Capitulo 83- Minhoca de água

107 15 1
                                    

O António pós a garrafa em cima da mesa e disse:
-Vamos lá Leonor, se pássaros este teste, passamos para o próximo passo.
Sorri e comecei o teste. Passado algum tempo a garrafa abriu -se e depois apenas se ouviram os gritos da Maria.
-Parabéns Leonor!!! Eu sabia que conseguias!!!!! -gritava ela.
A Maria e o António abraçaram -me e e eu, muito corada, retribui -lhes os abraços. Todos muito felizes ficámos aos pulos durante um tempo até que a Maria nos separou a todos e disse:
-Vamos lá, quanto mais depressa fizermos isto, mais depressa acabámos com o Ruphus e trazemos de volta o Rafa.
-Tens razão. -disse eu.
-OK, então vamos à segunda parte.... -disse António.
-Estou pronta! -exclamei.
-Está parte é mais difícil... Agora que já controlas a intensidade dos teus poderes, tens que aprender como usá -los em combates ou situações mais complicadas. Por exemplo, se estivesses a lutar com o Ruphus, não irias ter uma intensidade tão pequena como a que usaste para abrir a garrafa, teria de ser muito mais forte, certo? -disse o António. -Eu vou mostrar -te.
O António levantou -se e dirigiu -se a um vaso de plantas, com o gesto da sua mão moveu a água que se encontrava lá dentro fazendo -a sair como uma minhoca de água.
-Isto é com pouca intensidade, ou seja, pouca força. Se eu chocar com isto na porta, nem vai fazer barulho, por isso no momento exato em que o jato de água, ou seja lá o que for, bater na porta, terei de aplicar uma maior força, passo a demonstrar. -disse António.
A Maria que estava a apontar tudo parou para ver aquele acontecimento.
-"Nunca pensei ver uma minhoca de água a bater à porta!"- pensei eu.
Com apenas o gesto da mão do António, a minhoca de água foi até à porta e bateu nela, porém não fez nenhum barulho.
-Isto é sem força, ou seja se fizesses este teste agora, era isto que ia acontecer. Mas agora com mais força... -informou António fazendo de novo um gesto com a mão.
A minhoca de água bateu de novo na porta, porém desta vez fez um grande estrondo. -Leonor, agora é a tua vez. -disse António enquanto guiava a água de volta para o jarro.
Eu levantei -me e aproximei -me do jarro, fiz um gesto com a mão e de repente eu estava a controlar aquela minhoca de água. Guiei aquilo até à porta e bati -lhe. Não se ouviu nem um mínimo ruído e ficou tudo em silêncio. Voltei a tentar mas aconteceu a mesma coisa. Na terceira vez, ouviu -se um pequeno som e eu ficou logo animada e contente.
-Continua Leonor. Já estás a conseguir alguma coisa. -encorajou -me o António.
Eu tentei de novo e desta vez estava muito decidida de que iria conseguir. Quando a minhoca bateu na porta ouviu -se um estrondo quase tão grande como o do António.
-Boa!!!! -gritou a Maria.
O António apenas abriu a boca e pegou no seu caderno de desenhos, num lápis e começou a desenhar freneticamente.
Eu tentei muitas vezes mas não passava daquele nível.
-Leonor, tenho um mau pressentimento. -avisou o António.
-Que é? -perguntei.
-Sinto uma força estranha no relógio, acho que o Ruphus descobriu que eu o tenho. Ele vem a caminho. -disse ele assustado.

#Escritora(megdreamer)#:
Obrigado a todos os que estão a participar, a minha escolha vai ser muito difícil....
Continuem atentos!!!

LeonorWhere stories live. Discover now