cap 4

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𝐄𝐫𝐫𝐨𝐬 𝐨𝐫𝐭𝐨𝐠𝐫𝐚́𝐟𝐢𝐜𝐨 𝐨𝐮 𝐪𝐮𝐞𝐢𝐦𝐚 𝐥𝐞𝐭𝐫𝐚 𝐩𝐨𝐝𝐞 𝐞𝐬𝐭𝐚𝐫 𝐝𝐢𝐬𝐩𝐨𝐧𝐢́𝐯𝐞𝐥 𝐧𝐨 𝐜𝐚𝐩𝐢́𝐭𝐮𝐥𝐨 𝐧𝐚̃𝐨 𝐫𝐞𝐯𝐢𝐬𝐚𝐝𝐨, 𝐞𝐧𝐭𝐚̃𝐨 𝐪𝐮𝐚𝐥𝐪𝐮𝐞𝐫 𝐞𝐫𝐫𝐨 𝐦𝐞 𝐚𝐯𝐢𝐬𝐞

O som do grafite batendo na mesa ecoava pela sala, enquanto Sukuna, com uma expressão distante, pressionava o botão da caneta, liberando uma quantidade extra de grafite. A ponta da caneta permanecia firme, deixando marcas indistintas na superfície da mesa. Seu gesto repetitivo. Enquanto, deixava seus bocejos escaparem, fazendo com que seus olhos se fechassem brevemente, enquanto pequenas lágrimas surgiam em suas pálpebras. Ele podia escutar o som da sala, que estava um tanto tagarela para seu gosto. A professora, à frente, arrumava seus equipamentos para começar mais uma aula, uma das disciplinas que ele mais odiava: ciências.

- Por favor, pessoal, poderiam se sentar? Nossa aula já está começando e preciso da atenção de todos - falou a professora com um sorriso gentil enquanto organizava o material no telão. Ela projetou algumas frases conhecidas, parte do conteúdo obrigatório e repetitivo sobre categorias de ligações entre a faixa etária das espécies, algo que era ensinado desde os primeiros anos escolares. Para Sukuna, aquilo era extremamente entediante, e ele olhava para o conteúdo com uma expressão de tédio evidente em seu rosto.

Desde cedo, Sukuna aprendeu o básico sobre as categorias de ômega, beta e alfa. A maneira como os conceitos eram explicados era genuína, mas repetitiva. O simples ato de ouvir as palavras "ômega, beta, alfa " já despertava nele uma vontade irresistível de dormir a aula inteira. Ele tinha sido obrigado a escutar aquilo tantas vezes que se torna irritante além da conta.

Seus olhos foram para o lado, encontrando seu irmão gêmeo sentado em sua carteira, seus materiais organizados de maneira impecável, uma cena um tanto nerd para Sukuna, que deixava seu material totalmente esparramado diante da mesa. Seu irmão estava concentrado na explicação da professora, os olhos vidrados à frente, absorvendo cada palavra do discurso.

Sukuna não entendia o desempenho de seu irmão, tentando compreender algo que já sabia tão bem. Enquanto observava os pés do rosado balançando diante da carteira, quase encostando na da frente, ele soltava um cantarolar baixinho para si mesmo. A frustração tomava conta do moreno, que soltava um som de desgosto. A maioria da sala parecia quieta, acompanhando o discurso da professora, enquanto ele se sentia desconectado.

Ele enterrava sua ponta de caneta na mesa com tanta força que ela quebrou brutalmente, arrancado um resmungo de si mesmo pela ponta perdida. A sensação de irritação só aumentava enquanto ele lutava para encontrar algum interesse naquela aula monótona e chata.

Finalmente, a professora começou a explicar sobre os betas, a categoria mais comum entre eles. Sukuna revirou os olhos, já entediado com a perspectiva de mais do mesmo. A explicação começou:

Betas: são os mais comuns entre os tipos, com menos alterações físicas em seus corpos. Eles possuem um controle mais alto sobre si mesmos e resistem menos aos seus instintos predatórios. Não são muito afetados pelos cheiros de ômegas ou alfas, mas podem sentir uma leve coceira em seus sentidos, como pequenas picadas. No entanto, infelizmente, não têm a capacidade de liberar feromônios em seus parceiros, nem de marcá-los corretamente, o que significa que sua área de mordida fica mais para cima da nuca mais nem sempre permanece fazendo com que semanalmente precise reivindicar seu parceiro. São resistentes e têm capacidade normal de viver sem qualquer ciclo de ciúmes e sem a necessidade de formar uma família tão cedo." Sukuna suspirou, cansado da mesmice das explicações, seu rosto começa a descer até ficar com suas bochechas grudadas na carteira, enquanto sua unhas raspava em sua frente. Então a professora continuava a passar seus slides normalmente caindo na categorias

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⏰ Última atualização: May 20 ⏰

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𝐈𝐧𝐝𝐢𝐯𝐢́𝐝𝐮𝐨𝐬 𝐈𝐧𝐜𝐨𝐦𝐩𝐥𝐞𝐭𝐨Onde histórias criam vida. Descubra agora