Capítulo 19

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— Doutora?
Trisha não teve que olhar para saber que era Slade quem esfregava seu braço. Ela abriu os olhos e sorriu.
— Oi. Tirou um bom cochilo?
Ela não pôde resistir e estendeu a mão para tocar o seu rosto. O cara a amolecia de todas as formas só de olhá-lo e apreciar seu apelo puramente masculino. Devolveu o sorriso.
— Teria sido melhor se você estivesse comigo e nós estivéssemos nus.
O sorriso de Slade ficou travesso.
— Eu não precisava ouvir isso — urrou Valiant.
— Merda — suspirou Trisha. — Não estamos sozinhos, estamos?
— Não — declarou Brass.
Trisha tirou a mão do rosto de Slade.
— Vou me sentar se me der espaço.
Slade se afastou, ficou de pé e estendeu a mão para ajudá-la a levantar.
— Já está escuro.
Ela olhou em volta da sala de estar, lembrando que estava na casa de Valiant. O proprietário estava sentado em uma cadeira não muito longe dela e Brass estava à vontade em uma espreguiçadeira no canto com suas pernas compridas esticadas. Slade a levantou.
— Obrigada pela hospitalidade e por ajudar a me salvar. — Dirigiu-se a Valiant.
— Eu diria quando precisar, mas ainda tenho muito que fazer até minha casa ficar habitável. —Ele realmente lhe sorriu. — Foi legal matar humanos.
Ela só conseguiu piscar.
— Fico feliz? — O que posso dizer àquela declaração? Não tinha certeza. Esperou que tivesse dado uma resposta adequada e percebeu que tinha quando Valiant pareceu divertido. Virou a cabeça e olhou para o rosto de Slade. — Estou pronta para ir.
Ele insistiu em carregá-la nos braços já que não tinha sapatos e Brass os seguiu até um utilitário estacionado do lado de fora. Brass abriu a porta de trás para Slade colocar Trisha no assento. Os dois foram na frente.
— Vai precisar ficar abaixada quando chegarmos perto das áreas principais — ordenou Slade baixinho. — Eu vou estacionar na garagem quando chegarmos à minha casa. Não pode ficar de nenhuma janela nem ir para fora assim que chegarmos. Ninguém pode te ver.
— Mas...
— Sem mas — rugiu Brass. — É para ficar escondida. Você nos confiou com a sua vida e ambos concordamos que seria o mais seguro. Ninguém pode saber onde você está.
— Ok — concedeu, abalada demais para argumentar. — Receberam alguma notícia de Harley?
— A condição dele é crítica, mas ele é durão e sobreviveu à cirurgia — informou-lhe Slade baixinho. — Moon tem certeza que ele aguenta. Você o salvou, Doutora.
— Bom trabalho, Trisha. Eu tinha certeza que ele já era. — Brass lhe deu um olhar agradecido. — Eu ficaria arrasado se perdesse o meu amigo. Ele é um irmão para mim em meu coração.
Trisha se inclinou no banco e relaxou, emocionada que seu amigo sobreviveria.
— Ele é durão e todos sabemos como vocês todos são durões. — Seu estômago escolheu aquele momento para roncar. Ela riu. — Estou morrendo de fome.
— Vamos alimentá-la quando chegarmos à casa de Slade.
Brass se virou no banco para continuar olhando para ela.
— Não vamos poder trazer suas roupas imediatamente. A cabana se perdeu completamente e me informaram que removeram suas coisas, mas ou estão destruídas ou sujas. Temo que terá que usar as roupas de Slade até arrumarmos outras ou lavarmos as suas.
— A perda é certa — suspirou Slade. — Tiger mandou um homem para retirar a caminhonete da sala e uma enorme porção do telhado desabou totalmente. A estrutura inteira está instável. Aqueles idiotas entrando com uma caminhonete daquele tamanho na cabana só me causaram mais pesadelos de construção. Vamos ter que demolir a estrutura e construir uma nova.
— Tem outro lugar onde vou ficar escondida ou vou ficar na sua casa por um tempo, Slade? — Trisha esperava que ele a mantivesse por perto.
