Capítulo 14

1.5K 136 22
                                    

                  

Bom senhoras e senhores, a pedido de muitas 3 pessoas essa fic continua, obrigada de nada

Eu acordo em uma cela com minha mão esquerda amarrada na cama, eu olho para o lado, um pouco tonta, e vejo Daryl sentado numa cadeira, do lado do beliche onde estou.

-Finalmente – ele diz – Já estava achando que não iria acordar.

-O que? – eu digo confusa.

-Nós voltamos para a prisão que estávamos antes de encontrar vocês.

-Por que vocês tinham saído daqui?

-As cercas do lado da prisão onde estávamos caiu, algumas pessoas morreram... Mas nós estamos em outro bloco então está tudo bem.

Eu não digo nada por alguns momentos.

-Vamos avisar os outros que você acordou, Victoria está desesperada, você consegue levantar? – ele diz.

-Sim – ele me desamarra e me ajuda a levantar, eu sigo Daryl até uma sala onde Carol, Rick, Glenn e Victoria se encontram.

-ANA! – Vic grita e vem corre para me abraçar.

-Você não achou mesmo que eu não ia acordar né? – eu digo brincando, ela ri.

-Bem vinda de volta – Rick diz.

-Quanto tempo eu...

-Quase uma semana – Daryl me interrompe.

-Realmente, faz sentido, eu estou morrendo de fome – digo.

-"Realmente" – Glenn diz imitando a minha voz.

-Venha querida, vamos comer – Carol diz pegando minha mão e me levando até a parte de fora da prisão, a luz do sol me deixa com um pouco de dor nos olhos, mas logo passa.

Chegamos numa parte coberta do pátio, onde eu vejo Carl sentado numa mesa comendo, quando eu chego com a Carol ele me encara e sorri.

-Oi – ele diz.

-Oi – eu respondo.

-Emocionante – Carol brinca – sente-se que eu vou fazer seu prato.

Eu me sento na frente do Carl.

-Você está bem? – ele pergunta.

-Com fome – eu respondo – Perdi alguma coisa?

- Bom, não muito... Só a Maggie que não está muito bem porque o pai dela morreu no outro bloco.

-Ah...

Carol voltou com um prato descartável branco com alguma carne que eu não sabia qual era, igual à que Carl estava comendo, e um garfinho de plástico.

A carne tinha uma aparência questionável mas morrer eu não vou...

-Obrigada Carol.

-Disponha querida, vou voltar lá para dentro, qualquer coisa me chame – disse ela indo embora.

-Alguma ideia do que seja isso? – eu disse mexendo na carne.

-Nenhuma, só aceite – ele disse me fazendo rir, então ele também riu.

Então nós comemos num silêncio um tanto quanto constrangedor, as vezes eu pegava ele olhando para mim e ele logo olhava de volta para o prato.

- Tara achou um arco na última vez que ele saiu, ele disse que se eu conseguisse atirar o arco seria meu, quer vir comigo tentar? – ele disse finalmente.

-Claro – eu disse levantando.

Sem querer me gabar, mas eu sou ótima com o arco, e acredite, eu queria muito um arco, muito.

Ele se levantou começou a andar na minha frente, eu o segui.

-Você consegue atirar com arco?

-Sim...

-Bom, vamos fazer uma competição então, quem vencer fica com o arco – ele se virou para mim e começou a andar de costas. – quem acertar 3 alvos primeiro ganha.

-Ok – eu disse rindo – não vá se arrepender depois.

Ele se virou de volta e andou comigo até onde Tara estava.

-Oi Ana!! – gritou ela acenando – que bom que acordou bela adormecida!

Nós chegamos perto e eu vi 6 latas posicionadas para serem os alvos.

-Nós viemos pelo arco – disse Carl

-Ah ok, ele está alí no chão- disse ela andando na direção contraria do arco – eu vou voltar lá pra dentro, está muito sol, não demorem!

Eu vejo o arco, ele é preto e médio, parece bastante o que eu tinha no começo de tudo.

Carl vai até o arco e o pega, junto com algumas flechas.

-Ok você começa – ele disse me dando o arco.

Nossa faz um tempão que eu não atiro, eu pego o arco, posiciono uma flecha e miro na primeira latinha, eu atiro e a corda ricocheteia no meu braço, a flecha vai para o chão

-AI! – eu digo soltando o arco e balançando o braço esquerdo.

-Você está bem?? – diz Carl vindo até mim e encostando no meu ombro.

-Sim... faz um tempo que eu não atiro, vou tentar de novo – ele me solta e eu pego outra flecha e sigo para o próximo alvo.

Dessa vez eu me concentro mais e embora sentindo o olhar de Carl, eu consigo lançar a flecha e ela voa até seu alvo, acertando-o em cheio, eu ando pro próximo alvo e o acerto de novo, a mesma coisa acontece com o terceiro. Eu me viro pra Carl e ele está me encarando, de novo.

-Pode ficar com ele, eu desisto – ele disse sorrindo.

-Não quer mesmo tentar?

-Não precisa, eu não faço a mínima ideia de como fazer isso mesmo.

Nós rimos e de repente eu começo a me sentir um pouco mal, acho que está muito calor mesmo.

-Vamos voltar para a sombra? Eu acho que vou derreter – digo pegando minhas novas flechas.

-Claro, eu carrego pra você – ele pega minha nova aljava e nós seguimos morro à cima.

Na metade do morro eu começo a me sentir pior e fico pra trás.

-Você está bem? – ele pergunta.

O sol nos meus olhos incomoda demais, estou suando.

-Ana??!?

Eu caio no chão e sinto uma dor forte no meu ombro machucado, meu ferimento está sangrando bastante, eu percebo que estou usando uma camisa xadrez branca e preta, muito bonita por sinal, ou pelo menos era antes de virar vermelha.

Vejo Carl correndo até mim e então apago de novo.

Santuários - The Walking Dead FanficWhere stories live. Discover now