𝒞𝖺𝗉𝗂́𝗍𝗎𝗅𝗈 𝟢𝟦

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Após ver um lado atencioso e bondoso no meu chefe, pensei que poderíamos estabelecer uma relação confortável

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Após ver um lado atencioso e bondoso no meu chefe, pensei que poderíamos estabelecer uma relação confortável.

── Bom dia, senhor Taehyung! ── falei, gentilmente ao ver meu chefe.

── Bom dia. ── ele respondeu seco.

── Já levei o Yoongi para a aula, ele estava muito animado. ── falei contente, com um largo sorriso.

── Que bom. ── novamente, meu chefe respondeu sem ao menos olhar em meu rosto.

Me senti um pouco idiota, e decidi ir até a cozinha.

── Por quê ele é assim, em? ── questionei baixo, sozinha.

── Ele é assim desde o ocorrido. Antigamente, ele era mais alegre. ── Mary, uma senhora que faz a limpeza, diz, aparecendo na cozinha.

── Antigamente?── perguntei, curiosa.

── Sim, quando ainda era casado. ── Mary fala, me deixando um pouco surpresa.

Mas por quê a surpresa? Ele tem um filho! Mas nunca ouvi Yoongi citar a mãe, fiquei me perguntando diversos motivos pelos quais isso acontecia.

── Nossa, estou surpresa. ── falei, pensativa.

── É, ele nunca mais sorriu. Acredito que ele tenha superado, mas ficado machucado. ── Mary completa.

── Machucado? ── questionei, encarando a mulher.

── Você não sabe, não é? ── Mary questiona se aproximando, eu concordo com a cabeça.

── A ex-esposa o traiu. ── Mary sussurra.

Fiquei mais surpresa, expressando com meu rosto. Mary se distanciou e começou a lavar a louça, sem falar mais nada sobre o assunto.
Meu chefe era frio, falava seco, mas no fundo, ele poderia ser alguém legal.
"Como alguém poderia trair?" Me questionei.
Também pensei em Yoongi. Tão inocente e pequeno, e já não tinha a mãe presente.

Na hora do almoço, recebi uma mensagem do proprietário de um apartamento o qual eu havia me interessado muito. Peguei minha bolsa e pedi um Uber. Estava contente, esperançosa de que iria dar tudo certo e, logo teria uma casa.
Após chegar em frente ao prédio, avistei uma padaria ao lado. Olhei para a tela do celular e ainda faltavam quinze minutos para me encontrar com o proprietário. Então, decidi comprar algo doce na padaria.
Assim que desci do carro, senti meu coração acelerar, mas não entendi o porquê.
De repente, meu corpo gelou e meu coração começou a acelerar demasiadamente.

── É melhor ficar quietinha. ── uma voz masculina ecoou por meu ouvido. Senti algo pressionando minhas costas. Deduzi ser uma arma.

Então me dei conta que fui assaltada. Os infelizes levaram minha bolsa com meu celular, minha carteira, meu dinheiro.
Senti meu corpo tremer por completo, abaixei o rosto e comecei a chorar. Não pensava no fato de estar chorando em meio a calçada, estava desolada.

𝒜 ℬ𝖺𝖻𝖺́ 𝒟𝗈 ℳ𝖾𝗎 ℱ𝗂𝗅𝗁𝗈Onde histórias criam vida. Descubra agora