Capítulo 20

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Faz duas semanas,hoje e o grande dia...
Não e possível mudar totalmente em duas semanas,mas e possível sim criar pelo menos juízo,e parecer mais madura,coloco minha calça branca se cintura alta e uma camisa simples preta calço as sandálias de tiras e deixo meu cabelo solto os cachos estão volumosos e bonitos,passo batom e coloco o coldre me levanto,esse tempo que passei longe do meu pai,me serviu de lição, eu queria sim ser fisioterapeuta mas eu também queria comandar a máfia de NYC.

Desço as escadas e paro ao lado de meu avô que foi meu mentor durante todo esse tempo,Rita está ao meu lado sorrindo, coloco meu paletó e os óculos escuros, sem esquecer o chapéu de sol,já que sou uma senhora, entramos no carro,o caminhos em silêncio e pequenos tremores percorrem meu corpo,vez ou outra Rita que está sentada ao meu lado segura minha mão.
- Está nervosa?
- de maneira alguma,são só um bando de nenéns!- digo
- então por que parece que vai vomitar?- ela pergunta fazendo careta
- eu não quero ver Lucas, ou Lucca seja qual for o nome dele!- digo antes que ela me corrija.
- vai dar tudo certo!- ela aperta minha mão e olha pela janela. Eu rezo para minha Madonna que de tudo certo mesmo.

