[ Dedicado a Louis Tomlinson, ao Natal e aos 12K que alcancei com esse capítulo na primeira versão ]
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CAPITULO VI
Aquelas três palavras parecem ter sugado todo o álcool do meu corpo, fiquei inquieta,olhando fixamente suas expressões, queria dizer algo, mas minha mente não conseguia formular nada, eu não sabia como agir nem o que pensar. Ele estava bravo e eu nem ao menos sabia por quê.
Horan mantinha os olhos fixos na estrada, sua expressão era neutra e isso me deixou apavorada, o azul de seus olhos, que costuma carregar um brilho normalmente, estava fosco e escuro. Como se sua áurea estivesse negra e sua energia totalmente negativa. Ainda sim estava irresistível e meu eu interior gritava para que eu me aproximasse e o beijasse até que suas feições relaxassem e o brilho de seu olhar voltasse junto a um sorriso.
Mas eu não podia fazer isso, por mais que todas minhas células gritassem por um simples toque. Então limitei-me a olha-lo dirigir pelas ruas agitadas da cidade, esperando, com toda a esperança que ele voltasse a ser o mesmo Niall que me arrasta pelo pulso até uma sorveteria qualquer e acaba pedindo um sabor que só ele gosta.
_Niall, desculpe... e-eu - A cada segundo que passava meu coração batia mais rápido e o aperto era constante. Eu precisava falar alguma coisa, livrar-me da culpa que insistia em pensar dentro de mim.
Mas ele não queria colaborar.
_Cala a boca Anny, não fode. - Soou ríspido e grosseiro, coisa que, se não fosse por hoje mais cedo, pensaria que seria impossível, estamos falando de Niall James Horan, o mesmo que deixou-me sozinha no shopping para comprar ursinhos de pelúcia.
Eu fiquei sem reação, abaixei a cabeça e inspirei e expirei várias vezes para não deixar que a vontade louca de chorar me dominasse, esperando por fim que os cinco minutos mais longos da minha vida, passassem.
Enquanto isso não acontecia e o carro ainda corria até o condomínio meu foco era apreciar seu perfume que me lembravam lavandas, mas ao notar que tambem havia um forte cheiro de alcool - que por acaso não exalava de mim, eu fiquei irritada. Isso explicava tudo. Ele também esgava bêbado.
_ Andou bebendo Niall? - Questionei incrédula, ele apenas me encarou pelo retrovisor, mas logo focou-se na estrada. _Como teve coragem de me julgar se você está de porre! - Gritei.
_ Caralho! Você não pode simplesmente facilitar as coisas? - Explodiu, e eu me calei por alguns segundos.
_ Só me explica por que isso está acontecendo? Porque raios estamos tendo essa conversa? - Aponto para nós, ele engoliu em seco.
_ Eu não sei, tá bom? - Suas mãos abandonaram o volante e por um segundo o carro fez um zig-zag me deixando nervosa. _ Eu só não suporto a ideia de você estar me trocando dessa forma!
Com uma freada brusca a Ferrari para em frente a mansão branca, ele simplesmente abre a porta e sai batendo forte a mesma, e mesmo com sua visível irritação esperei que ele desce a volta e abrisse a porta para mim no seu costumeiro gesto de cavalheirismo. Mas nada aconteceu e minha cabeça girou.
Estou confusa, com dor de cabeça, e preocupada.
Então eu saí tentando parecer calma e confiante, mas era impossível, era olhar pros olhos azuis-escuros dele que tudo voltava a tona. Sentia-me prepotente e de mãos atadas, como resolveriamos as coisas se ele foje e não esclaresse as coisas?
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Barriga De Aluguel || N.H ||
FanfictionO que Niall não esperava é que o destino costuma nos pregar peças, e junta-lo à Anny foi uma delas. || Copyright 2015 || All rights reserved by Tainá Matos.