Vegas
Eu não faço relacionamentos. Eu não faço sentimentos. Eu não faço o que é considerado normal. Eu adoro machucar as pessoas. Eu amo seus gritos. Eu amo a fraqueza deles. Eu vivo para isso. Até Pete aparecer. Ele tem sua própria versão de loucur...
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Pete
Eu estou fervendo de raiva quando chego na casa de Vegas. Como ele ousa me dispensar pelo telefone? O bastardo. Pareço estar em um modo constante e desequilibrado quando estou perto dele. Pelo menos mantém meu cérebro instável no caminho certo, para variar.
Um cara que não reconheço abre a porta quando me aproximo. Uau, ele está bem como o inferno. Ele se parece com Jules, mas é mais jovem. É o filho dele? Não importa. Ando até ele e fico surpreso que ele saiba meu nome.
— Ei, Pete. Kinn está no escritório esperando… Vegas não está com você? — Ele espia por cima do meu ombro.
— Não, espero que o idiota tenha ficado preso em algum lugar.
Ele sorri com isso, o que só o torna ainda mais bonito. Esta casa é a fantasia de um homem gay com todos esses machos alfa gostosos.
— Te causando dificuldades? — ele brinca.
— Apenas sendo um idiota. Qual o seu nome? — eu pergunto.
— Oh, desculpe, é Kai. Sou sobrinho de Jules.
Ahh sobrinho, agora faz sentido.
Ao ouvir um carro se aproximando, os pelos da minha pele se arrepiam. Só sei que é Vegas. Até a caminhonete dele parece mal-humorada.
Como um momento de luz, uma ideia me ocorre. Kai me dá a oportunidade perfeita para testar minha teoria de que Vegas me quer. Vou ver se ele fica com tanto ciúme quanto eu.
Você sabe, a abordagem madura.
Passos altos que parecem estar em uma missão se aproximam da porta. Eu me inclino para o espaço de Kai, sabendo que Vegas agora pode nos ver quando ele entra no hall de entrada. A excitação ferve dentro de mim na expectativa de irritá-lo.
— Isso explica tudo. Você se parece com ele, mas em uma versão mais gostosa. — Tento flertar, mas nunca fiz isso antes, então não tenho certeza se parece certo ou se o sorriso falso no meu rosto é sedutor ou assassino.
— Isso não é uma boa ideia, ele parece pronto para nos matar, — Kai sussurra.
Eu sorrio novamente. — Bom.
Ele balança a cabeça com um sorriso desconfortável e eu me inclino um pouco mais perto. Kai enrijece. Eu sei que não deveria fazer isso porque ele também receberá a raiva de Vegas, mas não consigo me conter. Além disso, Vegas não dá a mínima, certo?
Aproximando-me de seu ouvido, sussurro: — Vá em frente. — Por um segundo eu me distraio com o cheiro picante de Kai. Droga, ele cheira bem.
Antes que eu tenha a chance de me afastar, uma mão grande e familiar agarra minha nuca, me fazendo estremecer. É muito doloroso.
— Foda-se, Kai, — Vegas diz e a chama da paixão que foi acesa faz meu corpo cantar de alegria. Eu sabia.
Mantendo um aperto violento em meu pescoço, ele me guia pelo corredor, que lembro ser a direção de seu quarto. Ah, porra. Isso é tão quente. Meu pau está implorando para ser tocado agora. É impossível tirar o sorriso vitorioso do meu rosto quando ele me empurra para seu quarto e depois me joga agressivamente em sua cama, como se eu fosse uma donzela leve, e não um homem adulto.