Após o falecimento de seu padrasto, Sofia e sua mãe não vê outra alternativa a não ser se mudar para outro estado.
Sofia Rivera, uma jovem de 18 anos entra em uma faculdade para cursar economia afim de sua independência financeira. Ela só não espera...
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Texas, Estados Unidos 20 de abril, 2023.
tentava ao máximo não ter pensamentos negativos mas eles sempre vinham à tona.
eu estava nervosa, roía minhas unhas e cutículas que nem percebia, já estava cansada de tanto assistir na televisão e perambulava pela casa toda procurando alguma distração porque os vídeos no celular já não me distraíam mais.
o dia já estava se pondo e Raul ainda não retornou.
acaricio Thor que se mantém na varanda deitado afim de me distrair mas nada resolvia.
mandei várias mensagens e ele não respondeu nenhuma, ele disse que ia ser rápido.
será que aconteceu alguma coisa? e se seu pai, digo, o Christian fez algo contra ele? droga, novamente os pensamentos negativos me atacavam.
me levantei do sofá pela milésima vez e caminhei em direção ao banheiro passando pelo nosso quarto quando algo me chama atenção.
seu notebook estava na cama.
a ansiedade me fez entrar rapidamente no quarto e colocar o notebook em meu colo para tentar acessá-lo.
o notebook não tem senha e foi desbloqueado, mas aquela maldita nota me deixava curiosa e queria acessá-la a todo custo.
nenhuma das outras notas ou aplicativo tem senha, apenas a instigante nota chamada "SR" que me deixava intrigada.
tentei, tentei, e tentei denovo todas as senhas que me vieram a cabeça mas nenhuma era ela.
ouço um barulho da porta se abrir e rapidamente pulo da cama em direção a sala onde encontrei o meu homem.
Raul estava neutro sem nenhuma expressão aflita, ele me olhou e chegou até mim.
— eu estou bem, meu amor — disse despreocupado.
meu coração se acalma mas vê-lo tão calmo me faz sentir raiva.
— que droga! — exclamei — você disse que seria rápido, eu fiquei nervosa pensando que tinha acontecido algo horrível com você. te mandei várias mensagens e você não me respondeu — andei de um lado para o outro.
— ei! — ele chama a minha atenção — eu lhe disse que seria o mais rápido possível e foi esse o tempo que levou, e eu acabei esquecendo meu celular — aponta para o celular em cima do balcão.
me viro e encontro o aparelho.
— eu pensei... — digo ansiosa — que estivesse acontecido alguma coisa com você — suspiro.
Raul ergue suas mãos para o meu rosto e dá um beijo na minha testa.
— eu já disse que estou bem amor — me abraça — apenas estava cuidando da empresa, está tudo bem — acaricia meu cabelo.