03. can it last another night?

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Nota da autora:

Oi, gente!!1 ♥

Só queria dizer que vocês são os melhores leitores do mundo e eu quero morder todos vocês. sz

Sério, quase 200 comentários em DOIS capítulos? Eu não esperava nem uns 10 direito.

Amo A-M-O *A M O* vocês (e tenho certeza que a minha mãe também, porque vcs aumentaram meu humor em 964857% kasdhaskl) xx


~*~


Dizer que a sensação era a de que eu havia explodido em milhões de pequenos pedaços de papel brilhante seria pouco.

Acho que fiz a cara mais idiota do mundo depois da pergunta de Louis, porque ele começou a rir descontroladamente.

(Já mencionei que a risada de Louis é a coisa mais adorável do mundo?)

"É claro", respondi, mesmo sabendo que a resposta estava estampada em meu rosto, eventualmente cheio de placas de neon piscando a palavra 'sim'.


[...]


Nós marcamos de sair às 18 horas.

Infelizmente Louis ainda tinha dezessete anos; portanto, não podia dirigir. Tivemos que ir de ônibus. Apesar de tudo, ele ainda foi um cavalheiro e pagou a passagem para mim, dizendo que ele havia convidado, então ele pagava.

Dentro do ônibus, ele sentou-se ao meu lado e eu encostei minha cabeça nele. Algumas pessoas nos olharam com nojo e a única coisa que eu fiz foi retribuir o olhar de nojo e virar de volta para Louis.

"Isso não é romântico, mas é o que eu posso fazer agora, sweet", ele se desculpou pegando minha mão. Sorri encarando-as juntas.

"Tá perfeito, porque estou com você, Lou", eu o acalmei, entrelaçando as nossas mãos.

O restante do caminho foi realizado cheio de conversas banais, como a nossa amizade sempre havia sido. Discutimos sobre futebol (eu passei a gostar de futebol depois de Louis começar a jogar), sobre arte (porque eu gostava e ele teve que aprender por minha causa) e sobre a escola em geral.

Descemos no centro de Londres e havia tanta gente que, para não nos perdermos, continuamos com as mãos dadas. Isso fez eu sentir milhares de borboletas em meu estômago.

Louis não estava com vergonha de ser visto de mãos dadas comigo em público.

Fomos ao cinema e compramos um bilhete para o filme que nós dois estávamos loucos para assistir, pegamos o mesmo tamanho de pipoca (média com manteiga) e uma garrafa de refrigerante cada. Às vezes até parecíamos a mesma pessoa em corpos diferentes.

Depois de alguns minutos, nós entramos na sala escura e escolhemos um lugar mais afastado do amontoado de pessoas que já havia ali.

A primeira metade do filme foi normal, acabamos com tudo que compramos e apenas comentávamos algumas coisas sobre os efeitos especiais, atuação ou atores do longa-metragem. Conversas casuais que, embora eu quisesse que fossem substituídas, davam-me a certeza de que eu não havia perdido o meu melhor amigo.

É claro que eu estava interessado no telão, mas depois, quando olhei para o lado e vi Louis virado para mim e encarando-me, deixei o filme de lado para apreciá-lo. Apenas metade do rosto dele estava iluminado e não era possível ver o azul intenso dos olhos dele, mas eu podia ver que eles brilhavam.

Eu queria poder guardar aquele brilho em minha memória para sempre.

Lentamente ele começou a se aproximar do meu rosto e eu só conseguia fitar a boca de Louis. Eu havia esperado tanto tempo para sentir a textura dos finos lábios do Lou e finalmente aconteceria. Ele parecia receoso e, finalmente, depois de algum segundos de relutância, o toque. Ele foi leve e calmo. O beijo foi diferente de todos os outros que eu havia recebido e que havia visto Louis dar.

Era assim que eu queria morrer.

Nós tínhamos todo o tempo do mundo, não havia motivos para apressar-nos. Louis voltou à posição que estava no início, sorrindo. Então, ele colocou o braço esquerdo no apoio da cadeira e eu segurei a pequena mão dele com a minha direita.

Tudo estava tão certo.

"Onde nós vamos depois?", sussurrei perto de seu ouvido, inclinando-me.

"Estava pensando em pegar um táxi e ir à London Eye. Faz tempo que você quer ir, não é?", ele perguntou. "Além disso, deve ser ainda mais lindo à noite."

"Parece ótimo."

"Nosso encontro está super hétero. Só faltou eu te trazer um buquê de rosas vermelhas", Louis caçoou. "Estou brincando, você merece algo decente."

"Isso quer dizer que eu sou a menina da relação?"

"Só descobriu agora, Harold? Tsc. Demorou tanto para usar o cérebro."

"Você é um ser humano terrível", acusei.

"E você continua gostando de mim."

"Não posso negar. Até sua grosseria é apaixonante, o que eu posso fazer?", murmurei, tapando meu rosto com as mãos envergonhado.

"Você é tão fofo, baby Harry", ele falou, puxando as minhas mãos e plantando um pequeno selo em meus lábios. Sorri envergonhado em resposta.

Depois disso, ele virou-se novamente para o telão. Eu até tentei fazer o mesmo e prestar atenção no filme, mas as únicas coisas que me vinham à cabeça eram as cenas que haviam acontecido conosco momentos antes.


keeping promises (even though it is really hard to) | l.s | short-ficWhere stories live. Discover now