Capítulo 36

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Bônus: Brian P.O.V

Essas últimas semanas tem sido tão... cansativas.

Para falar a verdade eu me canso com qualquer coisa! Até com o vento que bate em mim. Não tem sido fácil, mas por fim, teve resultado. Eu e Anna estamos casados. Nem eu acredito nisso!

Anna é uma boa mulher, não posso reclamar. Tem seus tiques de nervoso, quase quebrou um abajur na minha cabeça outro dia, mas nada grave... eu acho.

Uma hora ela parece uma garotinha ingênua, outra hora ela parece uma lutadora de box. Vai entender, mas eu gosto desse jeito dela.

Não eu não estou apaixonado igual Daniel fica dizendo para testar minha paciência. Eu só... gosto dela. E de estressar ela.

Acabamos de chegar em Paris e eu estou cansado. Eu dormi metade do vôo mas mesmo assim eu prefiro uma cama confortável. Anna veio tentar me tirar da cama para sair mas não rolou. Ela resmungou e saiu atrás de alguém para andar com ela.

Ela que vá!

Não, calma! Sair com alguém?

Me levantei em um pulo. Anna foi procurar alguém para sair com ela?

Peguei meu celular e liguei para ela. Ela não atendeu. Filha da mãe que só complica!

Desci até o térreo do hotel e fui até a recepcionista:

— Oi, por acaso você sabe se minha... esposa passou por aqui? – a frase "Minha esposa" ainda é esquesito para mim. A mulher me olha e sorri.

— Sim, saiu a alguns minutos.

— Acompanhada?

— Não. – suspirei alíviado. Afinal por que estou me preocupando? A vida é dela e ela faz o que ela quiser!

— Obrigado! – sorri e ela piscou para mim. Em outros tempos eu me aproveitaria da situação e a chamaria para sair. E por que não? — Escuta você...– me interrompo. — Hum, tem horas?

— Sim. São duas horas da tarde! – sorriu novamente.

— Obrigado. – sai da recepção e saí do hotel.

Quando ela diz que um dia vai me matar ela não está errada, já posso sentir o cheiro das coroas de flores daqui. Ela realmente quer me matar, e não importa de que jeito ou maneira!

Peguei um táxi na frente do hotel e resolvi passar pelos arredores do hotel, mas nem sinal de Anna. Liguei para ela e novamente ela não atendeu. Pedi para o motorista dar só mais uma volta e foi ai que eu a encontrei.

Fiquei alíviado porque já estava ficando realmente preocupado.

E foi ai que meu alívio se foi. Ela estava acompanhada de um homem. Ela realmente não estava brincando! Os dois conversavam animadamente como se fossem melhores amigos!

Desci do táxi e fui até eles.

— Atrapalho? – o cara me olha assustado e Anna surpresa.

— Claro. – ela diz sorrindo. — Estou brincando, querido. – sorriu com deboche.  — Brian esse é o Lucas, Lucas esse é o Brian, meu marido. – o cara se levanta e estende a mão.

— Prazer! – apertei sua mão somente por educação.

— Anna, vamos para o hotel. – digo sério.

— Por que? Ainda é cedo! – diz sem me olhar.

— Eu fiquei te procurando feito louco!

— Achei que quisesse descançar! – me olhou debochada.

Casamento Por Contrato Where stories live. Discover now