Capítulo 25

465 24 7
                                    


Boa noite amadas do meu coração! Trago mais um capítulo pra vocês, espero que gostem, é curtinho, mas foi feito com todo carinho.
Beijos no coração de cada leitor (a) e ótimo fim de semana.
Boa leitura

Verônica O'Brien ( P.O.V)

Não consegui dormir, meu filho naquele hospital, em coma, Deus por favor me diz porque meus filhos escolheram essa vida cheia de perigo, primeiro Katy, depois Jim, não consigo me acostumar com isso. Cada missão, uma angústia, sensação de desespero e medo tomam conta de mim. Olho no relógio são 3h da manhã, Walter está dormindo, meu marido está cansado, passou o dia no hospital. Vou ver como está Megan, porque Katy tem uma casa tão grande, pelo menos o quarto de Megan é próximo ao deles. O abajur está aceso, será que ela acordou? Abro a porta devagar, Glória está sentada ao lado da cama, ela houve a porta abrir e vira com a arma na mão.
- Sou eu Glória! Entro no quarto - mas acho que Katy não vai gostar de saber que você tem uma arma no quarto de Megan.
- Senhora, é meu trabalho manter a menina em segurança, então eu preciso da arma.
- Tudo bem minha filha, mas mantenha longe dos olhos de Megan. Sabe como criança é curiosa. - chego até a cama de Megan e beijo sua testa, dorme tranquilamente. Espero que tenha mais juízo que a mãe e o tio. - Até amanhã Glória! Saio e deixo as duas, volto pro quarto, Walter está acordado.
- Onde você estava Verônica?
- Não conseguia dormir, e fui ao quarto de Megan.
- Vem, deita aqui, você tem que ficar calma, mais tarde iremos ao hospital e você vai ver como Jim está bem.
- Ah Walter, eu sou mãe, sofremos mais que vocês homens, e ainda tem Katy que está internada.
- Não meu amor, ela não está internada, está em observação porque precisava de repouso, mas daqui a pouco ela estará aqui com a gente.
- Walter porque nossos filhos são tão impulsivos?
- Nossos filhos são determinados, por isso eles são bons no que fazem.
- Mas o que eles fazem é perigoso. Katy não, que graças a Deus e Thom ela saiu de campo, mas Jim, ele é da contraterrorismo, você sabe o que isso significa, nosso filho vai sempre estar em perigo, porque o país tem problemas com atentados terroristas.
- Verônica meu amor, tenta dormir um pouco, relaxa, nossos filhos estão bem, mesmo estando sedado, nosso menino está bem.
- Ai Walter, eu queria ter essa sua tranquilidade.
- Não é tranquilidade, é que não está em nossas mãos, então temos que manter a fé e esperar.
- Você tem razão Walt, não podemos fazer nada, a não ser orar - deito com a cabeça no peito de Walter e ele acaricia meus cabelos, consigo dormir, mas não muito, logo acordo com Megan nos chamando.
- Vozinha, quero minha mamãe.- Olho no relógio na mesinha, são quase 6h da manhã. Levanto e Walt não está mais na cama.
- Ela já está vindo meu bem. - a pego pela mão e vamos pra escada- vem querida! vamos procurar seu vôzinho. - descemos a escada, Walter está na sala lendo o jornal. - já acordado Walt?
- Sim, já! Eu estava falando com Thom.
- Meu paizinho vô? Eu quero meu paizinho.
- Ele está no escritório com Lopes meu amor. - aconteceu alguma coisa, porque Thomas ainda está aqui. Agente Glória sai do escritório e vem em nossa direção.
- Bom dia senhora, o senhor Maxwell disse pra arrumar Megan pra escola.
- Eu quero meu papai vovó. - Megan sai correndo e entra no escritório, Thom sai com ela no colo e entrega pra Glória.
- Bom dia mãe ! - Thom sempre carinhoso comigo, beija minha testa.- Glória leva Megan pro quarto, ela tem que se arrumar pra escola.
- Bom dia filho, já está de saída?