— Você vai viver comigo. A casa é longe o suficiente da área do hotel e dos novos prédios sendo construídos que não há razão para ninguém aparecer por lá. Só não queremos você espiando pelas janelas nem saindo da casa, caso alguém dê uma de curioso. À noite podemos leva-la para caminhar para que não fique se sentindo confinada. Lembramos como é ansiar para sair. Brass vai ficar com você quando estiver trabalhando e Moon deve voltar nos próximos dias. Justice mandará um substituto para ficar no lugar dele no hospital. Não queríamos trazer um novo guarda para você já que quanto menos pessoas souberem da sua gravidez, melhor.
— Mas todos os meus guardas serão Novas Espécies, certo? Então isso é totalmente seguro. Eles não vazariam informação sobre o bebê.
— Verdade — concordou Brass. — Mas Justice está sendo cauteloso. Você é importante para nós, Trisha. Você é a primeira fêmea que concebeu com um de nós.
Ela franziu o cenho, não gostando do termo.
— Você me faz parecer uma égua.
Brass se virou para encarar a estrada. Resmungou alguma coisa que fez Slade rir.
— O que foi? Isso não é justo. Vocês sabem que eu não consegui ouvir! Qual é, rapazes, sejam bonzinhos comigo.
Slade limpou a garganta.
— Ele disse que com o tamanho dos nossos paus até que essa não é uma analogia ruim.
Brass riu. Trisha rolou os olhos e sacudiu a cabeça.
— Algumas pessoas são muito cheias de si.
Slade a olhou e seus dentes brilharam quando sorriu.
— Quer um lembrete quando chegarmos em casa? Talvez esteja esquecendo o meu tamanho e precise de um lembrete visual.
— Eu vi cavalos quando trabalhei em um hospital veterinário. Você não chegaria perto de mim se de fato se parecesse com um da cintura para baixo. — Ela fez uma pausa. — Mas você é maior do que qualquer um com quem já estive. Isso amansa o seu orgulho masculino?
Slade rosnou. Brass riu. Trisha sorriu do banco de trás até ser ordenada a se abaixar. Estava escuro lá fora, não via motivo para se esconder, mas não queria homens rosnando para ela, algo que os Novas Espécies pareciam adorar fazer quando estavam irritados ou emocionais. Slade entrou em sua garagem e ela ouviu o portão automático se fechar. Ele foi o primeiro a abrir a porta do passageiro.
— Vai dormir aí mesmo ou vai entrar na casa?
Ela o empurrou e sentou. Trisha olhou em volta da garagem. Era uma garagem dupla e havia um Jipe estacionado do lado do utilitário. Foi apertado para sair pela porta até Slade fechá-la e conduzir Trisha até a casa.
— Oh. Meu. Deus. — ofegou Trisha.
Slade virou para encará-la.
— O que foi?
Ela olhava a cozinha de boca aberta.
— Você é um porco!
Trisha fez cara feia para as pilhas de pratos sujos dos dois lados da pia. O fogão…
Forçou os olhos para longe dele, supondo que precisaria ser lavado com um jato de água. O chão… seus pés estavam descalços e ela conseguia sentir a sujeira. Seu olhar voou para o de Slade, percebendo que ele simplesmente a observava calado, franzindo o cenho.
— Você é mesmo um porco — grunhiu Brass baixo. — Já ouviu falar em sabão e água, cara?
— Eu venho trabalhando dezesseis horas por dia e dormindo seis desde as três semanas que estou aqui. Dê-me um desconto. — A irritação brilhou no rosto de Slade. — Não tem ninguém para chamar para limpar a minha casa. Não tenho dias de folga para limpar eu mesmo.
— Uau. Você fez isso tudo em só três semanas? — Trisha sacudiu a cabeça. — Mal posso esperar para ver o resto da casa.
Esperava que o seu sarcasmo não fosse muito óbvio.
— Pode dormir na floresta — provocou Slade. — Pelo menos não tem uma caminhonete estacionada na minha sala. Vocês só passaram o que na cabana? Vinte e quatro horas? Tem que ser demolida porque não tem mais salvação. Ao menos a minha casa só precisa de uma limpeza.
— Não me ferra. — Trisha mostrou a língua para ele.
Ele sorriu de repente e varreu seu corpo com o olhar.
— Eu adoraria, Doutora.
