8 - Consequências

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 Já sei que demorei gente. Expliquei os problemas no facebook: trabalho, falta de inspiração e algumas coisas um pouco mais pessoais. Até o momento, minha intenção é encerrar a história no capítulo 10, talvez tenha 11, mas não é certeza, o certo são os 10. Muito obrigada aos que seguem fiéis lendo, favoritando, recomendando e comentando, por favor, não deixem de fazê-lo. ;)
Boa leitura  

Capítulo 8 – Consequências

***

Alguns minutos antes...

_ Que bom que você me atendeu. Me preocupei que você não atendesse o celular.

_ Quem está falando? – indagou Estevão impaciente.

_ Não temos tempo para rodeios. Para seu bem e para o meu é melhor que você venha imediatamente para a joalheria de sua esposa.

_ Paula? Como você.... – Apesar do pouco contato que haviam tido, Estevão reconheceu a voz da advogada.

_ Estevão, você não entendeu? Não há tempo, você precisa vir imediatamente. Quanto tempo você leva para chegar aqui com o trânsito bom? Quinze, vinte minutos?

_ E por que eu devia fazer o que você diz? – Estevão se incomodou com o tom de Paula.

_ Porque eu acho que você não quer se sentir tão idiota como eu me sinto com a traição. Há quase 5 minutos Maria entrou na joalheria acompanhada de Luciano. Luciano saiu de casa há 3 dias, você acha que eles foram conversar como amiguinhos? Você realmente acredita que não há nada entre eles? – Paula foi perspicaz para conseguir atrair Estevão como havia planejado.

_ Você está blefando... – Estevão não desconfiaria de Maria.

_ Então venha até aqui e confirme. Confirme se é blefe ou se você está sendo tão idiota como eu, enganado por esses dois.

_ Eu confio em minha esposa.

_ E em Luciano? Você confia? Você acha que ele me deixou e agora veio procurar sua esposa para falar sobre a linda amizade que eles sempre tiveram e...

Estevão desligou o celular enfurecido e pegou as chaves do carro. Não desconfiava de Maria, mas Luciano... Ele sabia que o advogado era capaz de tudo e ele já havia dito que voltou para reconquistar Maria. Se Paula não estava blefando e Luciano realmente a tivesse ido procurar na joalheria ele ia ter algo que não estava esperando: um encontro com ele.

Com quinze minutos chegou à joalheria e encontrou Paula parada na calçada, bem perto da entrada.

_ Então você realmente está aqui? O que você pretende, Paula? – Estevão não entendia.

_ Eu quero ver! – Ela limitou-se a responder.

_ Ver o quê? – Ele não compreendeu.

_ Ver sua cara quando você descobrir que aqueles dois nos estão fazendo de idiota.

Estevão a olhou reprovador e entrou na joalheria. Paula o seguiu até a entrada da sala de Maria. Quando chegou ali, ele sequer se dirigiu a Joyce e correu até a porta que abriu sem aviso. A cena que encontrou foi exatamente a que Paula esperava.

***

O olhar de Estevão era de completo ódio e decepção. Podia ver como a boca de Luciano tocava à de Maria com anseio e ele mantinha seu corpo entre seus braços junto ao dele. Sentiu um intenso asco e a imediata ativação daquele sentimento tão grande de posse. Outro homem tocava sexualmente à sua esposa, sua racionalidade não conseguia entender aquilo, só conseguia pensar que Maria era sua, sua! Não transcorreu muito tempo antes de Luciano sentir a força dos braços de Luciano sobre ele puxando-o pelo terno arrancando-o de junto de Maria.

Especial Elo IrrevogávelWhere stories live. Discover now