- Sim senhora, vou deixar Megan na escola, Glória e Dimitri vão ficar com ela. E Lopes ficará com vocês. Depois eu levanto vôo.
- E Katy Thomas? - Fico aflita só em pensar no perigo que minha filha e neta está correndo.
- Recebe altas as 8h e vem direto pra casa, mas não se preocupem ela está bem, e ficará bem. - ele está muito sério.
- Algum problema meu filho?
- Não é bem um problema, bom, uma hora a senhora vai saber.
- Não me assuste meu filho.
- Mostre a ela Walter. - Walt levanta os olhos pra me olhar, também está com um semblante preocupado. Ele me dá o jornal, e na página principal, uma matéria sobre o sequestro de Megan.
FILHA DO EMPRESÁRIO E MAJOR MAXWELL É SEQUESTRADA!
Segundo fontes seguras, a herdeira do empresário Thomas Maxwell foi sequestrada ontem, e o que não se sabe é como a pequena foi resgatada, uma vez que não houve denúncia. Segundo a fonte que nos informou, o empresário e sua equipe de segurança agiram sozinhos, fazendo justiça com as próprias mãos. O que será que o empresário está a nós esconder? Porque não chamou a polícia? Quem são os sequestradores? Seria por dinheiro ou vingança?
- Meu Deus! Como eles ficaram sabendo?
- É isso que queremos saber, por enquanto ninguém fala com a imprensa. Tem uma multidão na porta, saiam pela garagem.
- Será que Katy já está sabendo disso?
Tentamos falar com o empresário, mas não conseguimos devido a grande barreira de seguranças. Mas também sabemos que sua esposa e seu cunhado encontram-se internados no Mount Sinai hospital. Ao que tudo indica seu cunhado passou por uma cirurgia após ser atingido a tiros pelos sequestradores e encontra se entre a vida e a morte.
- Walt, Katy vai chegar com Sanchez, como já viram eu montei uma suíte em meu escritório, é onde ela ficará até poder subir as escadas, por enquanto nada de esforços. - coitado do meu genro, acho que nem dormiu, passou a noite com Katy no hospital e já está desse jeito, no modo automático de defesa.
- Então quando formos pro hospital, Katy estará chegando em casa.- Pergunto mais aliviada.
- Sim mãe, eu já avisei pra ela dá imprensa, Sanchez vai entrar com ela no carro, direto pra garagem, eu vou falar com a imprensa.
- Thom, se quiser eu falo por você, afinal eu sou o chefe de polícia.
- Não Walter, tudo bem, eu falo com eles, mas se quiser confirmar o que eu disser pra eles depois.
- Então faremos isso, vamos tirar esses abutres da nossa porta.
- Eu vou subir, terminar de arrumar Megan, já descemos.- subo as escadas e vou pro quarto de Megan, ela já está vestida, só falta arrumar seu cabelo.- Obrigada Glória, sei que esse não é o seu trabalho.
- Tudo bem senhora O'Brien, gosto de crianças, e estou aqui pra servir, o que me mandarem fazer eu farei. E Megan é tão boazinha, gosto muito de ficar com ela.
- Tem filhos Glória?
- Não senhora.- Ela responde, vejo uma tristeza na sua resposta e em seu olhar.
- Impressão minha ou ficou triste com minha pergunta?
- Que é isso senhora, é que eu não posso ter filhos.
- Desculpa! Eu não sabia, sinto muito.
- Tudo bem, quem sabe eu adote uma princesa como essa menina linda. - Megan lhe dá um abraço e um beijo na bochecha, vejo que ela gosta muito de Glória.
- Agora meu amor venha aqui com a vó, deixa eu prender esse cabelo.
- Quero igual da minha mãe vózinha.- Ela me mostra uma foto de Katy com os cabelos preso num rabo de cavalo e com as mecha soltas no rosto.- Vai ficar igual a mamãe meu amor.- prendo seu cabelo e desço a escada com Megan e Glória, Thom e Walt estão á mesa tomando desjejum. - A princesa está arrumada.