Ele lhe mostrou os dentes afiados.
Brass riu quando Trisha recuou.
— Mantenha esses bebês aí longe de mim. — Ela sacudiu a cabeça. — Não foi um pedido, na verdade.
— Não sei como dorme com humanas — riu Brass. — Frágeis demais. Uma das nossas mulheres adoraria ser mordida.
Slade assentiu, mas manteve o sorriso.
— Eu sei, mas ela é linda. O que posso fazer? Ela me queria muito.
— Acentue a palavra queria. — Trisha o fulminou com o olhar e passou por ele até a sala.
— Uh-oh — riu Brass. — Alguém vai passar a noite na casa do cachorro.
— Eu não tenho uma. — Riu Slade.
A sala de jantar obviamente não era um ambiente que Slade já tinha usado já que estava basicamente limpa, exceto pelo problema da poeira. A sala de estar era outra história. A mesinha de café podia ser bonita se conseguisse ver sua superfície, mas pratos sujos, latas vazias de cerveja e refrigerante e um cinzeiro cheio até a boca se empilhavam em cima dela. Ela franziu o cenho, estudando Slade.
— Você fuma?
Ele deu de ombros.
— Às vezes sim quando bebo algumas cervejas. Tentei tirar o gosto ruim deles. Para confraternizar com os humanos homens precisamos beber cerveja juntos e fumar também depois do trabalho.
— Bem, por favor, não fume enquanto estiver aqui. O cheiro do cigarro vai me fazer vomitar.
— Não fumarei dentro da casa.
— Garoto esperto. Faz muito mal a você.
Ela olhou para a sala antes de seguir adiante. O andar de baixo tinha um banheiro completo, uma sala de recreação familiar que não era usado e um escritório que era. Ela abriu a boca, mas fechou antes de notar que todas as superfícies estavam cobertas de papéis e restos de bebidas. Impressionava-a que o homem tivesse tanta louça de cozinha. Dirigiu-se para a escada quando a tour pelo piso inferior terminou.
— Vamos olhar todos os quartos? — Slade seguia atrás dela.
— Sim. Eu quero saber onde estou vivendo e com o que estou lidando. Já estou sentindo falta dos anos setenta.
Brass riu.
— O que isso quer dizer? — Slade olhou para os dois.
— Eu explico depois. — Bufou Brass.
Havia dois banheiros e três quartos no segundo piso. Um dos banheiros ficava no corredor. O segundo ficava na suíte. Era um quarto enorme com duas camas. Ela franziu o cenho quando viu o colchão pequeno e se virou para olhar para Slade, mas não disse nada. Checou os outros dois quartos em seguida. Um não tinha mais do que duas camas de solteiro iguais e uma cômoda.
Vários pesos e uma esteira ocupavam o último quarto. Ela fechou a porta e encontrou o olhar de Slade.
— Então, aonde vai dormir? Brass fica com o quarto extra e você só tem uma bicama. Eu não vou dormir no chão. Acho que você poderia dormir no sofá ou no banco em que levanta pesos. — Colocou as mãos nos quadris.
Slade piscou algumas vezes, uma expressão de confusão em suas feições. Brass riu e Slade o olhou com raiva antes de franzir o cenho para Trisha.
— Eu vou dormir no meu quarto, na minha cama e você vai dormir comigo. Eu sei que é pequena, mas nós vamos caber. Confie em mim.
Seu olhar varreu o corpo dele. Hesitou.
— Não vou dormir embaixo. O único jeito de dividirmos aquela cama é dormindo um em cima do outro. Você vai me esmagar.
Slade se moveu de repente.
— Deixe eu lhe mostrar como vai ser. Boa noite, Brass. Fique à vontade. Tem muita comida na geladeira.
— Ei — protestou Trisha quando Slade a agarrou. Ele ignorou a sua objeção quando a colocou nos braços. — E o jantar? Estou com fome.
Slade rugiu.
— Também estou com fome. — Ele entrou na sua suíte e chutou a porta para fechá-la atrás deles. Foi até a cama estreita e gentilmente deitou Trisha em cima dela.
