Capítulo 2

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Sylvia Nott

Ao chegar à sua casa, entramos os dois e assim que dei por mim, a sua namorada estava na porta à espera do rapaz.

-Demoras-te mais do que deverias, e quem é essa ai?- Disse a sua namorada olhando para mim com um ar de ciúmes.

-Desculpe amor, essa aqui é a minha nova amiga, conheci ela no bar, e demorei um pouco pois ela se machucou no joelho, poderias a ajudar?- explicou calmamente a história a sua namorada.

-Ah...sua amiga? Entendi...sou a Bea a NAMORADA dele, prazer.- disse a garota com uma certa ironia na parte do prazer.

-Oi, sou a Sylvia.- falei grossamente pois estava com ciúmes e uma certa raiva.

-Então, como você se feriu? Vejo que é uma ferida bem feia.- perguntou com um tom forçado.

-Eu tropecei e cai, então seu namorado me ajudou a me trazer até aqui.- expliquei tentando me manter calma.

-Hm como sempre o MEU homem sendo um cavalheiro...enfim, sente-se no sofá que trarei os instrumentos para te curar.-disse a moça indo em direção ao namorado e o dando um beijo na bochecha.

Naquela hora senti o meu sangue ferver pelas veias, "que p*ta! Só pq ela é namorada dele acha que pode fazer isso? Me tratar como uma v*diazinha insignificante? Urgh!" Depois daquele beijo que nem pareceu de amor e sim de provocação para mim me dirigi para o sofá para não ver mais nada, assim não iria me irritar mais.

Me sentei no sofá, alguns minutos depois a garota veio em minha direção com uma caixa de primeiros socorros e começou a tirar e preparar as coisas para me curar.

-Amor, enquanto você cuida dela vou tomar um banho, ok?- exclareceu o namorado.

-Ok vida, EU te amo.- disse olhando para mim com olhar provocativo.

-Também te amo mulher da minha vida.- respondeu o garoto fechando a porta do banheiro.

-Então vocês são amigos certo?- perguntou a Bea colocando um produto para desinfetar a ferida.

-Aish....sim somos amigos....apenas amigos.- respondi sentindo um pouco de dor na ferida.

-Bom mesmo, ja vi muitas v*dias dando em cima do meu homem, espero que você não seja igual a elas.- disse com um tom ameaçador pressionando brutamente a ferida.

-AIIII! Eu não sou dessas, podes confiar em mim.- respondi com um tom baixo e g*mendo um pouco de dor.

-Espero bem que s-

A moça foi interrompida por um toque de celular, automaticamente ela se levantou e se afastou um pouco para que eu não pudesse ouvir, mas como tenho os ouvidos bem sensíveis conseguia ouvir perfeitamente a chamada, parecia uma voz masculina...

-Alo? Vida? Estás na casa desse traste ainda?- perguntou um homem misterioso.

-Oi amor da minha vida, sabes que sim, eu não tenho dinheiro suficiente ainda para ir para ai mas eu juro que estou tentando e logo eu estarei ai contigo e irei largar esse m*rda.- respondeu a garota com um ar de entusiasmo com a ideia de ir ter com o homem desconhecido.

The OneWhere stories live. Discover now