- Venha meu amor, senta aqui ao lado do papai pra tomar seu café.- sirvo suco de laranja, torradas com geléia e mel. Megan é igual Thom quando o assunto é comida, essa gosta de comer, diferente da mãe.
- Eu vou subir, quero me arrumar, pra ver meu menino.
- Está bem mãe, eu cuido de Megan agora.- Thom me abraça e beija minha mão.
- Vai meu amor, estarei esperando aqui.- subo a escada vou para o quarto de hóspedes onde Walt e eu estamos hospedados. Tomo meu banho e me visto, nunca me arrumei tão rápido como agora, meus pensamentos estão em meus filhos, porque está acontecendo essas coisas, Katy já sofreu tanto quando jovem, e agora quando sua vida parecia estabilizada, ela tão feliz com sua filha e seu marido que tanto ama. Thom libertou Katy de sí mesma, ela vivia se escondendo atrás do trabalho, e hoje novamente sua paz é tirada. Mas confio no meu genro, sei que ele não vai sossegar até trazer novamente paz e tranquilidade pra família dele, ou seja, pra nossa família.
E Jim, meu menino levado, sempre altivo, independente, seus sonhos realizados, queria entrar pro FBI e conseguiu, uma profissão que nunca me agradou, mas sempre prometi não interferir nas decisões que eles tomassem. Estou pronta, não posso demorar, senão eu perco a hora de ver meu filho, desço as escadas, Thom está com Megan na sala e Walt na porta observando a movimentação lá fora.
- Já podemos ir, quero ver jimmy.
- Vamos mãe, sairei com Megan, Lopes está na garagem esperando no carro,a senhora espera com ele lá, eu e Walter vamos falar com a imprensa.
- Está bem meu filho, vá com Deus e boa viagem. - O abraço e ele beija minha cabeça. Ele está atrasado.- pilote com cuidado Thom.
- Sempre mãe, não se preocupa. - saio e vou pra garagem com Lopes.
- Bom dia Lopes!
- Bom dia senhora O'Brien! Onde está Thom?
- Ele está saindo, vai falar com a imprensa.
- O que? Porque ele vai fazer isso? - Lopes abre a porta da garagem e saímos no carro, ele desce e vai até a porta da casa, onde Thom sai de mãos dadas com Megan e logo atrás Walt, vou atrás dele que parece aflito.
- Thom o que vai fazer?
- Voltem pro carro os dois.
- Mas Thom, não vá fazer besteira.- meu genro está impaciente com a atitude de Lopes.
- Não venha me dizer o que fazer, agora nos acompanhe.- Lopes não está muito satisfeito, mas ele respeita Thom. Walt me estende a mão e os acompanho, os repórteres vêem em nossa direção.
- Major Maxwell é verdade que sua filha foi sequestrada? - Thom pára na frente deles.
- Bom dia senhores, eu não tenho muito tempo, como estão vendo, preciso levar minha filha até a escola e tenho um avião pra pegar. Então sejam breves. E a resposta para sua pergunta é não! Minha filha não foi sequestrada.
- Mas senhor temos informações que ela foi sequestrada e que sua esposa e seu cunhado estão internados.
- Sim, minha esposa está em observação no Mount Sinai, porque está grávida e houve uma complicação mas ela já está bem e recebe alta hoje.
- E seu cunhado senhor? - Walter toma a frente de Thom e fala.
- Meu filho está se recuperando de um acidente em campo, numa missão mas não é nada grave. - Os repórteres continuam com perguntas, mas Thom tem uma frieza, que não transparece nada.
- Senhor Maxwell e porque o senhor duplicou a segurança?
