Capítulo 8:

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Carly narrando:

-GANHEI! -Deynel grita e dá língua pra Sam que nem criança.

-Euein! -Sam fala e eu me levanto da cama. Eu me sento no lugar de Deynel e pego o controle. Thomas senta do meu lado e eu suspiro fundo.

-Que vença o melhor! -Thomas fala e eu aperto no play. O jogo é de corrida, é eu contra ele.

-Já começou injusto! -eu falo quando o carro dele fica na frente, eu aperto no botão da velocidade e vou controlando o carrinho. Eu passo de Thomas e começo a rir. Quando chego na última curva pra ganhar, Thomas acelera tentando passar de mim, eu não deixo e acelero mais ainda, a curva era grande, o meu carro acabou perdendo o controle com a curva e a velocidade que estava, e capota. Aparece a frase "GAME OVER" pra mim, e Thomas chega na linha de largarda.

-Porcaria! -eu falo e me levanto com raiva, era a última curva! A última curva e o meu carrinho CAPOTOU!

-Acho que alguém vai ficar sem piercing. Não sabe brincar, não desce pro play! -Thomas fala sorrindo e eu reviro os olhos. Filho da mãe!

-Ei, vamos assistir algum filme? -Juh pergunta e Gus segura a cintura dela.

-Qual? -Sam pergunta.

-A última casa da rua! -Juh fala e Sam faz careta.

-É de terror? -Sam pergunta e Gus faz que sim com a cabeça.

-Eu topo! -Deynel fala sorrindo e beija a testa de Sam.

-De boa! -eu falo e a gente vai pra sala. Juh procura o filme e eu vou pro meu quarto pegar alguns travesseiros. Eu volto pra sala e coloco as coisas no sofá. Eu pego o colchão inflável e começo a encher.

-Quer ajuda? -Gus pergunta e eu faço que sim com a cabeça. Ele começa a encher o colchão.

-Oi. -Karyn fala e vem na minha direção com três vasilhas de pipoca. Ela deixa na mesinha de centro.

-Valeu, Karyn! -eu falo e vou com ela pra cozinha. Ela pega os refrigerantes e coloca na bandeja, e eu pego os sanduíches. Eu volto pra sala e coloco os lanches na mesinha de centro.
Karryn vai em direção ao quarto dos gêmeos e Juh finalmemte acha o filme.
Juh e o Gus deitam no colchão inflável e eu dou pipoca pra eles. A Sam e o Deynel se deitam juntinhos no sofá, a Sam mal da pipoca pro Deynel.
Thomas senta na poltrona e eu me sento no colo dele, segurando a vasilha da pipoca

-Ei, eu quero pipoca! -Thomas fala e eu ofereço. Ele coloca a mão sobre as minhas costas até chegar na minha cintura. Emy chega da escola, e vai direto pro quarto dela com raiva sem falar com ninguém.

-Eu volto já! -eu falo e me levanto, eu dou a pipoca pra ele, e vou pro quarto de Emy.

-Oi? -eu pergunto e entro no quarto dela, Emy estava sentanda na cama, olhando pro nada.

-Oi. -ela fala e eu me sento do lado dela.

-O quê houve? -eu pergunto e ela olha pra mim.

-Nada de mais! -ela fala e suspira fundo.

-Nada de mais para os outros. Né? E pra você? -eu pergunto e ela da um sorriso fraco.

-O pessoal lá da sala, começaram a falar que eu e o Guii estamos namorando! Eu disse que era mentira, mas todo mundo riu e continuou! -ela fala e faz um bico com raiva.

-Mas você sabe que é mentira!

-Mas os outros não acham isso! -Emy fala com raiva.

-Esquece os outros Emy! Depois de um tempo eles vão perceber que essa brincadeira não tem mas graça, e que não afeta você e nem o Guiu! -eu falo e dou um sorriso pra ela.

-Hum! -ela fala e faz biquinho. Eu começo a fazer cócegas nela e ela rí.

-P-para! -ela fala dando gritinhos, e eu paro.

-Vamos assistir? Você viu que o Gus está aqui? -eu pergunto e ela arregala os olhos.

-Não! -ela diz e eu começo a rir. Eu me levanto e Emy sobe nas minhas costas. Eu carregando ela até a sala. Emy se senta na outra poltrona e eu volto pro colo de Thomas.

-Tem uma poltrona sem ninguém alí! -Thomas fala e eu ergo a sobrancelha direita.

-Okay! -eu falo e quando vou me levantar ele me segura.

-Estou brincando! -ele fala e a campanhia toca. Eu olho pra Emy sorrindo e ela bufa, Emy se levanta e vai abrir a porta.

-Oi? -Emy pergunta e eu continuo assistindo.

-Oi. -ouço uma voz de mulher e olho, é Trisha! A minha mãe biológica.

-Quem é você? -Emy pergunta.

-A mãe de Edward! -ela fala e entra sem ser convidada. Quando ela me ver, por um momento penso que ela prendeu a respiração.

Trisha é minha mãe biológica, ela teve um caso com o empregado, então disso veio eu. Ela era casada com o pai de Edward, ela me deixou em um orfanato. Quando eu fiz treze anos, Edward apareceu lá e me adotou, eu não fazia a mínima idéia que ele era o meu irmão.

-Carly? -Thomas me chama e eu olho pra ele. -Você está bem? -ele pergunta e eu faço que sim com a cabeça. Emy fecha a porta e a Trisha continua olhando pra mim. Eu não vejo ela já faz cinco anos.

-Então você é minha avó, certo? -Emy pergunta e Trisha faz que sim com a cabeça, sorrindo.

-Você é linda. Mas não é a filha de Edward de sangue, né? -ela pergunta e Emy arregala os olhos. Emy não lembra de nada que aconteceu quando tinha cinco anos. Então Edward não falou depois que ela era adotada.

-Sim, ela é filha de sangue! -eu falo e continuo assistindo.

-E como eu seria filha de Edward e Clarice, se não fosse de sangue? -Emy pergunta e Trisha rí.

-Do mesmo jeito que a Carly é! -Trisha fala e eu começo a ficar com raiva.

-Ah. -Emy fala e volta a se sentar na poltrona.

-É que parece que o meu filho Edward, gosta de adotar crianças! -Trisha fala e Juh suspira fundo. Os únicos filhos de sangue de Edward e Clarice, é a Alyçe e o David.

-Não sei se você percebeu, mas estamos assistindo um filme. Ficaria grata se você tivesse educação o suficiente pra ficar calada! -eu falo e Juh rí. Trisha me olha com raiva e eu volto a assistir. A porta se abre e eu vejo Edward.

-Mãe? -ele pergunta olhando pra Trisha, e depois fecha a porta.

-Edw! -ela fala e vai abraçar ele. Eu olho pro chão, e sinto um vazio dentro de mim. Trisha parece ter muito carinho pelo Edward.

-Vamos pro escritório? -Edward pergunta pra Trisha, e depois olha pra mim. Eles vão pro escritório e Thomas me belisca.

-Aí! O que é? -eu pergunto e olho pra ele.

-Quem é ela? -ele pergunta e eu volto a olhar pro filme, ignorando a pergunta dele.

-É quem teve a decência de me colocar nesse mundo, e me largar em um orfanato! -eu baixinho pra só ele ouvisse, Thomas fica palido e depois me abraça.

Será que seremos tão perfeitos juntos como imaginávamos?Onde as histórias ganham vida. Descobre agora