❗ESSA OBRA É UM DARK ROMANCE❗
Rachel Martínez é uma garota de descendência espanhola que nasceu em San Diego, Califórnia.
Entretanto, Rachel cresceu com os filhos dos amigos de seus pais. Sendo um deles, o que ela se tornou perdidamente apaixonada.
...
Oii pessoal, tudo bem com vocês? Bem vindos a esse capítulo. Este capítulo será um pouco diferente pois se passará na época em que o Miguel ainda estava vivo, no caso, na infância dos personagens.
Teremos alguns capítulos que vão se passar na infância deles para vocês entenderem um pouquinho melhor como era e vai ser muito importante também.
Lembrando: O pai da Rachel já tinha falecido nessa época.
Antes de começar, não se esqueça de apertar na estrelinha! Boa leitura ❤️
“Você fala dela como se ela fosse um monstro.”
“E o que ela é então?”
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Há quatro anos atrás..
Me olhei no espelho uma última vez, ainda soluçando, olhei para o relógio e eram 06:50 da manhã, quase a hora de me arrumar para ir ao colégio.
Desde a morte do meu pai, eu não dormi nada. Estou com olheiras e pareço ter emagrecido um pouco, não que ter emagrecido alguns kilos faça diferença. Eu vou sofrer bullying no colégio de qualquer forma, sempre encontram mais um motivo para eu odiar meu corpo.
Estou tão exausta, tão cansada, eu odeio pensar assim mas quero sumir do mundo. Limpei as lágrimas que estavam escorrendo pelas minhas bochechas rapidamente quando escutei alguém bater na porta.
— Entre. — Falei, com as mãos dentro dos bolsos da calça do meu pijama.
Miguel entrou no quarto com uma caixinha na mão e um sorriso no rosto. Olhei para ele e dei um sorriso fraco, é incrível como ele consegue fingir que tudo está bem.
Apesar de eu estar com uma expressão cansada e tudo estar desmoronando para mim, Miguel consegue melhorar todos os meus dias quando ele abre um sorriso.
— Chorou de novo? — Ele perguntou, logo mudando sua expressão alegre.
— É mais forte que eu. — Falei, caminhando até meu closet para pegar o uniforme do colégio.
Miguel suspirou e caminhou até mim, me dando um abraço apertado e um beijo na bochecha.
— Eu sei que está sendo difícil pequena. Mas, eu não consigo mais ver você na situação em que está, você não come direito, não dorme e não quer falar com ninguém. — Ele me virou para ele. — Você precisa se alimentar bem, eu estou morrendo de saudades daquela Rachel alegre que falava pelos cotovelos.
