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Não consegui escrever tudo que queria porque ia ficar longo.🥲

Mas hj tem 😼

[...]

Por um momento, esqueci completamente da minha roupa e só levantei, abrindo a porta com ódio.

— Richard? — meus olhos se arregalaram —

Beleza. Meu reconhecimento fácil não pega, mas um estranho tem livre arbítrio pra entrar a hora que quer aqui.

— É uma hora ruim? — olhou pra mim e eu neguei, dando passagem para ele entrar —

Ele estava de chinelo, aquelas bermudas que são uma tentação e uma camiseta branca.

— Fica à vontade. Quer beber alguma coisa?
— Eu estava apavorada e acho que ele notou porque riu —

Uma risada que me fez estremecer.

Ah, droga, minha bunda.

— Na verdade... — ele umedeceu os lábios, aquela postura dele me olhando de cima sem baixar a cabeça, Deus me leva —

— O que você queria falar? — ele sorriu de lado, acabando com o resto de dignidade que me restava —

— Ana Júlia — eles sorriu, fechou os olhos, abriu novamente e olhou nos meus olhos — é melhor se vestir se quiser ter uma conversa digna.

A voz. O olhar. Richard Ríos tá na sala da minha casa, pouco iluminada, com a chuva e a música que deixam o clima ainda mais propício para coisas que acabei de imaginar.

Ops, incorporei uma piranhona esquecendo totalmente minha raiva dele e a grande chance dele ser casado.

— Acho que deu de conversas dignas — ele sorriu, um sorriso que eu não vi antes —

Esse filho da puta entendeu o recado e talvez esteja na intenção, assim como eu.

— Onde você quer chegar? — ajeitou a postura ainda me olhando com a cara de pilantra —

— Não se faça de sonso, eu não gosto disso.
— Ele riu e me encarou —

— Você sabe onde tá entrando? — se aproximou, tipo, muito — Hm?

Maldito.

— Eu adoraria descobrir melhor — sorri, me aproximando ainda mais sabendo onde eu ia encostar, e coloquei meus braços em volta do pescoço dele —

— Você tá mexendo com o que não deveria mexer. — eu comecei a passar as unhas de leve nas costas dele e ele fechou os olhos respirando fundo — Você vai ter que aguentar.

Porra. Tô jorrando já.

— O que? — fiz a louca e ele ergueu meu queixo fazendo eu olhar nos olhos dele —

— Eu te fodendo com força até você pedir arrego. — fiquei mole —

Não tem pra onde correr e eu também não quero.

— Então faz isso —

— Pede — eu soltei uma risada nervosa —

Senhor, perdão, mas isso é uma tentação.

— Richard... — sorri — me fode.

Recebi uma risada como resposta e em seguida ele me beijou. Um beijo daqueles proibidos para certos horários. Do caralho.

Richard incorporou um capeta. Mesmo sendo mais rápido e de certa forma bruto, ele ainda conseguia fazer ser gostoso e aumentava ainda mais minha vontade.

Inolvidável | 𝐑𝐢𝐜𝐡𝐚𝐫𝐝 𝐑𝐢os Onde histórias criam vida. Descubra agora