DOMINADO POR UM VAMPIRO (GAY)

Capítulo 9: "OLHAR FRIO"

- 𝑻𝒂𝒆 𝑳𝒚

Corro pelas escadas em direção à minha casa, precisando comer algo antes de ir para a aula.

- Tae: Bom dia, mãe! Vou comer apenas uma maçã e já vou indo.

- Elizabeth: Bom dia, meu filho! Não, coma esse pão que acabei de fazer. - ela estende um pedaço para mim.

- Tae: Mãe, estou atrasado, preciso ir correndo, senão o professor vai me castigar com aquela magia proibida. - Pego a maçã e dou uma mordida.

- Elizabeth: Tudo bem então, mas veja se não volta tarde. Dizem que os necromantes e as bruxas se aliaram e estão destruindo todos os reinos. Começaram pelo reino de Copas e dizem que o próximo será aqui.

- Tae: Está bem, não vou voltar tarde. Beijo. - Dou um beijo na cabeça da minha mãe.

Vou correndo em direção ao Castelo de magia, passando pelas lojas e pela neve que cobria todo o caminho. Ao entrar na escola, apresso-me em direção ao pátio.

- Tae: Com licença! Desculpem pelo atraso.

- Senhor Ben: Tudo bem, entre e junte-se a nós aqui na roda.

Uno-me ao grupo na roda que eles estavam formando e me preparo para a aula. No entanto, um dos professores interrompe a aula e anuncia a chegada de dois alunos novos.

- 𝑺𝒆𝒃𝒂𝒔𝒕𝒊𝒂𝒏

- Sebastian: Me solte! Isso é realmente necessário? - digo, sendo arrastado por um soldado.

- Aaron: Você não quis vir por bem, o rei ficou irritado.

- Sebastian: Que chatice! - digo, tentando me soltar daquele soldado forte.

- Aaron: Lembre-se do que eu te disse, agradeça ao rei e à rainha por nos aceitarem aqui. O reino do Pico da Nevasca não costuma receber refugiados por questões de segurança.

- Sebastian: Tanto faz. - digo, revirando os olhos.

Sou jogado para dentro do castelo da magia, com Aaron ao meu lado. Somos guiados por um professor, que nos fornece o uniforme e nos acompanha até a sala, que fica no pátio. Ele bate na porta e explica ao professor que somos novos ali. Quando entramos na sala, levo um susto ao me deparar com Tae Ly no meio dos alunos. Meu Deus, como esse garoto consegue ser tão perfeito?

- Senhor Ben: Por favor, juntem-se a nós na roda. Preciso começar a aula o mais rápido possível!

- Sebastian: Oi! - digo, ficando ao lado de Tae.

- Tae: Oi, Sebas! - ele responde com um sorriso.

- Senhor Ben: Silêncio! Bem, vocês que são novos aqui precisam saber que na minha aula não há bagunça. Meu nome é Senhor Ben, sim, pode me chamar de Senhor. Aqui vocês aprenderão magias para se defender dos perigos que os aguardam lá fora. Para começar, digam de qual reino vocês vieram.

- Sebastian: Somos do reino de Copas.

Ao ouvirem isso, todos na sala ficam surpresos e assustados, olhando para mim e para Aaron.

- Senhor Ben: Não esperava por isso. Bem, isso já é um exemplo de defesa. Quem sabe se vocês dois soubessem se defender, teriam impedido aquelas bruxas e necromantes de destruírem o lar de vocês.

Fiquei um pouco magoado com as palavras de Senhor Ben. Após o que ele disse, só conseguia pensar na minha mãe, na Rosa e no Draven. Será que existe alguma possibilidade de eles estarem vivos? Eram tantas perguntas sem respostas.

- Tae Ly: Está tudo bem? - ele coloca a mão em meu ombro.

- Sebastian: Sim, obrigado. - digo, forçando um sorriso.

- Senhor Ben: Para a primeira aula de hoje, vocês terão que... Sebastian, já que está tão interessado em falar com o Tae, você pode ser o primeiro a fazer a atividade. Venha!

Vou um pouco desconfortável, chegando ao centro do salão, onde há um círculo com um olho esculpido. Ele me pede para ficar ali e começa a explicar que eu precisava criar uma barreira de proteção para mim.

- Sebastian: Mas eu nunca fiz nada desse tipo antes, eu não sei como fazer.

- Senhor Ben: Apenas estenda suas duas mãos retas para frente e imagine um campo de força que sua mente criaria. Faça um esforço para isso.

Sigo as instruções dele e tento criar o campo de força com muito esforço. No entanto, não tenho sucesso. Mas não desisto e continuo tentando, persistindo. Até que começo a ver algo transparente à minha frente, formando uma espécie de parede. Eu consegui!

- Senhor Ben: Muito bem, Sebastian. Agora, Tae, vá até ele e ataque para destruir a barreira. Não retruque, apenas vá.

Tae fica em minha frente, olhando em meus olhos com um olhar frio. Com um movimento semelhante a um golpe de karatê com as mãos, ele lança um raio branco em minha direção, acertando-me e fazendo-me voar para trás, caindo desarmado.

𝑪𝒐𝒏𝒕𝒊𝒏𝒖𝒂...