- Senhores! Prestem atenção... Sou empresário, indiretamente levei algumas pessoas a falência e comprei algumas empresas, então supostamente ganhei alguns inimigos, negócios tem suas vantagens e desvantagens, mas minha família é minha prioridade, já que estou saindo de viagem, aumentei a segurança, mas vocês conhecem a mim e a minha esposa, não gostamos de ter nossas vidas nos tablóides, e por favor, da próxima vez, peçam mais detalhes dos seus informantes. Não tenho mais tempo, desculpem mas minha filha tem que estar na escola e eu tenho um vôo pra pegar.- ele caminha com Megan no colo até o seu carro, a agente Glória já o aguardava no banco traseiro, ela coloca Megan na cadeirinha e Thom entra no lado do motorista, os repórteres saem aos poucos de frente da casa.Walt e eu entramos no carro de Lopes, seguimos pro hospital, estou nervosa, Walt diz que Jim está bem, mas meu coração só vai se acalmar depois que eu ver meu menino. Chegamos, estamos no estacionamento do hospital, descemos do carro e entramos, vamos direto pra recepção.
- Walt será que vão me deixar entrar?
- Ei, fica calma mulher, vou procurar o doutor e ele vai autorizar sua entrada.
- Walt você acha que Thom vai ter problemas com essa história do sequestro?
- Não meu amor, ninguém é obrigado envolver a polícia em seus assuntos pessoais. E Thom sabe o que faz, então não se preocupa.
- Eu fiquei preocupada, porque ele disse que tem inimigos.
- E quem não tem? E como ele disse, negócios tem suas vantagens e desvantagem.
- Tenho medo pela Katy, Megan e até mesmo por ele.
- Amor, fica tranquila, Thom tem tudo sob controle. - Walt me abraça e ele chama a recepcionista. - senhorita o doutor Cavendish por favor!
- Um momento senhor, vou chamá-lo. - Ela pega o telefone e disca um número, nós sentamos, observo meu marido, Walter é quase tão frio quanto Thom.- Senhor, o doutor pediu que vocês entrassem, ele os aguarda na UTI.
- Obrigada senhorita! Vamos Verônica. - ele pega minha mão e vamos pra ala da UTI. - Verônica você está fria.
- Acho que é ansiedade de ver nosso filho.
- Não precisa ficar ansiosa amor, assim você vai acabar se sentindo mal.- chegamos na entrada da UTI, tem dois médicos examinando Jim, daqui não dá pra vê-lo direito, devido aos tubos e máquinas. Os médicos mexem nos aparelhos e fazem anotações. Será que meu filho teve alguma complicação? Por favor Deus não permita que ele piore.- Verônica, os médicos estão vindo, acho que agora você poderá vê-lo.
- Porque eles demoram tanto Walter? - Já terminaram de examinar meu menino, agora estão saindo.
- Bom dia doutor, como está meu filho?- Walter pergunta assim que os médicos ficam a nossa frente.
- Bom, como prevíamos, ele está muito bem, não teve nenhuma complicação, ainda ficará sedado, até o pulmão lesionado não apresentar riscos.
- Eu posso ver meu filho doutor?- pego na mão do doutor Cavendish.
- Sim, claro senhora, mas tem que colocar as roupas esterilizadas.
- Eu coloco, onde estão?
- Nessa porta a sua direita, fale com a enfermeira que está lá.
- Obrigada doutor! - vou até a sala que ele me indicou e falo com a enfermeira, ela trás a roupa e eu coloco e a mesma me acompanha até o meu filho.
- Pronto senhora, qualquer coisa me chame tá bom?- faço que sim com a cabeça, olhar pro meu menino nessa maca me dói o coração. Passo a mão nos cabelos dele, no rosto, meu menino é tão lindo. Se não fosse esse tubo em sua boca, diria que ele está sorrindo, porque tudo pra ele, é alegria, não importa a situação. A enfermeira sai e nos deixa sozinhos.
- Bom dia meu menino! - beijo seu rosto, está quente.- que susto você nos deu, porque gosta de nos deixar aflitos menino levado.-beijo sua cabeça. - Ah meu amor, fica logo bom pra irmos pra casa, vou te mimar tanto, igual quando você era criança. - lágrimas caem sobre meu rosto.- Mamãe vai fazer aquela torta de morango que você adora, mas pra isso, o meu menino tem que se recuperar logo.- fico passando a mão em seus cabelos. - Estou sabendo do seu romance com Jack, sabe que é engraçado, sempre acreditei que vocês dois iam se casar, até você voltar casado com a Rosalie, o que eu não sei o que viu nela. Sabe que me veio agora na cabeça? Quando você tinha 10 anos se apaixonou pela professora de matemática, e aos 16 anos dizia que ia fugir com a filha da vizinha, Katy ria muito. - as lágrimas já caem mais rápido, soluço e as palavras saem embargada. - Meu menino, reage!
