Parte 28

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Depois de se despedirem de Eduarda e Guilherme, Clara, Rômulo e Samantha foram embora trocando confidencias sobre carreira, amores e o fatídico relacionamento que Rômulo acabara de sair. Clara com euforia, não cansava de tecer elogios à namorada, seus amigos quase exaustos da escuta, riam entre si percebendo o quão encantada ela estava com a recém história de amor.

— Que lindas! Eu fico muito feliz por vocês... — Disse Rômulo ouvindo pela decima sétima vez o quanto incrível era Eduarda. 

— Amiga, mas me diz... Você ainda está trabalhando? Faz tempo que não nos esbarramos na agência, desde aquele episódio com o Scooby, você deu uma sumida... Tentei te mandar algumas mensagens, mas você sempre parecia apressada demais para conversar. — Afirmou Samantha tentando entender melhor sobre o sumiço de Clara.

— Sam, você sabe que sempre fui meio avulsa à agência, de vez em quando aparece algo e dá para segurar por um tempinho. O último trabalho me rendeu bem e isso me fez pegar um tempinho a mais para mim.

— Ah, disso eu sei! Quando aparece algo para você sempre dá comissão grande para a agência e vale muito a pena no seu bolso também. Não é por acaso que você é a menina dos olhos do chefe. Essas curvas fazem sucesso no topo da lista de desejos dos clientes, minha querida! — alfinetou Samantha ciente do sucesso que a amiga fazia.

— Posso apostar um dedo que Eduarda não sabe de nada, não é? — Rômulo constatou o óbvio pelo modo com o qual Clara se comportou nas últimas horas.

— Não acho que seja o melhor momento para falar sobre isso. As coisas possuem um fluxo para acontecerem. Estamos no início de uma história. Contarei quando achar que devo contar. — Respirou fundo, como se aquelas palavras fossem mais para convencer a si que alguém ali. — Mas e você e o Guilherme, hein? Senti um clima! — Falou tentando mudar a pauta do assunto.

— Ihhh, é mesmo... Ele me pareceu legal... — Olhou para o lado esquerdo, viu o caminho livre e encostou o carro. — Está entregue, Clarinha. — Beijou-lhe o rosto e se despediram.

— Eu te ligo para combinarmos alguma coisa em que o Guilherme também esteja! — Clara disse risonha, antes de bater a porta do carro.

Em sua casa, Dona Valentina já estava à sua espera.

— Boa tarde, Dona Clara! — Falou com a mão na cintura e Clara já podia imaginar que era prenuncio para um sermão. 

— Boa tarde Dona Valentina, como vai? — Falou em tom sarcástico, brincando com o tom que sua mãe havia usado minutos atrás.

— Você ainda mora comigo? Ontem não dormiu em casa... Hoje me deixou almoçar sozinha... Posso saber por onde tens andado? — Clara sabia que a preocupação de sua mãe tinha fundamentos, afinal a falta de justificativas para suas constantes ausências nas últimas semanas causavam em sua mãe um certo desconforto.

— Sai com Eduarda e acabei perdendo a noção do tempo. Era tarde e decidimos que era mais seguro para mim não voltar para casa. E sobre o almoço, combinei com ela e outros amigos de irmos à um restaurante. Não precisa há nada para se preocupar, mãe. — Falou beijando-lhe a testa.

Valentina olhou intrigada e por fim respondeu:

— Você acabou de conhecer essa menina, é no mínimo estranho toda essa necessidade de estarem juntas constantemente. — Embora Valentina tivesse gostado da companhia de Eduarda em todas às vezes que se encontraram, era difícil compreender por que se incomodava com a intensidade da aproximação entre sua filha e ela.  

— Finalizou o interrogatório, delegada? Posso ir para meu quarto? — Clara brincou, tentando amenizar a tensão entre ambas. A verdade é que faltava-lhe coragem para admitir para sua mãe que Eduarda estava além de uma simples amiga. O medo da não-aceitação de sua mãe paralisava sem íntimo só por imaginar. 


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1 - O preço de uma mentira [ ROMANCE LÉSBICO]Onde histórias criam vida. Descubra agora