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Bom

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Bom... Quando eu terminei de me arrumar, a Jade decidiu me levar até a colina do acampamento. Ela disse que era mais rápido já que ela conseguia se teletransportar.

— Bom... Acho que é aqui que nós, nos despedimos. – Ela fala parando perto da barreira.

— Eu... Eu vou sentir sua falta, deusinha. – Sorri de lado para ela.

Já estávamos na colina.

— Não fale isso. Parece que estou em um romance de Shakespeare. – Ela faz uma careta.

— Tenho que discordar. – Ela arqueia a sombrancelha enquanto eu falava. — A maioria dos romances de Shakespeare, tem um final trágico. E eu espero que o nosso não seja assim.

"Desejo de todo o meu coração, que tenhamos um final feliz."

— E quem não nos dirá que teremos um final trágico? Além do mais, eu sou uma filha proibida que Zeus odeia mais que tudo. – Ela coloca as mãos nos bolsos da jaqueta dela.

— Não entendo o ódio de Zeus por você. Você é incrível, deusinha. – Me aproximo dela.

— Sério que você está me elogiando quando nós não irá mais nos ver? – Ela pergunta brincalhona.

"Ah! Como adoro esse lado dela."

— Estou elogiando agora, porque você não está me atacando com uma espada. – Falo fazendo eu e ela ri

— Sabe que eu também sou boa em luta de corpo a corpo, né? – Ela me olha desafiadora.

— Estou sabendo agora. – Sorri. Olho em direção a barreira. E volto a olhá-la.

— Não me olhe assim... – Ela fala olhando nos fundo dos meus olhos.

— Assim como?

— Como se você estivesse se entregando a morte. Parecendo que você ao passar da colhina irá morrer. – Ela fala em um fio e eu tive que forçar a minha audição para escutá-la.

— Não irei me entregar a morte. Mas não sei qual será o meu final. Afinal, nosso destino é incerto. – Dou de ombros.

— Não era você que estava falando que teríamos um final feliz? – Um sorriso irônico se forma em seu rosto.

— Mas é o que eu realmente desejo, deusinha. – Olho no fundo dos seus olhos.

— Acho melhor você ir. – Ela desvia o olhar.

— Tudo bem... Até mais minha deusa. – Eu beijo o topo da sua cabeça.

— Até mais, meu ladrão. – Ela sorrir.

Me afasto e passo pela barreira. Logo vou em direção a casa de Dionísio. Quando chego lá, me deparo com ele jogando baralho com Quíron

— Olha só quem voltou! O filho pródigo a casa volta! – Ele fala quando repara eu na sala.

A Filha Das Trevas - Luke CastellanOnde as histórias ganham vida. Descobre agora