- Mãe? Porque está chorando mulher?
- Você sempre será meu bebê, meu menino, por favor eu te peço não desista, lute pela sua vida.
- Mãe, fala comigo, porque chora?
- Porque você não montou um consultório e se tornou um psicólogo, que foi pra isso que estudou.
- Mãe, não me ignora, estou falando com a senhora.
- Você e Katy escolheram essa vida perigosa, eu amo tanto vocês, não sei o que seria de mim se perdesse os meus bebês.
- Dona Verônica pára de falar besteira, estou bem. Agora poderia me dizer porque esse choro todo?
- Meu amor, lembra que você dizia que era guarda costa da Katy e que nenhum menino ia chegar perto dela? Era tão pequenino, agora é um homem lindo, irresponsável as vezes.
- Mãe, porque não me houve? Mãeeeeeee onde estou, me ajuda mãe, não consigo me mexer? Me tira daqui por favor.- os aparelhos começam a disparar um som, médicos e enfermeiras entram, olho pro meu menino, está chorando? Tem lágrimas no seu rosto.
- Senhora por favor afaste se, temos que estabilizá-lo.
- Não, eu não vou sair daqui.
- Mãeeee diz pra eles que não sinto meu corpo, me ajuda mãe.
- Senhora por favor, tem que sair.- um enfermeiro me puxa para fora da UTI.
- Eu quero ficar com meu filho.
- Senhora me escute, assim que ele estiver estabilizado, poderá vê-lo de novo, mas por enquanto aguarde aqui.
- O que houve Verônica?- Estou aos prantos, abraço meu marido.
- Eu não sei, os aparelhos começaram a apitar, e entraram os médicos.
- Meu amor, respira, se acalma um pouco.
- Walt ele estava chorando.
- Quem estava chorando Verônica?
- Meu menino, nosso filho estava chorando, foi aí que os alarmes dispararam.- ficamos observando os médicos trabalharem lá dentro, aplicam algum medicamento nele.
- Vamos aguardar, pra ver o que os médicos dizem.- Porque meu filho tava chorando, será que ele estava me ouvindo? Os médicos já terminaram, estão vindo.
- Então doutor, o que foi que aconteceu?
- O que acontece é o seguinte, como o paciente está sedado, seu cérebro continua a receber informações. E isso significa, que devido a presença e o que a senhora conversou com ele, o cérebro ativou as emoções do paciente e fez com seus sistema nervoso mandasse mensagem pro corpo fazendo com que seus batimentos acelerassem.
- O senhor quer dizer que ele me ouve?
- Sim, ele ouve, sente seu toque, só que devido ao sedativo, seu corpo ainda não reage. Seu filho é forte e está reagindo muito bem, mas como a cirurgia é recente vamos mantê lo sedado até o ferimento apresentar cicatrização. Logo ele sairá dos aparelhos.
- Eu posso voltar lá com ele?
- Sim, só mais dez minutos.
- Obrigada doutor!
- Ele está sedado, mas ainda assim precisa de repouso. - volto pro quarto.
- Meu amor, sei que está me ouvindo, quero que saiba que vai ficar tudo bem, os médicos estão confiantes, logo iremos pra casa e farei a sua torta de morango e a de maçã que Katy adora. A partir de hoje, eu exijo, que quando você estiver recuperado, passe mais tempo comigo e com sua família, não quero mais perder tempo, quero aproveitar cada segundo com você e sua irmã. - puxo a cadeira ao lado e sento, seguro a mão dele e beijo, faço carinho, Agora sei que meu filho, meu menino está bem, todos esses aparelhos são só pra estabilizar os sinais vitais.

Em Seus BraçosWhere stories live. Discover now