DOMINADO POR UM VAMPIRO (GAY)

Capítulo 3: "A FADA LARANJEIRA"

- 𝑺𝒆𝒃𝒂𝒔𝒕𝒊𝒂𝒏

- Você enlouqueceu? Você decepou a cabeça dele! - Exclamo, tentando me soltar de sua mão.

- Ouça, era ele ou você.

- Eu não pedi sua ajuda, eu poderia ter me virado sozinho. - Digo, finalmente me soltando de sua mão enorme.

- Bem, meu trabalho é proteger os inocentes que caem nas garras de um metamorfo, não te salvar! - Ele responde, descendo do palco e começando a se afastar.

- Espere, eu agradeço pelo que você fez, foi muito gentil da sua parte. - Digo, seguindo-o.

- Não foi nada, é só o meu trabalho. Agora vá viver sua vida.

- Espere, por favor, não gostaria de tomar um copo d'água? Você pode ir à minha casa se quiser.

Eu estava insistindo tanto, em parte porque ele era o famoso caçador de recompensas sobre quem eu tanto ouvira falar e sonhara. Ele era exatamente como eu imaginava, irresistivelmente atraente. Eu não podia simplesmente deixá-lo ir e nunca mais vê-lo. Eu tinha que encontrar uma maneira de passar algum tempo com ele.

- Não tenho tempo para isso, apenas vá para casa e agradeça a Deus por não ter morrido hoje.

- Por favor, como posso retribuir o favor? - Digo, agarrando seu braço na tentativa de impedi-lo.

- Me solte, seu imundo!

Nesse momento, ele agarra meu pescoço e me empurra contra a parede.

- Nunca mais toque em mim, entendeu?

Porém, apesar de suas palavras, ele não me solta. Ele continua me encarando. Sou tão baixo que ele precisa olhar para baixo para me ver, e seu tamanho é intimidante. Ele apenas me encara, seus olhos parecem focados em meus lábios.

- Me desculpe, eu só queria retribuir o favor. - digo olhando em seus olhos.

Ele finalmente me solta.

- Tudo bem, para te calar, pegue isto. - Ele estende um pergaminho para mim.

- O que é isso?

- É o convite para o baile de Copas do reino, acontece a cada 20 anos. Você deve ter ouvido falar.

- Muito obrigado.

Nesse momento, olho para o pergaminho para ler, quando vou olhar para Draven, percebo que ele não está mais lá. Ele simplesmente desapareceu. Fico confuso e decido voltar para casa. No entanto, não consigo parar de pensar em como irei aparecer no baile, no castelo, diante de tantas pessoas de diferentes reinos. Não tenho roupas adequadas para o evento e sei que é necessário estar vestido de acordo com o tema de Copas e usar uma máscara. Mas sou muito pobre para ter uma roupa adequada.

Finalmente, chego em casa e me dirijo à minha mãe.

- Oi mãe, como está?

- Saia imediatamente desta casa! Não quero mais ouvir sua voz nem ver seu rosto. Vá embora! - Ela joga um pano amarrado, provavelmente contendo meus pertences.

- Por que está dizendo isso, mãe? - Pego o pano amarrado do chão.

- Eu vi o que aconteceu hoje. Não criei um filho durante toda a minha vida para ele se tornar um filho do demônio. Saia antes que eu o acuse novamente de bruxaria e vejamos se alguém acreditará em você desta vez.

- Eu já disse que não sei nada sobre isso. O caçador de recompensas provou que não sou um bruxo. Foi obra de um metamorfo. Acredite em mim!

- Pare com essa história! Não existem metamorfos, fadas, sereias, lobisomens e muito menos vampiros! Apenas existem pessoas que praticam magia negra para fazer o mal!