Trisha viu quando Slade se abaixou, fitando-a. Amava a paixão que reluzia em seus olhos. Ele realmente parecia com fome, mas não de comida. Ele a queria. Ele jogou os sapatos e as meias de lado antes de passar a camiseta pela cabeça. O olhar de Trisha absorveu devagar a figura que ele fazia, apreciando seus braços musculosos e o peito largo.
Slade rugiu para ela de novo e puxou a frente da calça para abri-la.
— Podia tirar a roupa.
— Podia, mas perderia o espetáculo.
As mãos dele pararam por um instante, mas depois ele puxou a calça e chutou-a para fora do corpo. Ficou de pé usando sua cueca preta até tirar a última peça que cobria seu corpo. Trisha o observou descer o tecido e mordeu o lábio.
O pênis de Slade estava grosso, inchado de sangue em um tamanho impressionante que a maioria dos homens invejaria, e sua necessidade por ela era inconfundível.
Ele pegou no short de Trisha. Ela ouviu o tecido rasgar em sua pressa de puxá-lo pelo seu quadril e pernas. Ele o jogou por cima do ombro e simplesmente rasgou sua camiseta. Ela já tinha sido destruída quando tinha cortado pedaços para fazer faixas para os ferimentos de Harley. Não estava usando sutiã e isso fez um sorriso brotar nos traços duros de Slade.
— Sem roupa de baixo, Doutora? Estou chocado, mas muito excitado.
— Estava tomando banho quando aqueles homens chegaram. Brass me tirou do chuveiro e jogou essas peças para mim. Minha calcinha e sutiã não estavam na pilha que ele empurrou para os meus braços.
O sorriso de Slade morreu.
— Ele viu você nua? — Ele rosnou quando a sua raiva pareceu escurecer seus olhos.
— Ele estava salvando a minha vida. Tenho certeza que ele nem percebeu.
— Confie em mim quando eu digo que ele percebeu. — Slade agarrou seus tornozelos e a puxou pela cama até seu traseiro parar na extremidade. — Qualquer um notaria qualquer pedacinho de pele exposto de você.
— Obrigada. — Ela sorriu e tentou se sentar, querendo beijá-lo.
Ele usou a mão, colocou-a entre seus seios, e a empurrou de volta.
A mão deslizou por sua barriga, pelo quadril, e então as duas agarram suas coxas para puxa-las para cima. Ele as abriu amplamente para visualizar sua vagina. Ajoelhou-se no chão para ver melhor, lambeu os lábios e urrou baixinho. Trisha olhou para baixo para ver o pênis de Slade parado a centímetros de sua vagina.
— Não vai nem me beijar antes de entrar em mim?
— Sim, doçura. Vou beijá-la antes de te foder. — Ele abriu mais suas pernas e seu olhar excitado estudou o seu corpo estirado à frente dele. Trisha tentou não ficar envergonhada com o interesse intenso dele em cada pedacinho dela, especialmente quando ele se demorou fitando sua vagina exposta. Ele se sentou nos calcanhares e agarrou a parte interna de suas coxas para mantê-las abertas. Suas mãos mudaram de posição de um jeito que Trisha percebeu o que ele planejava fazer. A respiração era quente em sua coxa antes da língua provocar seu clitóris com lambidas fortes antes da boca se fechar no feixe de nervos, sugando com firmeza. Ela se despedaçou.
— Oh Deus — gemeu.
Ele retirou a boca de sua carne sensível.
— Eu disse que ia te beijar.
— Eu achei que miraria na minha boca.
Ele inclinou a cabeça, considerando-a.
— Quer que eu pare? Tenho que admitir que não quero. Eu andei morrendo de vontade de provar cada pedaço de você. Não me negue, doçura.
— Quer morrer? Isso é o que vai acontecer se você parar. Por favor, continue.
Ele riu um segundo antes de sua boca e língua retornarem. Trisha gemeu mais alto quando seus dedos se enterraram na colcha da cama só para ter algo no qual se segurar enquanto arqueava as costas. Achou que podia aguentar as sensações incrivelmente boas que ele criava pelo seu corpo com a boca. Isso foi até a língua dele começar a chicotear seu clitóris rapidamente e ele começar a urrar de uma forma que o fazia vibrar. Trisha ficou tensa, não tinha mais nem certeza se ainda estava respirando e gozou... gritando.
