Capítulo 4: "BAILE OU CAOS?"

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Eu estava naquela carruagem, indo em direção ao baile. Estava muito rápida, olhava pela janela e observava as árvores naquela escuridão, enquanto a carruagem se dirigia ao tão esperado Baile de Copas. Mas antes que eu percebesse, uma ventania começou a se intensificar, e a lua estava cheia. Enquanto a carruagem avançava, a ventania soprava com força, fazendo com que as árvores se curvassem e as folhas voassem pelo ar.

A luz da lua cheia iluminava o caminho, criando sombras misteriosas que dançavam ao redor da carruagem. Eu me sentia ansioso e excitado, imaginando o que me aguardava no Baile de Copas. A cada momento, a expectativa crescia dentro de mim, alimentada pela velocidade da carruagem e pela atmosfera enigmática da noite. Mal podia esperar para chegar e mergulhar na magia daquela ocasião especial.

Finalmente cheguei ao baile, um pouco atrasado. Desci da carruagem e me apressei em direção ao castelo. Ao entrar, corri em direção ao salão. Quando adentrei o salão, todos que estavam dançando pararam e começaram a me olhar fixamente.

- Guarda real: Sua Majestade, gostaria de ajuda para descer? - estende a mão em minha direção.

- Sebastian: Sua Majestade? Quero dizer, não é necessário, obrigado. - começo a descer as escadas.

Começo a ouvir sussurros das pessoas ao meu redor, provavelmente sobre mim. Imediatamente começo a procurar onde o Draven poderia estar. Caminho em direção a uma área do salão onde uma jovem está sentada. Seus cabelos são ruivos, mas ela também está usando uma máscara, assim como todos os presentes.

- Sebastian: Com licença, você sabe onde posso encontrar o Draven?

- Jovem: Boa noite! Não sei e também não tenho interesse em saber. - vira o rosto.

- Sebastian: Peço desculpas, nem perguntei seu nome. Como a senhorita se chama?

- Jovem: Me chamo Rosa, prazer. E você, qual é o seu nome?

- Sebastian: Prazer, sou Sebastian. - estendo minha mão em sua direção. Ela aperta minha mão e eu me sento ao seu lado.

- Rosa: Desculpe por ter sido rude, realmente não faço ideia de onde o Draven possa estar. Mas acredito que você possa encontrá-lo no jardim das flores.

- Sebastian: Tudo bem. Agradeço pela informação. Espero ter mais oportunidades para nos encontrarmos, Rosa. Seu nome é encantador e você é muito simpática. - me levanto.

- Rosa: De nada! Também espero encontrá-lo novamente, mas por enquanto, não tirarei minha máscara para que você não se assuste. Até breve.

Neste momento, parto em busca do jardim. Passo por vários corredores do palácio e acabo encontrando um que me leva até um jardim. Era um jardim deslumbrante, repleto de flores. A lua cheia deixava o ambiente ainda mais agradável, enquanto uma brisa suave balançava as árvores e as flores de maneira encantadora. Estranhamente, havia diversas flores roxas que emitiam um brilho.

Decido continuar procurando o Draven pelo jardim, enquanto o vento sopra cada vez mais forte. Vejo Draven sentado ao lado de uma estátua no centro do jardim, rodeado por árvores roxas brilhantes, formando uma espécie de cabana resplandecente. Me aproximo dele.

- Sebastian: Olá, Draven. O que você está fazendo neste lugar tão bonito? - chego, pegando-o de surpresa.

- Draven: Ah, Sebastian, aparecendo quando eu menos esperava. Gosto de vir aqui, ao lado da estátua de Atena.

- Sebastian: Mas isso não é contrário ao Catolicismo, Draven? Se as pessoas descobrirem sobre essa estátua, podem atacar o palácio.

- Draven: Eu sei, Sebastian, aprecio a estética da estátua, mas não significa que eu acredite nela. Deixemos esse assunto de lado. Você está diferente.

- Sebastian: Gostou da minha roupa? Nem imagina como a consegui, fiz especialmente para vir aqui.

- Draven: Notei, você está muito elegante. Sente-se ao meu lado.

Vou até Draven e me sento ao seu lado. Ele está vestido de forma magnífica, como um rei de copas.

- Sebastian: Você está realmente impressionante com essa roupa. Mal parece o selvagem que me salvou mais cedo. - começo a rir.

- Draven: Você tem um senso de humor peculiar. Deveria ter deixado aquele carrasco decepar sua cabeça. - ele ri.

- Sebastian: Minha cabeça? E se eu arrancar a sua antes? - brinco, segurando seu pescoço.

- Draven: Ei! Eu te disse para não colocar as mãos em mim!

Nesse momento, ele segura meus braços e me joga em cima de seu colo.

- Sebastian: O que você está fazendo? - digo, nervoso, olhando em seus olhos enquanto estou em cima de seu colo.

- Draven: Não sei, estou admirando a beleza desses lábios rosados.

- Sebastian: Draven, você está me deixando desconfortável.

- Draven: Está com medo? Não vou te machucar, pelo menos não de forma ruim. - ele coloca a mão em minha cintura e aperta.

Nesse momento, o som do sino da igreja do bosque começa a tocar, indicando que é meia-noite.

- Sebastian: Draven, estou começando a sentir calor, meu corpo está ficando acelerado. Por favor, pare com isso.

- Draven: Quer que eu alivie o seu calor? - ele continua apertando minha cintura.

Eu começo a ficar excitado, é a primeira vez que um homem me toca. Suas mãos são enormes, cobrindo completamente minha cintura. Sua voz grave me enfraquece. Mas antes que possamos continuar, pessoas começam a gritar.

Sinto-me desconfortável com a situação, mas antes que algo mais aconteça, pessoas começam a gritar.

- Draven: Oh não, elas estão aqui. - ele me solta e me coloca no chão.

- Sebastian: O que está acontecendo? Quem está aqui?

- Draven: Não há tempo para explicar, siga-me.

Nós começamos a correr de volta para o castelo, mas enquanto corremos, uma explosão nos atinge em cheio, nos fazendo cair no chão. Minha visão fica turva e minha perna se machuca com a explosão.

- Draven: Sebastian! Você está bem? - ele corre até mim.

- Sebastian: Minha perna está doendo muito! Me ajude, Draven.

Draven me pega no colo e corre comigo para dentro do castelo, levando-me até um quarto e me deitando na cama.

- Sebastian: O que está acontecendo, Draven? Há pessoas gritando, explosões acontecendo. Por favor, me explique.

- Draven: Você não vai entender, mas são as bruxas siamesas. Elas são responsáveis por todo o mal que assola o reino. São elas que criam todas as criaturas malignas.

- Sebastian: Mas todos pensavam que elas estavam mortas. - digo, assustado.

- Draven: Isso são apenas rumores, elas sempre estiveram aqui. Agora, fique aqui, vou proteger o palácio.

Enquanto Draven se prepara para sair do quarto, uma mulher surge na frente da porta, segurando uma faca.

- Draven: Fique para trás, ou eu vou cortá-la ao meio.

- Mulher: Você está desarmado. Vou cortar sua garganta em vingança pelas minhas irmãs e pela guerra dos lobos da qual você fez parte, seu bastardo!

𝑪𝒐𝒏𝒕𝒊𝒏𝒖𝒂...

DOMINADO POR UM VAMPIRO (GAY)Where stories live. Discover now