Capitulo 25

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- Eu pedi pizza se não se importar ...- disse ele abrindo uma garrafa de vinho.

- Adoro pizza! - sorri  quase babando o fato dele ainda estar de camisa social, gravata e calça preta me fez peder um pouco foco. Noah ficaria lindo até com trapos.

- Como foi com seus pais ?

- até que não foi tão ruim, nunca sei quando vai surgir algum problema novo... - Noah me passava confiança, era bom partilha essa sensação com um amigo de verdade, desde que começamos a ter uma amizade conseguia me abrir com ele. - Mas foi tranquilo.

- Fico feliz por você. - Ele sorriu. - Parece mais leve!

Ficamos algum segundo conversando sobre minha viagem, até a campainha tocar avisando que a pizza havia chegado.

- Que tal um filme? - sugeri, me sentando ao seu lado no tapete da sua sala, Noah deposita a caixa de pizza na mesinha de madeira e ligou a tevê.

- O que você quer ver?

- Um filme de terror. - Noah me olhou surpreso.

- Sério? Você gosta de filme de terror?

- Sim. Por que?

- Achei que gostasse de comédias românticas. - Ele estava certo, eu amava comédias românticas, mas no entanto depois de uma lista enorme de decepções amorosas já havia perdido a fé no amor de filme. Apareceu um filme de lobisomem na tela plana.

- Esse parece ótimo. - dobro as pernas, puxando a manta que tinha sobre uma poltrona, embora estivesse perto o suficiente dele para sentir seu cheiro, meus pensamentos estavam no acontecimento de horas antes.

O filme começa com muito sangue, semicerro os olhos a cada massacre me aproximando ainda mais dele, que parece tranquilo. Agarro o coberto quando o animal arranca a cabeça da sua vítima não me contive e pulo nos braços de Noah, escondendo o rosto no seu peito.

O'conell imediatamente desliga a tevê, acariciando minhas costas, nossos corações batem forte a imagem do sangue jorrando não saia da minha mente.

- Ei Mel, está tudo bem! É só um filme. - disse gentil. - Não é real.

- Eu sei, só não gosto de sangue. - confesso com q voz trêmula com o rosto ainda em seu peito.

- Poderíamos ter visto outra coisa, algo mais leve.

Quando ele concluiu a frase me toquei o quanto estava sendo boba, Não deveria ter erguido o olhar pra ele antes de sair dos seus braços, mas entrei medo que ia diminuindo e a excitação aumentando. Infelizmente, sua boca tão perto que dava para sentir o vinho de seus lábios, impedindo-me de raciocinar.

As mãos dele, apertaram levemente meus braços. Não conseguia desviar os olhos dos dele, que estavam mas escuros a cada segundo. Seria justo usá-lo assim ? Não que eu não sentisse atração por ele, só que e o Joaquim ?

- Ele está entre as pernas de uma ruiva! - as palavras de Cami ecoaram meu cérebro. Miller havia seguido em frente. Fazia quatro anos que não sentia essa sensação de querer alguém. Poderia estar perdendo a oportunidade de ser feliz novamente.

Sem pensar, inclinei a cabeça e beijei os lábios bacios de Noah O'conell me rendendo ao desejo. Ele fez o mesmo, beijando-me de forma que meu corpo formigasse, com paixão e desejo nossas línguas travaram uma batalha selvagem, inclinando-se para que meu corpo arqueasse ele beijou a extensão da boca até o queixo e a parte de baixo do maxilar,estremeci enquanto ele corria a língua pelo meu pescoço, até chegar à clavícula.

Seus dedos ágeis foram abrindo os botões da minha camisa, tirando deixando-me apenas com sutiã de seda branca. Seus olhos percorreram meu corpo, como se estivesse maravilhado com a vista.

- Noah... - seu nome soou como um gemido. Aquilo era muito mais do que havia planejado para essa noite. Mas droga, não era errado. Não chegava nem perto de ser.

Noah estendeu a mão para abrir o sutiã, finalmente me deixando com os seios nus para sua mão, sua boca... ainda com a boca entre aberta e uma das mão nas minhas costa ele tocou delicadamente primeiro um depois o outro. Céus, não lembra quando foi a última vez que havia sido tocada dessa maneira.
Mesmo sabendo o que aconteceria a seguir, apesar de não ser virgem a muito tempo. Ainda sim senti insegura.
- Não posso acreditar que você seja real. - As palavras sussurradas fizeram meu coração bater ainda mais forte. Sabia da minha beleza, minhas curvas. Mas, com Noah tocando com administração.

Todos esses anos em New York, lambendo as feridas e garantindo que ninguém se aproximasse, sem me conectar a ninguém. Mesmo lembrando as razões pelas quais deveria ir embora. Me entreguei e permiti me acalmar em seus braços depois do clímax.

Noah era um homem maravilhoso, reconhecia isso. Apesar disso, apesar de conhecê-lo há dois anos e apesar de estarmos nus e de ter sido uma das melhores noites que havia vivido, sabia que nunca passaria disso. De sexo. Sabia o que deveria fazer. Precisava ir embora, entregar meu TCC e se afastar dele.

Precisava lembra o que aconteceu quando me permiti se apaixonar amando outro. No final das contas perdi os dois.

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⏰ Last updated: Jun 10 ⏰

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