Slade levantou a cabeça rapidamente, agarrou o seu quadril e a puxou em sua direção. O pênis grosso pressionou em sua vagina e ele entrou nela devagar enquanto ela ainda estremecia com o orgasmo que ele tinha causado com a língua. Gemeu quando ele empurrou seu membro largo mais fundo, apreciando a sensação de ter o seu corpo estirado de um jeito delicioso que a deixava sentindo-se completa e tomada pelo homem que amava. Seu pênis enorme era incrivelmente gostoso em seu corpo ainda em clímax.
Slade investiu em Trisha fundo e com força, deixando-a a beira do paraíso outra vez em minutos e fazendo com que gritasse seu nome. Slade grunhiu roucamente, arremetendo-se nela mais rápido e jogando a cabeça para trás. Ela o viu expor seus dentes afiados quando começou a gozar dentro dela, inchando até um ponto de quase provocar dor, e ele gritou. Seu corpo estremeceu contra o dela enquanto derramava seu gozo quente em seu interior.
Trisha sorriu quando ele abriu os braços para Slade e ele desmoronou em cima dela.
Os dois ofegavam enquanto Trisha enroscava as pernas por trás das coxas dele e corria os dedos pelo seu cabelo sedoso onde a cabeça descansava entre seus seios. A respiração pesada fazia um pouco de cócegas na sua pele, mas ela amava abraçá-lo demais para reclamar ou pedir que ele virasse a cabeça e assim a sensação cessasse.
— Eu disse que uma cama só ia funcionar — ele riu.
— Com certeza está ótima para mim nesta posição, mas não tenho certeza de como vai dormir de joelhos desse jeito.
Slade virou a cabeça um pouco e se moveu. Ele passou a língua ao lado do seu seio, fazendo com que Trisha se arrepiasse. Seus seios responderam instantaneamente, os bicos ficando rijos.
Slade abriu a boca, cobriu o mamilo e permitiu que seus dentes afiados o raspassem. Trisha arqueou contra ele. A sensação erótica tinha engatado mais uma vez sua paixão. Ele soltou o mamilo e levantou a cabeça para lhe sorrir.
— Quer fazer de novo, Trisha?
— Quero, mas preciso comer. Que tal se comermos e viermos correndo para cá depois?
Slade riu.
— Deixe eu te preparar um banho. Você fica na banheira de molho enquanto eu faço alguma coisa para o jantar.
— Espere um pouco. Eu vi aquela cozinha. Talvez devêssemos pedir comida.
Slade se ergueu. Ele inclinou um pouco o quadril e isso levantou o traseiro de Trisha da cama. Sua mão deu um tapa bem ali com força suficiente para assustá-la, mas não foi doloroso.
— Não quero envenená-la e não temos delivery por perto da Reserva. Também não podemos confiar que nos façam a comida já que não temos certeza se nos são amigáveis. Eu tenho planos que envolvem você muito viva e saudável. — Sorriu. — Acho que posso sair sem te machucar agora que o inchaço diminuiu um pouco. Vamos, Doutora. Banheira e comida, nessa ordem.
Ela prendeu as pernas em volta do seu quadril quando ele tentou retirar o pênis de seu corpo. Olhou-o com raiva.
— Lembra-se da regra? Você está dentro de mim, então me chamar de Doutora não é aceitável. Qual é o meu nome, pirulito?
Ele sacudiu a cabeça, mas sorriu de modo tímido.
— Desculpe, Trisha.
— Pirulito? — Gritou Brass do corredor. Eles ouviram risadas.
As bochechas de Trisha ficaram quentes.
— Ele ouviu tudo o que dissemos e fizemos, não ouviu?
Slade deu de ombros.
— É a nossa audição, Trisha. — Ele acentuou seu nome. — Não é nossa culpa, embora ele devesse ter apenas sorrido sem fazer aquele comentário.
— Foi mal — gritou Brass do outro quarto. — Pirulito.
Slade grunhiu enquanto retirava o pênis de dentro de Trisha completamente e com gentileza. Ele se levantou e a ajudou a fazer o mesmo.
— Eu vou ter que matá-lo se ele continuar me chamando assim.

Slade - novas espécies 2 - Laurann DohnerOnde histórias criam vida. Descubra agora