Capítulo 4

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Promessa cumprida, mais um capítulo! Divirtam-se!

CAPÍTULO QUATRO

Na casa principal, Emily andava de um lado para o outro. Estava irritada, furiosa, transtornada e confusa com a atitude do tio.

— Quer parar de andar de um lado para o outro, Emy! Já está me dando nos nervos. — Dalila disse olhando para a prima.

Emily nem se preocupou em responder.

— Tio Joseph já voltou, Lila?

— Você já me perguntou isso há dois minutos e eu disse que não.

— O que ele tem na cabeça?! Contratar aquele homem! Eu não entendo — Emily dizia alheia a tudo apenas focada em sua ira.

— Confesso que papai às vezes tem umas ideias estapafúrdias, mas acredito que ele deva saber o que está fazendo.

— Você também enlouqueceu?!

Antes que Lila respondesse Jane abriu a porta.

— Seu tio está na sala a sua espera, querida.

Sem perder tempo Emily passou pela tia, desceu as escadas. Joseph a aguardava sentado em sua poltrona favorita.

— Tudo bem, o senhor pediu para eu esperar aqui em casa, e estou aqui. Agora me explica, tio Joseph, por que contratou o homem que matou Henry?

— Emily...

—Não pode estar raciocinando direito se pensa que vou aceitar isso – ela falava sem parar.

— Terá que aceitar, filha, eu já o contratei.

— Não aceito! Não quero esse homem perto de mim ou do meu filho. Ele é um assassino!

— De uma vez por todas Emily aceite que foi um acidente! — Joseph levantou a voz, algo raro.

Ela se calou.

— Não foi um acidente. Uma pessoa que se embebeda, se droga e pega um carro está disposto a matar.

— Ele errou sim, não estou dizendo o contrário, mas já pagou pelo erro. Ele está arrependido.

— Todos merecem uma segunda chance, querida — Jane falou apaziguadora.

As lágrimas tomaram conta do rosto de Emily.

— Eu não aceito isso.

— Eu sei e por isso que ele está aqui — Joseph prosseguiu — Você precisa ver que as pessoas erram, filha. Ele não pode ser punido pelo resto da vida. Assim como você também não pode se punir para sempre.

— Do que está falando? — perguntou sem entender o ponto que o tio queria chegar.

— Estou falando sobre você se martirizar em dor. Primeiro pela morte dos seus pais que a faz nem conseguir entrar na sua própria casa e depois com a morte do Henry que a faz não ver como está se tornando uma pessoa amargurada.

Emily arfou magoada.

— Querido... — Jane alertou o marido para que fosse mais brando.

— Não sabia que eu era um estorvo para vocês — a magoa era nítida na voz de Emily.

— Não! — Jane respondeu rapidamente. — Jamais, meu amor. Amamos você e amamos John.

— Apenas queremos seu bem, Emy — foi Lila que falou desta vez.

— Parece que todos vocês estão de acordo e sou voto vencido não é? Pois então eu vou pegar meu filho e vou embora da fazenda!

— O quê?! — Jane avançou abraçando a sobrinha — Claro que não!

O Segundo ForasteiroKde žijí příběhy. Začni objevovat