07 | I'm fucked

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"As viaturas rondam o local em busca de informações. Muitos estão suspeitando de uma tentativa de homicídio."

Mark me olhou e apoiou a mão no queixo

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Mark me olhou e apoiou a mão no queixo.

— Como você tem se sentido? — Ele perguntou e eu arqueei as sobrancelhas.

— Eu sempre senti que tinha algo entre você e o Michael desde o fundamental. — Mark falou e eu olhei para baixo.

— Besteira, Michael só gosta de me provocar, ele se diverte fazendo isso. — Cruzei os braços e olhei para Mark. — E você, está ficando com alguém?

Não demorou muito para um sorriso bobo aparecer no rosto de Mark, eu já tinha minha resposta. Apesar de Michael me provocar, eu odeio admitir que ainda sinto algo por ele.

— Bem, não é uma garota. — Ele falou e eu fiquei surpresa, Mark parecia ser mas nunca suspeitei.

— Você é gay, bi? — Perguntei.

— Eu sou bissexual, por isso Stefan fala disso quando estou por perto, eu não me importo.

— Sinto muito por isso, ele é um completo babaca.

— Relaxa, se eu tivesse visto você mais cedo, ele não teria tocado em você. Provavelmente o Michael vai matar ele quando souber. — Ele se culpou.

— Não precisa se preocupar, eu estou bem. — Falei, tentando disfarçar o embrulho que estava se formando no meu estômago apenas de relembrar o momento em que Stefan me tocou, no momento em que ele tocou em minhas coxas, eu senti que eu era incapaz de impedi-lo.

O assédio, eu ainda me lembro da última vez que isso aconteceu.

Coloquei minha mão direita encima da minha barriga enquanto escutava Mark falar.

— Vamos mudar de assunto, o que vai fazer depois que sair daqui? Eu posso te apresentar um lugar se quiser. — Ele falou e eu concordei com a cabeça, sentindo uma leve ânsia de vômito.

— Claro, só vou ao banheiro. — Falei e Mark concordou.

— Vou esperar aqui. — Ele cruzou os braços e eu me levantei da cadeira.

Caminhei até um corredor que estava próximo ao bar e procurei o banheiro. Olhei para os lados e avistei o banheiro feminino e corri para dentro dele.
Andei rapidamente até uma das cabines e entrei, fechando a porta. Me abaixei e segurei meu cabelo.

A vontade de vomitar me invadiu novamente e assim acabei vomitando tudo o que comi na parte da tarde.

Depois que terminei, levantei e solucei. Me virei para sair da cabine mas escutei uma risada rouca do outro lado e um cheiro forte de queimado. Os passos pareciam cada vez mais próximos da minha cabine e eu arregalei os olhos.

— Apareça querida, vamos resolver as coisas. — Ele falou, rindo. — Vai continuar se escondendo como a boa ratinha fujona que você é?

— Me deixe em paz, por favor.. — Eu falei baixinho, soluçando.

Interligados - Giovanna DurtteWhere stories live. Discover now