer aos Matarazzo por toda
a minha vida ao pensarem na minha música como algo divino. E não um passa tempo como muitas vezes eu ouvir.

Eu sentia os seus olhos em mim, ele estava lá como sempre esteve por mim.
Eu poderia sentir cada órbita dos seus olhos me olhando como algo obsessivo
E dominador, não me contenho ao parar a música e abri os olhos.

E lá está o homem da minha vida, vestido uma blusa social arregaçadas sobre os antebraços, mostrando o inferno sobre a sua pele bronzeada. E olhar quente como o próprio inferno, o meu noivo estava absurdamente glorioso sobre os seus trages para essa tarde.

DARK MONSTER! Livro 3 da Segunda Geração Matarazzo Onde histórias criam vida. Descubra agora