Imprinting ou Ligação?

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Acordei desesperada, louca, com medo, e Teyler já estava em meu quarto. Foi tão desesperador, que Olsen e Jake, também foram para me acalmar. Teyler me pedindo para não me desesperar , e fui acalmando aos poucos.
Contei tudo a eles o que houve, e realmente estava ibernando.

- Agora sei quem me chamava, agora sei de quem era aquela voz. Teyler, não temos nenhum Imprinting, estamos ligados através de sua mãe.

- Não Jenny isso é impossível! Eu sinto o Imprinting. - Responde Teyler furioso.-

- Quem agente está querendo enganar? Se Jonh, e Aly mandou eu e Ada para cá, é porque sabiam.

- Isso não é verdade. Não pode ser.

- Agora estou mais preocupada com o machado. O que significava?

- Talvez o local aonde ela está mantida - Jake comenta. -

- Temos que ajudá -lá. - Completo. -

- Não! Ninguém irá atrás da Debbie, eu os proíbo. Se alguém desobedecer eu irei impedir e castigar. - Diz Olsen irritado -

- Pai! Ela pode está sofrendo.

- Ela machucou muita gente.

- Ela está machucando a Jenny.

- Teyler! Debbie nunca foi alguém. Ela destruiu tribos, colocou várias pessoas em guerras. Debbie não tem coração.

- Pai, a Jenny está em perigo.

- Vamos protegê- lá. E isso eu prometo. Nada nem ninguém vai machucá- lá.

- Eu já estou machucada Olsen. - Respondo-

- Ninguém encostara nenhum dedo em você. - Responde Olsen furioso -

Olsen, Jake e Ada saíram do meu quarto e Teyler ficou lá, olhando para minha cara.

- O que foi Teyler?

- Jura que não sente o Imprinting? É só eu?

- Eu sinto algo, e pelo jeito vem de sua mãe.

- Me faz um favor? Se não quiser aceitar o Imprinting, é só me falar, não precisa mentir para você mesma.

- Teyler!?

Ele saiu do quarto furioso. Eu estava confusa, com medo, queria saber de onde surgiu a Debbie, aonde surgiu aquele Machado.

Levantei da cama e fui arrumar para aula, não sabia como olhar na cara de Teyler depois do que falei.

No caminho da escola não ouve nenhuma conversa. Fomos para aula.

Avistei Caren no corredor, ela veio com uma felicidade estampada em seu rosto, eu não podia mostrar raiva nem medo, para não contaminá-la com meus problemas.

- Jenny! Fiz a inscrição! Para universidade.

- Eu também vou fazer hoje mais tarde.

- Química?

- Com certeza!

- Está tudo bem com você?

- Só tive um pesadelo.

- Sabe, não sou muito boa com isso, mas, você está estranha s muito tempo. Aconteceu alguma coisa?

- Só estou cansada de ficar em casa.

- Tenho uma idéia!

- Vamos para minha casa, fazemos a inscrição lá mesmo, você passa a tarde comigo.

- Eu tenho que trabalhar.

- Final de semana então?

- Fechou.

Não vi Teyler na escola, e fui para empresa de Jake sozinha.

Estava desanimada por isso, eu gosto dele, mas sei que não iriamos muito longe.

Chegando na empresa de Jake, o silêncio tomou conta, Teyler já estava lá trabalhando.

As vezes trocávamos olhares, mas sempre disfarçando, mas sabíamos que olhava para outro.

Na hora de ir para casa, fui até a sala onde Teyler estava.

- Toctoc!

- O que quer Jenny?

- Conversar.

- Serio mesmo? Pensei que já tínhamos Conversado.

- Teyler, você não entende!

- Entender o que?

- Eu nunca tive uma relação antes, nunca gostei de ninguém, eu sou chata, ignorante, evasiva, medrosa. Vivi sem pai, mãe, sem ninguém. Eu nunca senti isso que você transmite a mim.

- Jenny! Eu aceito do jeito que é. Te ensinarei tudo que você precisa ser, tudo que precisa saber.

- Tem certeza disso? Você quer mesmo isso em sua vida? Você está disposto a abrir mão por mim?

- Sim. Eu quero.

- Então, te darei essa chance.

Ele sorriu, e eu me acalmei. E pensava o que seria da minha vida agora com o Teyler. Só sei de uma coisa: Não paro de pensar nele.

POYSENWhere stories live. Discover now