O namorado da minha irmã

Capítulo 12 - Mistake

"Aquele abraço, era onde eu queria estar, onde eu queria morar"
- Michele Valentim

- melhor chocolate né?

- Confia em mim, não te levaria em algum lugar que eu não gostasse.

Eu ri, porque realmente foi engraçado ouvi-lo dizer isso sobre me levar a um lugar , porque em sua fala havia uma nuvem de preocupação com minha opinião.

- Que foi ?

- Realmente parece que você se importa.

Estamos sentados de frente para outro na sorveteria toda colorida parecendo dos anos 80, com garçonete de patinetes andando para lá e para cá atendendo os clientes.

- Eu me importo. - Não houve sorriso nessa fala.

- Okay, então eu vou provar.

Daniel sorri.

Peguei umas frutas misturadas com chocolate e provei sentido o chocolate fazer um mistura perfeita de sabor.

Ain caramba. Ele tinha mesmo razão.
Como nunca soube desse local antes ?

Afffz

Peguei outra colher apreciando o sabor que estava delicioso.

Escuto uma risada baixa.

- Eu disse. É viciante.

- Que chocolate é esse? Que gosto incrível! Preciso trazer Jenny aqui.

- Sim, eu trago vocês duas quando quiserem vim.

- Sério ? Tipo...te atrapalhar com sues afazeres diários. Não, nem pensar , a sorveteria fica apenas alguns 30 minutos a pé, tenho certeza que sobreviveriamos...

- Não teria problema nenhum pra mim Karine. Acredite, seria um prazer te trazer.

- Ok - disse sorrindo parecendo uma criança mimada. Como os bancos da mesa eram altos eu balancei meus pés como se estivesse num balanço.

- Você irá me vê jogar no campeonato?

- Claro! Preciso prestigiar suas duas vitórias - falei me referindo a do estudo e o jogo.

- Eu nunca te vi lá, na arquibancada.

- É....eu não costumo ir mesmo.

Daniel entorta a cabeça para o lado e me olha de um jeito a me avaliar. Como se visse através de mim e eu estivesse totalmente despida, então eu coro. Seus olhos abaixam para as minha mãos até voltar a minha face e semi cerra-los.

- Que foi ?

Ele balança a cabeça para os lados rapidamente.

- Nada. As vezes você me lembra a alguém...

Rio sem graça.

Então se passam longos 120 minutos que parecem segundos de tal rápido.

Daniel está me contando sobre uns dos episódios do jogo do qual ele se orgulhava muito do seu time. Ele parece tão reluzente falando sobre isso, que poderia escuta-lo durante horas sem me importar. Seus olhos brilham, e seu sorriso triplica de tamanho e eu me pergunto como eu nunca conheci essa parte dele antes.

- Mas é sério que você está gostando mesmo de saber sobre isso?

Eu não sou tão conhecedora e amante assim de futebol, mas a sua paixão me fez querer saber um pouco mais.

- Lila, não gosta muito de falar sobre jogos.

Deve ser porque ela nunca percebeu a áurea que surge em sua volta quando fala