Após o falecimento de seu padrasto, Sofia e sua mãe não vê outra alternativa a não ser se mudar para outro estado.
Sofia Rivera, uma jovem de 18 anos entra em uma faculdade para cursar economia afim de sua independência financeira. Ela só não espera...
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Texas, Estados Unidos 18 de abril, 2023.
sinto a claridade bater em meus olhos me despertando do meu sono e então acordo após uma longa noite conversando com Raul. não fizemos nada além de uma boa conversa.
ele está com receio de minha mãe por conta do ocorrido de ontem mas deixei claro para ele que independente da decisão da minha mãe eu vou ficar com ele.
é muito doloroso estar dividida entre duas pessoas tão importante na minha vida mas eu preciso criar força e lutar para que eu me liberte da super proteção da minha mãe e que eu possa tomar as minhas atitudes sozinha.
tudo bem que ela apenas quer me proteger para o meu bem. mas é muito chato ver a minha mãe me tratar como se eu fosse um bebê inocente, ela já me ensinou sobre oque é certo e oque é errado, eu não preciso de sermão todos os dias.
mamãe acha que eu não sou madura suficiente e que não sei me cuidar, mas eu sei sim e vou mostrar isso à ela.
de repente sinto uma forte cólica ao pé da barriga e algo estranho nas minhas partes íntimas.
levanto o edredom olhando para baixo e sinto meu coração disparar completamente surpresa com oque vejo.
minha roupa de baixo e o lençol estão completamente sujos de sangue. eu menstruei no colchão do Raul, eu não acredito nisso.
me sento na cama em um sobressalto enquanto ele ainda está dormindo. droga, não acredito que isso aconteceu.
eu sujei toda a cama do Raul com menstruação, eu não esperava que ela fosse descer mais cedo e quando Raul ver isso com certeza ele vai surtar!
aí meu Deus, aí meu Deus. como eu vou limpar tudo isso? como ela desceu dessa forma? mas que inferno!
Raul solta um murmúrio e está começando a acordar, droga! oque eu faço?
levanto da cama desesperada e tento puxar o lençol sem que ele acorde mas fracasso ao vê-lo abrir os olhos.
— Sofia? — ele pergunta sonolento.
droga!
não não não, porque desceu justo dessa forma?!
sinto meu coração acelerar enquanto tento dizer alguma coisa mas não consigo.
olho desesperadamente para a cama e Raul vira sua cabeça olhando para a mesna direção. ele abre a boca surpreso mas não diz nada
— mas oque...
— me desculpa — digo trêmula — e-eu não sabia que...
— você menstruou? — ele se levanta olhando para as minhas pernas
— s-sim — digo trêmula — eu não sabia que seria essa noite, eu... — sinto a menstruação descer e de repente corro até seu banheiro.
enrrolo um grande papel em minha mão e tento me limpar para não sujar o chão e sinto uma cólica aguda ao pé da minha barriga.
