Capítulo 22

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Pego a navalha que não sabia que estava ali,me ergo com um impulso,e com um golpe rápido e uma navalha muito afiada bato em seu membro ele grita e tenta se esquivar mas o puxo para o colchão continuo com os movimentos,minhas mãos sujas de sangue seus gritos, quase me deixando surda, tiro seu membro e o coloco em sua boca aberta seus olhos estão arregalados,ele parecia sentir muita dor.
- prove do seu próprio gosto, amorzinho...- jogo a navalha de lado solto minhas pernas e saio mancando para fora do casebre,tento ligar o carro mas o idiota o deixou sem gasolina,tiro os saltos,e abaixo a blusa o máximo que consigo,e graças a Madonna vem ate o meio da cocha,começo a caminhar em direção ao que eu acho ser a civilização, minha cara arde,minha perna lateja, tenho a leve impressão que o porco me bateu enquanto estava inconsciente.
Ando a passos pequenos, no meio de árvores, rezando para não ter nenhum caçador,ou a própria caça, ouço barulhos de carro e corro o mais rápido que consigo o que não e bem uma corrida,e consigo chegar a beira do asfalto,sei que estou parecendo uma assombração,mas alguém podia ser legal e me dar uma carona. Aceno com o polegar para cima,vários carros passam por mim,alguns ate começam a parar,mas logo que vêem meu estado aceleram novamente. Me canso cinco minutos mais tarde,e sento em um troco de árvore partido. O dia de hoje com certeza foi estranho, sou a nova chefe da máfia? Yama queria vingança por causa da minha mãe? O Darth vader e pai do Luke? Que? Ahn,acho que minha cabeça não está bem. Penso que vou morrer a esmo, ali toda ensanguentada, quando um ônibus para. E abre a porta,eu não deveria confiar em estranhos mas,qual é! Já confiei em estranhos de mais para mudar agora,me aproximo,e para surpresa geral da nação, era um ônibus de freiras.
- olá,senhora!- digo com meu maior sorriso.
- olá,minha criança, o que aconteceu com você?- uma das irmas pergunta
- ah,eu... Bem.... Ahn... Fui sequestrada, e consegui fugir!- digo elas me olham de cima a baixo
- e o sequestrador? Ainda está te procurando?
- não eu fiz ele comer o próprio pinto!- digo naturalmente,elas me olham chocadas - podem me dar uma carona? Preciso voltar pra casa...
- claro,vai para onde?- pergunta uma das irmãs,a que não usava roupa toda preta.
- Brooklyn?- pergunto
- oh,estamos indo para lá também,e uma competição de canto entre os conventos!- diz uma outra,que na minha humilde opinião são todas iguais.
- ah,só, tipo mudança de habito 2? Eu amo aquele filme, Whoopi Goldberg
está de mais!- falo toda animada e as freiras me olham como se eu fosse louca,mas qual é? Eu não regulo muito bem mesmo.
- vem querida!- uma das irmãs me estendeu uma colcha,eu enrolei nela e subi no ônibus, me sentei perto da freira de branco, parecia que ela tinha a minha idade. Encostei a cabeça no banco,e vi a irmã que tinha parado o ônibus, segurei sua mão,ela me olhou.
- muito obrigada!- digo em um murmuro,ela sorri com os cantos dos olhos,
- não a de que minha filha!- ela responde, deito novamente, e deixo o cansaço desse dia me vencer,com toda certeza esse foi o dia mais longo da minha vida.

