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Niall estava arruinando a vida de Louis.
Pois, todas as noites daquela semana, eles prometeram ir à biblioteca e estudar avidamente.
E todas as noites daquela semana, eles saíram pela cidade e ficaram bêbados.
Louis realmente precisava pegar leve.
— Não posso sair mais, não posso. Eu quase morri na aula hoje. Você quer que eu morra, seu bosta egoísta? Você quer? Porque, sem exagero, estou à beira de passar para o outro lado.
— Você é tão dramático!
— Não sou, só estou expressando uma realidade!
Niall riu e abriu uma das caixinhas que acabaram de ser entregues por um Delivery enquanto se sentava no piano (ele não conseguia comer na mesa como um ser humano decente), com o sempre presente copo de uísque na madeira e seu notebook aberto em algum programa de áudio que parecia assustadoramente com um monitor cardíaco.
— Realidade ou não, é sexta-feira. Você sabe que não vai conseguir estudar, senão já teria feito isso desde que chegamos aqui — ele disse simplesmente, levando as fritas à boca e enxugando o excesso de gordura em seus lábios com um guardanapo.
Ele olhava para Louis com expectativa — o qual tentava achar uma resposta — enquanto mastigava, com seus cabelos loiros e macios dando-lhe uma falsa sensação de inocência enquanto se ajeitava em cima do banquinho, usando uma camiseta com um cogumelo gigante nela e um moletom por cima. Seu Rolex completamente em desacordo com seu traje parecia reluzir de vez em quando, o que não passava de um lembrete de que aquele menino tinha o mundo aos seus pés.
Louis tentava pegar uma batata com um garfo — ele não estava afim de ter os dedos sujos —, falhando vergonhosamente e, em seguida, jogou-a exatamente na testa de Niall.
— VOCÊ NÃO VAI CONSEGUIR ME CONVENCER, SEU PORCO MANIPULADOR. SEXTA-FEIRA OU NÃO, EU VOU PASSAR A NOITE COMO UM ESTUDANTE RESPONSÁVEL E SUAS PALAVRAS NÃO TÊM EFEITO SOBRE MIM! — ele gritou com a voz rompendo a sala e Niall deu um pulo, pegando a batata que se prendeu em seu rosto.
Ele a encarou por alguns segundos antes de voltar para Louis, sorrindo provocantemente.
— Meu amigo me contou sobre um lugar onde muitos homens frequentam. Disse que é movimentado pra caralho e os caras lhe dão bebidas de graça se você ficar encarando. Eu estava pensando em ir dar uma olhada, depois podíamos pedir pro Nelson — motorista de Niall (sim) — Dirigir pela cidade enquanto cantamos Justin Bieber até estarmos sóbrios. Talvez Rory — assistente de Niall (sim) — Possa comprar alguns bolos de novo, mas não vou comprar aquele vinho que parece xixi com gosto doce.
Aquele menino estava arruinando a vida de Louis.
Ele o olhou enquanto Niall começava a dedilhar as teclas do piano. Ele queria muito, muito dizer sim. Homens sexy lhe oferecendo bebidas grátis a noite toda? Cantar Justin Bieber em um carro com motorista onde eles poderiam abrir o teto solar? Comer bolos incríveis e deliciosos a noite toda?
Ele odiava os ricos. Odiava. Aquilo tudo era tão superficial. Ele odiava aquilo. Odiava. Ódio, ódio, ódio.
— Claro que eu quero ir! — Louis praticamente explodiu, batendo os punhos na mesa — Mas não posso! Eu tenho que estudar, Niall. Pare de me provocar! — choramingou ele com um gemido depreciativo, afundando a cabeça na mesa em seguida.
— Na próxima vez, então? — Niall perguntou completamente despreocupado.
— Sim — Louis gemeu, com a cara pressionada contra a madeira de cerejeira envernizada. Ele realmente odiava sua vida.
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young & beautiful ➸ portuguese version
FanfictionLouis, para seu horror, frequentava uma universidade de elite em que o nome Zayn Malik significava alguma coisa, Niall Horan não parava de falar, tinha pianos para todos os lados, e Harry Styles, filho único de um ex-roqueiro estragado pelas drogas...