14-Quinta-Feira

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Acordei graças a um barulho de música de rock que vinha da sala, me levantei e fui para o banheiro fazer minhas higienes e escovar as dentes, troquei de roupa e fui até a sala onde o Douglas escutava musica de rock, as preferidas dele, e fazia da vassoura uma guitarra enquanto varia a casa. Abaixei o som de 4 caixas que tinha comprado e parcelado em 12 vezes, e ele me olhou com uma cara você-acabou-com-minha-alegria, eu o ignorei e fui para a cozinha preparar o café da manha.

-Bom dia para você também, querida prima. -ele disse colocando a vassoura na varanda.

-Boa dia senhor rockeiro, essa é a maneira mais educada de você acordar sua prima?

-Sim. -ele concordou sorrindo. -Você sabe que eu sou apaixonada por música de rock, então não reclama.

-Não podia colocar baixo, pelo menos.

-Música boa com volume baixo não combina.

-E acordar os outros as 7h da manha combina? -perguntei, encarrando-o.

Ele fingiu indiferença, e abriu a geladeira.

-Vai fazer o que para o café?-ele perguntou se servindo de suco.

-Misto quente com cereal, tá bom para você? -perguntei.

-Sendo comida, qualquer coisa tá bom para mim.

Sorri e fui preparar nosso café.

-Cadê minha mãe?

-Ela ligou dissendo que ia passar no mercado e que voltava o mais rápido possível. Ela não devia trabalhar assim.

-Eu também acho, mais convencer a dona Diana Lisboa é difícil.

...<3...

Terminamos de tomar café, e ele ficou arrumando a cozinha enquanto eu fui atender a porta.

-Oi Sereia!-O Diogo se atirou abraçando minha cintura, por que ele assim como eu, é bem baixinho.

-Oi Dih. -falei me ajoelhando e abraçando-o. -Senti sua falta... o que aconteceu com seu braço?

O pulso dele estava enfaixado.

-Ele... machucou o pulso, no nosso passeio de lancha. -meu ''pai'' apareceu atrás do Diogo segurando duas grande malas.

Me levantei e encarrei-o.

-Oi -falei sem graça. -Como? ele caiu, ou coisa assim?

-Eu acabei caindo na escada e bati o braço em um ferro, ai meu pulso abriu e o papai me levou para o medico. Eu estou bem sereia, não se preocupa.

Ele sorriu, e eu retribui bagunçando o cabelo preto dele. Tínhamos puxado isso do meu ''pai'', ele tinha cabelos pretos como a escuridão.

-Obrigada por trazer ele, agora pode me dar as malas, e ir embora. -falei pegando as malas das mão do Sr.David meu pai.

-A sua mãe estava ai? -ele apontou para dentro de casa. -Eu preciso falar com ela.

-Não, minha mãe esta trabalhando, não tá em casa. Mais ela volta as 14h, se você quiser esperar, espere no seu carro. -disse sem me virar para ele.Eu sei que estou sendo mal educada, mais eu não consigo ficar perto dele se ter vontade de disser :Pai, eu te amo, volta pra casa eu sinto muito a sua falta.

-Então... eu posso falar com você? -ele perguntou.

Respirei fundo.

-Vai ser breve?

Ele assentiu.

-Tudo bem, Dih vai para o quarto com o Douglas.

-O Douglas está aqui? Num brinca. -o Diogo saiu pulando para a cozinha, ele amava o Douglas, por que eles sempre jogavam vídeo-game juntos.Coisa de criança.

Duas semanas incrivéis.Where stories live. Discover now