Acordei horas mais tarde,em um quarto branco,em uma cama de metal com um crucifixo na parede,algo incomoda minha bochecha, e minha perna lateja mais que antes,me sento e parece que meu corpo e um amontoado de ossos soltos. Gemi baixinho, com uma bola na minha garganta. Com toda certeza eu tinha morrido,dessa vez eu tinha,isso aqui deve ser o céu. A porta foi aberta, e um clarão entrou,e agora vou conhecer Madonna. Mas para alivio,ou não era meu pai,Tio Franco vovó e vovô, Tia Val,e minha outra avó. A nana.
- Ainda bem que você acordou ! - papai diz beijando minha testa.
- você passou um susto na gente!- abuelo, e abuela falaram juntos.
- Marissa! Seu tio ta velho para sofrer tanto assim!- Tio Franco disse dei um meio sorriso.
- sua nona,veio assim que soube!- disse me abraçando,a mãe do meu pai e um pouquinho,grossa, e fez meu corpo doer mais ainda.
- tudo bem nana,eu sinto muito!- digo
- a culpa não foi sua,mas foi muito perigoso o que fez com Martín poderia ter dado errado...- Meu abuelo diz sacudinho a cabeça, mas minha tia Val interrompe
- por que não nos contou? - ela diz
- contou o que?- pergunto
- eu mato aquele moleque!- meu pai grita
- quem? Ahn?- continuo sem entender
- Marissa, você não sabia do bebê?- minha avó pergunta com os olhos esbugalhados
- de quem? Que bebê?- fico perdida
- seu!- minha abuela diz firme
- meu?- berro, chocada, onde isso e possível? Eu uso todos os meus remédio direito,ou não neh,por causa das minhas viagens.
- sim,as freiras fizeram os exames,tem pouco tempo mas tem certeza de que e um bebê.
- a meu Deus,eu te ajudo a matar ele!- grito para meu pai. Que sorri
- bem ele quer falar com você!- meu tio diz
- mas eu Não quero falar com ele!- digo cruzando os braços, e fazendo um bico
- ele já sabe,e melhor deixar as coisas claras entre vocês - meu pai diz,olho chocada para ele.
- eu não quero falar com ele,eu não quero...- minhas lágrimas caem como uma cachoeira,eu não quero ver ele, meu coração doía cada vez mais, com a possibilidade de ver ele de novo.
- querida a culpa é minha,mas você é uma De Angeles,nos nunca choramos mesmo de coração partido, fale com ele!- meu pai pediu
- tudo bem. - me sento mais ereta, respirando fundo por causa da dor. Todos saem,e tio Franco fica por ultimo.
- Filha,ele tem sofrido por seu desprezo....- balanço a cabeça - e,Ahn espero que não me odeie mais!- diz torcendo a blusa
- eu não te odeio,tio nunca odiei!- falo e ele sorri.

A porta se abre,e um Lucca mais velho,com uma cara abatida e um começo de barba nascendo, ele se senta ao meu lado.
- Issa...- ele começa sua voz,causa uma dor do meu coração,e como estou sensível começo a chorar. - ah, meu Deus por favor não chora, eu vou embora,só queria saber o que você vai fazer com o bebê...
- eu o terei...- digo entre lágrimas,ele parece apreensivo.
- tudo bem,bom eu só quero que me de notícias,vou voltar para o Brasil!- ele diz
-você vai voltar?- pergunto sei que estou remelenta e chorosa
- não, eu vou permanentemente. Marissa eu te amo...- ele diz,olho espantada
- não vai não!- digo sem muita coerência, ele para
- vai ser melhor..
- o melhor para mim,é você e nosso bebê!- digo, seguro sua mão - não me faça mover muito - pedi,ele voltou a se sentar
- eu não sei, se...- ele começa mas não deixo ele falar.
- shhi, só me beija, por que eu to com saudade...- peço.
- eu também...- ele me beija.
O perdoei fácil? Sim,mas eu o amo,eu não sabia o que era isso e ainda não sei,pode não ser. Mas,no momento e o que preciso e o que eu quero. O que eu e meu bebê precisamos. Me separo.
- temos um problema!- digo e ele me olha.
- o que?
- papai que matar você!- digo,e ele sorri
- bom,ele pode tentar...- diz se aproximando novamente.

Garotas da Máfia - Vol. 01Donde viven las historias. Descúbrelo ahora