10-Domingo.

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(Foto da cabana, mídia acima)


Me acordei com um susto, olhei em volta e percebi que estava na cabana a Viviam estava comigo, eu passei a mão no rosto, e levantei.

-Eu já venho tá bom. -Falei mesmo sabendo que ela não ia me responder. -Não sai daqui.

Fechei a porta, e corri para o acampamento.

Primeiro fui para o quarto, a Bárbara já tinha saído, tomei um banho o mais rápido que pude, coloquei uma calça creme e uma blusa de manga comprida fofinha que cobria todo o pescoço, e por baixo da blusa, coloquei o colar que o Guilherme tinha me dado. Sim, eu gosto de sofrer, precisava fingir que ele ainda estava comigo.

Liguei para a Cléo, ela era minha tia materna, que era veterinária.

Precisava falar com ela a respeito da Viviam. Passamos alguns minutos no telefone e ela me disse como cuidar de uma arara com a asa quebrada. o pior de tudo e que ela disse que era preciso um monte de coisa para fazer o curativo, e tinha que dar vacina e mais um monte de coisa.

O certo seria eu entregar ela para um veterinário, só que por algum motivo eu não podia fazer isso. Se ela morre-se eu ia me culpar, mais se eu a deixa-se ir embora....

Desliguei o telefone, anotei tudo que eu precisa comprar, peguei dinheiro,e sai em disparada para o refeitório, entrei e por erro do destino quase bato no Guilherme, nós encarramos e eu rapidamente desviei meu olhar e continuei a andar, fui pra fila me servi e sentei com Bárbara, tentando me manter o mais escondida possível.

-Onde você passou a noite? E por que você e o Guilherme se trataram como se não se conhecessem?

-Em lugar que você nunca vai adivinhar. -falei com a voz baixa.- E seria ótimo se eu e o Guilherme nunca tivéssemos no conhecido.

-O que foi, em DD? Você não é assim.

-A gente terminou.

Ela engasgou.

-Como?

Expliquei a história para ela de novo dessa vez tentando conter as lagrimas, Até que conseguir.

-Vamos para o quarto, lá a gente conversa melhor. -Ela disse me levantando.

Fomos para o quarto e eu simplesmente, desabei no colo dela, chorei até meus olhos arderem.

Essa dor, essa mesma dor que senti, e prometi , jurei para mim mesma não passar por ela denovo.

-Por que você não tenta, conversar com ele?

-Eu não- respondi me sentando e secando as lágrimas. -Não vai adiantar nada, eu putz, só loca por ele, mais se ele não acredita em mim, não posso fazer nada.

-E como vai ser agora?

-Vou tentar seguir minha vida, eu vim para o Camp-musical, para aprender mais sobre música, não me apaixona por ninguém, mais já que eu cometi esse erro, vou fazer o que realmente eu vim fazer aqui.

Ela me abraçou.

-Onde você passou a noite?

pensei por um momento.

-Droga!-Falei me levantando. -Vem comigo, preciso falar com o Tales.

-Com o Tales, pra que?

-Relaxa, não vou furar seu olho.-falei saindo.

Procuramos o Tales, em todo o acampamento.

-Você não sabe onde ele tá? -perguntei a Bárbara.

Duas semanas incrivéis.Where stories live. Discover now