Aquiescência

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Capítulo catorze
Aquiescência

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ㅤㅤEra o início de março, o tempo havia ficado mais seco, com o clima severo diminuindo lentamente. Sinalizando que o inverno estava perto de seu fim para dar lugar a primavera, ainda que, houvessem ventos fortes e cortantes causando resfriados e um ressecamentos nas mãos de todos os alunos e professores que saiam para os jardins do castelo.

As corujas eram as que mais sofriam já que os ventos às tiravam de suas rotas, causando atrasos nos correios. No momento do café da manhã de uma sexta-feira, Harry recebera uma coruja marrom com uma carta de seu padrinho, Sirius Black.

A carta, com uma mensagem tão curta quanto a anterior, trouxe um sorriso que preencheu o rosto do garoto.

"Esteja nos degraus no fim da estrada para Hogsmeade (depois da Dervixes & Bangues) às duas horas da tarde de sábado. Traga o máximo de comida que puder."

Harry leu com um crescente alarde. Sua atenção só mudou quando um corpo alto inclinou-se para perto dele e olhou para a carta em suas mãos.

─ Ele não voltou a Hogsmeade? ─ perguntou Ron.

─ É o que parece não é? ─ respondeu Hermione se inclinado do outro lado de Harry.

─ Não dar para acreditar... e se ele for pego? ─ questionou Harry, agora visivelmente preocupado.

Para ser sincero, ele realmente estava feliz e ansioso para rever seu padrinho, mas a preocupação que Sirius fosse encurralado por Dementadores e fosse levado de volta a prisão de Azkaban também o deixava bastante inseguro. Ele suspirou e dobrou a carta colocando-a dentro de sua vestimenta.

Já pela parte da tarde, os alunos seguiram para a última aula, dois tempos de poções com Snape.

Enquanto o trio desciam para as masmorras. Harry sentia-se animado ao pensar no seu reencontro com Sirius. Ele sentia que havia muitas coisas das quais os dois tinham que conversar e até mesmo para o garoto desabafar. Mas seu ânimo só durou até o momento que seus olhos capturaram Malfoy ao lado de Grabbe e Goyle.

Os três estavam parados na frente da porta da sala de aula, com um grupinho de garotas que sempre andavam com Pansy Parkinson, que era a líder delas.

Seu coração errou as batidas.

Harry mal via Malfoy desde o beijo que ocorreu na biblioteca. Na verdade, durante aquela semana parecia que Draco tinha voltado a evitar-lo novamente. Sempre que o loiro o via seu semblante mudava para uma preocupação e ele logo mudava de direção. Malfoy era muito bom em mudar de humor o tempo todo. Potter nunca sabia o que se passava naquela mente sonserina. Por outro lado, também achava bom, não queria vê-lo, constrangido pela idéia de que ter falar sobre aquele ocorrido.

Enquanto o trio se aproximava da sala, seus olhos notaram como a expressão de Malfoy era dura. Era um tipo de raiva fria e empedernida. Além disso, o grupinho das garotas sonserinas também murmuravam e soltavam risadinhas que eram insuportavelmente incômodas para o grifinório.

Ele viu quando Pansy ergueu seu braço e mostrou uma revista que tinha em mãos - o semanário das bruxas.

─ Talvez você encontre algo do seu interesse, Granger! ─ disse a garota, atirando a revista sobre Hermione que a aparou, surpresa.

No mesmo momento a porta da sala se abriu e Snape com seu velho e comum semblante impiedoso apareceu, sinalizando silenciosamente para que todos entrassem.

O trio dirigiram-se para uma mesa no fundo da sala de aula, como era de costume quando frequentavam as aulas com Snape. Assim que o professor deu as costas e começou a escrever no quadro negro os ingredientes da poção de sagacidade, Hermione começou a folhear a revista por baixo da mesa, fazendo os pelos de seu corpo se arrepiarem. Harry e Rony aproximaram-se e começaram a ler também.

November Rain (Drarry)Where stories live. Discover now