City & Innocent Brother

Capítulo 1.

Olá amores, titia Karol aqui de novo... Uhuuul.

Então, quero a opinião sincera de quem está lendo essa fanfic.

Vocês acham que eu devo continuar com ela?

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20/02/2015. - Casa da Família Styles-Tomlinson.

O pequeno ser de cabelos castanhos estava deitado no sofá, com sua manta por cima de si e algumas almofadas abaixo de sua cabeça. Um desenho qualquer passava na televisão, enquanto ele abria e fechava os olhos lentamente pelo sono. O dia estava nublado e algumas gotas de chuva caíam do céu, molhando completamente qualquer coisa que estivesse desprotegida. Gotículas de água grudavam no vidro da janela e escorriam pela mesma, parando apenas quando tocavam o chão.

Hoje seria um dia frio e nubloso, pelo menos fora o que Louis ouviu no rádio antes de sua mãe sair para a empresa junto de seu irmão e seu pai. Ele havia faltado a faculdade por ter começado a sentir alguns sintomas da gripe. Seu nariz arrebitado estava entupido, fazendo com que ele conseguisse apenas respirar pela boca, e seus olhos lacrimejavam algumas vezes.

Talvez o banho de chuva que ele tenha tomado no dia anterior com seu melhor amigo Stanley não tenha sido uma boa ideia. Afinal, ter os sintomas que ele estava sentindo, era horrível.

Se remexeu no sofá, procurando uma posição mais confortável, e fechou os olhos de vez, sentindo uma tranquilidade lhe atingir.

Com seus 19 anos, Louis ainda se considerava uma criança. Claro, ele cumpria com suas responsabilidades, mas ainda assim, suas manhas eram constantes. Seu irmão Harry, sempre que podia, fazia de tudo para o mais novo.

Não que Harry achasse isso certo, mas era seu amor que estava ali, lhe pedindo sempre. Então, com seus 32 anos, ele ainda cuidava de seu boo como se fosse uma criança mimada.

A porta da sala foi aberta, fazendo uma rajada forte de vento entrar pela mesma e chegar ao corpo do pequeno que estava encolhido no sofá com sua manta. Um suspiro foi detectado pelo cacheado que atravessava a sala e ia em direção ao seu irmão.

Os joelhos encostaram-se ao chão enquanto ele levava suas mãos grandes e frias para o rosto corado do menino a sua frente. Ele nunca iria se cansar de admirar a beleza do mais novo.

- Harry, leve-o para o quarto que eu irei preparar uma sopa. - Ouviu a voz da mãe, se assustando e retirando a mão rapidamente das bochechas rosadas e lisinhas de Louis.

- Sim, mãe. - Respondeu, ficando de pé e passando as mão pelos cabelos retirando-os de seu rosto. - Eu o levo. - murmurou para si mesmo. Uma de suas mãos fora de encontro a cintura fina e delicada do rapaz de olhos azuis, enquanto a outra fora depositada em baixo das pernas grossas. Fez impulso com o corpo para trás, trazendo o menino consigo e o ajeitando em seus braços. Um murmúrio baixinho saiu da boca do mais novo e os braços foram enlaçados no pescoço do cacheado.

- Hally? - Perguntou sonolento, enquanto o de olhos verdes caminhava em direção a escada para subir os degraus e ir ao quarto do irmão.

A mania de Louis continuou intacta desde seus primeiros anos de idade, no qual não conseguia pronunciar o nome do irmão e saia apenas ''Hally'' de sua pequena boquinha. No entanto, hoje em dia, era uma forma carinhosa de demonstrar seu amor pelo irmão mais velho.

- Shii... Meu amor, volte a dormir. - A voz calma de Harry fez com que o acastanhado apenas acenasse com a cabeça em confirmação.

- Dorme comigo? - Perguntou manhoso, passando a ponta do nariz pelo pescoço branco e liso do maior. Harry prendeu a respiração e contorceu-se por dentro. Ele queria tanto poder tocar o irmão.

- Tudo bem. - O rosto corado fora a primeira coisa que ele viu assim que o irmão tirou o nariz de seu pescoço.

- Obrigado. - O pequeno murmurou, e voltou a deitar com a cabeça no ombro do mais velho.

Aquilo era como se fosse um sonho para Harry. Seus dias poderiam passar simplesmente assim, com Louis em seus braços e a cabeça em seu peito. Mas a realidade era diferente.

Passos rápidos foram dados até chegar a penumbra que era o quarto do irmão. As cortinas estavam fechadas, deixando o ambiente escuro. Ainda se podia escutar o barulho da chuva caindo no lado de fora. Alguns galhos batiam na janela do quarto e faziam barulhos distintos, fazendo aquele clima o deixar mais sonolento.

Lençóis macios fora a primeira coisa que Louis sentiu, depois, braços rodearem sua cintura e um beijo carinhoso ser deixado em sua testa.

- Eu te amo. - Ouviu a voz do cacheado e sentiu dedos roçarem em sua bochecha. O suave toque dos dedos frios se contrastavam com a temperatura quente de seu rosto. E isso era algo extremamente bom para o maior.

- Eu também te amo, Hally. - Murmurou baixinho, como se fosse um segredo. Levou os lábios em direção ao rosto do mais velho - ainda de olhos fechados. - e deixou um singelo e casto selinho nos lábios do maior. Corando fortemente logo em seguida.

- Você sempre será meu maior tesouro. - Harry que estava estático, falou depois de alguns segundos. - Obrigado.

- Pelo que? - Perguntou curioso.

- Por sempre estar aqui quando eu preciso. - Falou o de olhos verdes, enquanto se aproximava mais do irmão.

- Sou eu quem tenho que agradecer. - Disse sonolento. - Obrigado, irmão. - murmurou as últimas palavras antes de sua respiração ficar calma e pegar no sono.

Obrigado, irmão. Ele sabia que jamais conseguiria algo com seu pequeno tesouro, mas ouvir tais palavras sempre o deixavam mal. E essa, seria apenas mais uma, de várias noites, mau dormidas por si.