O galpão escolhido para a disputa e enorme e me lembra muito o galpão onde dei cabo de duende, eu estou de fora,esperando ser apresentada. Todos conseguem ouvir os gritos de Matteo,como assim, se fosse eu meu pai já teria me esfolado viva.
- Eu,Carlos Sanchez chefe da pequena La Rosa,apresento meu sucessor,e das familias Valetes e punho de ferro!- ouço meu avô falar,as portas se abrem os homens do meu avô me escoltam para dentro, os valetes e a punho de ferro estavam lá, assim como a máfia de papai. Evan e seu pai líder dos valetes parecia surpreso,assim como os gêmeos da punho de ferro que assobiaram quando cheguei.
- isso e uma brincadeira só pode!- Matteo diz,tiro meu chapéu e os óculos e entrego a Rita.
- deve mesmo, onde esta meu adversário?- pergunto em meu tom mais serio
- jura,boneca?- ele se aproxima de mim - eu vou comer seus miolos no café da manhã quando isso terminar - ele diz entre dentes. Sorrio
- veremos que vai comer os " miolos" de quem!- ele volta para perto de meu pai que observa tudo em silêncio. Tio Franco se aproxima, ele sera uma especie de locutor da competição.
- Serão três provas,quem ganhar três e qualificado direto,se empatar teremos a quarta prova. Todos de acordo?- pergunto ambos acentimos. E hora de mostrar ao que veio Marissa.
- primeira prova mira!- ele diz - um bom chefe da mafia não pode ter a mira ruim!- paramos em frente a um alvo abro meu paletó e tiro a arma de seu coldre. Matteo ri.
- bom chefe da mafia não atira por si só, ele tem homens que fazem isso, Lucca,atire!- ele diz Lucas como um soldadinho de chumbo anda ate o lado de Matteo e atira cinco vezes e acerta o alvo.
- muito bem colocado,Marissa?- meu tio pergunta
- bom mafioso,sabe atirar e sabe quando por seus homens nos lugares certos e nas horas mais inesperadas - ainda olhando para meu meio irmão estico o braço e atiro.
- grande coisa!- diz debochado.
- hum!- Rita diz,como se para alerta lo, minha amiga tem uma arma apontada na testa de Matteo e uma nas costas de Lucca minhas bochechas esquentaram com a possibilidade de ele se ferir mas não deixei que isso acontecesse de verdade.
- Bom, isso foi um empate, segunda prova,lição - dois homens foram colocados a nossa frente - esse homens roubaram suas casas,e deixaram seus companheiros morrerem,o que fazem?- meu tio pergunta, guardo a arma, Rita já está ao meu lado,me sinto em "Romeu tem que morrer".
- primeiro as damas !- ele diz com ironia,me aproximo do homem, ele está abatido.
- me mate senhora,eu fui desonesto. Traí minha senhora e minha família!- ele diz,coloco a mão no paletó, seu corpo estremesse, suspiro e tiro a peça, e o cubro com ela.
- não vou te matar!- digo fria,todos gritam, meu querido meio irmão sorri - Silêncio!- digo mais alto - morrer e bom de mais para alguem que traiu os princípios da máfia! Família antes dos negócios, sera meu protegido,mas jamais farei esquecer se do que fez!- me aproximo dele com o canivete em riste, aperto sua bochecha ate ela estar bem macia e faço um grande X ali - essa e a marca da vergonha, para que não se esqueça ou vence com eles ou caimos juntos - ele se joga aos meus pés
- obrigado minha senhora,não a desapontarei!- eu o olho
- e bom mesmo!- os homens do meu avô vão ao delírio.
- hey,cara que tal uma segunda chance...- o outro condenado tenta mas antes mesmo dele terminar a frase dois tiros são disparados contra ele.
- isso e um empate?- ele olha para meu pai que acente.
- terceira prova e última, se desempatarem nesta...
- nos já sabemos!- Matteo gritou,tio franco olhou para ele e depois voltou ao seu discurso
- a terceira prova e controle. - ele diz e dois homens em uniformes de presidiários, são colocados no meio da sala junto com outros membros da máfia. - façam com que todos apresentem suas armas,mas os presidiários não podem ter armas!
- Apresentem a porra das armas agora! Ou meto bala em todos vocês !- alguns tiram as armas,ele atira no teto mas ninguém mais se mexe. Todos me encaram meu grupo esperava gritos e tiros mas eu não sou assim sou uma mafiosa,mas também sou uma garota.
- vermes,tirem as armas!- depois disse mais alto - maldição estão precisando lavada os ouvidos, eu mandei tirar as armas para fora!- em questão de segundos todos tinham armas em punho desde pequenas que ficam escondidas a comuns. O presidiários ainda me encarava. Andei ate ele,que era mais feio que bater em mãe.
- vamos lá docinho,colabora com a mamãe aqui?!- digo dando uma piscadela,ele na mesma hora tira uma escova de dentes com a ponta de navalha dou um beijo em sua bochecha, e saio requebrando.
- roubo,ela roubou!- Matteo grita
- não, e agora não aponte esses dedos para mim!- digo me sentando, minhas pernas ainda tremem sei por que eles tiraram as armas,por que me pareço com mamãe quando falo assim. E minha mãe era de mais.
- tudo bem,mais uma prova para esse moleque calar a boca!- meu tio diz.
- tortura!- pronto eu não tenho nada,acabou. Yama foi para o lado do filho onde narrou os fatos do caso capri onde seu filho torturou ate a morte um dos membros da Yakuza, e mostrou fotos. Meu tio me esperava mais eu não tinha mais nada. Olhei para meu avô, ele tinha os lábios franzidos. Como se pensasse. E minha salvação chegou,como eu menos imaginava,me senti aquelas mocinha de livro,mas cá entre nos estou bem longe disso. Marquinhos e Jacbos vieram com um pequeno tablet ate tio franco.
- nos,temos algo para mostrar - diz Jacobs
- que seria, seus traidores?- Matteo perguntou
- ha algumas semanas,a senhorita Marissa veio a perder uma amiga, e como o senhor Bruno não estava aqui,ela resolveu quitar a dívida. - Marquinhos completou, então me lembrei da morte de duende. O vídeo eu não vi,mas pela cara de assombro de papai,Yama, Tio Franco e meu Vô, acho que ganhei dez. Os gritos de duende eram ouvidos por todo galpão, senti como se ele estivesse aqui de novo queimando e agonizando na minha frente.
- você e um monstro!- gritou comigo
- olho por olho dente por dente!- dou uma piscada
- essa e a minha filha!- meu pai diz e me abraça,eu entendo ele, e já o perdoei assim como todos os meus tios,mas não da para perdoar Lucca ele deveria ter falado.
- Marissa e a sucessora da Máfia!- todos fazem barulho,mas as comemorações são interrompidas por tiros vindo de quem? Adivinha a cobra asiática. Eu disse que essa mulher não era origami nada.
- o que e isso Yama?- meu pai pergunta
- você me abandou sozinha, com um bebê, para se casar com a porto riquenha,metida a mafiosa! Você sempre foi meu Bruno,eu tinha que achar um jeito de tirar ela de você, e eu consegui,ela pelo menos me ajudou quando morreu na sala de parto, depois foi só dizer que a culpa era da menina quando na verdade era de um problema no útero. Daí encontro Cortez que queria mandar na máfia, o filho dele tinha dado um jeito na peste,só que você resolveu reatar...- ela disse entre lagrimas, Cortez e Martín eram pai e filho? O meu Josh! E a Yama havia colocado a culpa da morte da mamãe em mim!
- sua bruxa!- grito
- Calada!-Cortez diz com o revolver em punho - tenho certeza, de que agora o Bruno vai dar uma de arrependido! Eu era o favorito dela,ai você tinha que estragar tudo? Não pense que e só por causa da Rosa,eu sou o chefe que a máfia merece,e você sabe disso!- diz apontando a arma para meu pai. - Adeus Bruno!- e aperta o gatilho,só consigo pensar em uma coisa,e a faço. Salvar meu pai.

Garotas da Máfia - Vol. 01Where stories live. Discover now