Capítulo 13

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Erick




Eu a olhei ,e sorri no impulso de esconder meu nervosismo com o que acabará de fazer. Realmente a Fernanda estava sentida. E ela tinha toda razão. Quem em sã consciência ,e naquela situação incrivelmente maravilhosa , dá para trás? Infelizmente agi assim.Foi mais forte do que eu.

- Fê, venha aqui. - Há chanei ,já esticando um dos meus braços e colocando o copo de água sobre a pia.A Fê , veio toda tristinha e me abraçou encostando seu rosto sobre meu peito. - Não faz assim. Se não , não respondo por mim.

- Porque você parou aquela hora? - Indagou-me,com um sussurro.

- Meu anjo, eu te amo muito.
-Respirei fundo. - Você sabe disso, não sabe? - Beijei sua testa , e acariciei seus cabelos desgrenhado, e ela assentiu.

- Eu também te amo! - Confessou-me.- E sei que esse amor é correspondido por você, mais é por isso, que eu não entendo. - Fê desgrudou um pouco do meu corpo ,e focou seus olhos aos meus.

- Eu não quero que nossa primeira vez seja assim.
- Confessei.- Eu quero que seja especial.- Beijei o topo de sua cabeça . - E na minha cabeça ,eu posso machucar nossa filha.

- Mais...- Coloquei meu dedo sobre os seus lábios a fazendo parar de falar. A Fê tinha lábios carnudos e perfeitos para serem beijados. Admito que fazer isso quase me tirou do foco , mais du tentei me controlei.

- Eu sei amor, que não machuca.
- Tirei o dedo de seus lábios e depositei um leve beijo apaixonado,sobre eles. - Eu me prevenir sobre isso. - Ela franziu o cenho.- Conversei com uma amiga da família. Ela é ginecologista e obstetra. Ela me explicou como essas coisas funcionam na gravidez.



Fernanda


Ouvi-lo me explicar que teve o cuidado de conversar com uma especialistas sobre nós,e sobre sexo ,foi a coisa mais romântica do mundo ,neste momento para mim. Isso só provou ,mais uma vez,que o seu amor por mim e verdadeiro. Assim que ele terminou de falar, meu sorriso estava estampado em meu rosto. Suas mãos estavam segurando meu rosto e nossos corpos tentavam ficar colados. O Erick me beijou novamente e eu o retribui,e em seguida ele se abaixou e beijou de forma carinhosa a minha barriga.

- Eu amo muito vocês!
- Sussurrou para a minha bebê, e meus olhos logo ficaram marejados.

- Fê, nosso pedacinho chutou.
- Exclamou em êxtase,e eu sorri.
Ele Acariciei novamente a minha barriga, e me abraçou forte.
O Erick , não depositava seu amor só em mim, mas tinha minha bebê como se fosse dele , um pedaço só dele. Só nosso!






Alguns minutos depois ↩






Já haviamos voltados lada a sala. E enfim,resolvi desvendar o que continha naquele embrulho. O Erick,recolheu suas roupas,e começou a se vestir a minha frente. Dentro da pequena caixa, embrulhada com laços e fitas havia uma linda roupinha para a nossa princesa. Era toda branca, com algumas partes em rosa. Era um vestido ,e junto dele havia um laço também rosa .

- Gostou? - Franziu a testa ,ao me ver ficar toda derretida. -Se não gostou, podemos trocar. - Sentou-se ao meu lado.

- Eu adorei , é lindo. Obrigada.
- Depositei um beijo em seus lábios , e em seguida o abracei com força.

A manhã já estava chegando ao fim,havíamos conversado bastante sobre o nosso futuro juntos,e sobre a nossa família. Faltava pouco,pro horário marcado pro tal almoço de "homens".

- Rick,me faz companhia até o mercado? - Abri aquele sorriso bajulador.

- Ah, Fê . É sério? - Se encostou ainda mais no sofá. - Já viu a temperatura que está lá fora?- Eu ri.

- Ainda não consegui ver .- Ele me olhou de rabo de olho. - Só senti mesmo. - Ele acabou rindo.

- Sem graça! - Me deu língua.

- É sério! - Afirmei. - Estou sem nada na geladeira. - Fiz bico.

- Sem nada, é exagero. Tá cheio de coisas lá. - Revirou os olhos.
- Fe? - Me chamou sério,e eu o olhei. - Você anda com problemas de visão, só pode. - Lhe de língua e ele riu.

- Eu enxergo muito bem, Obrigada. - Joguei uma almofada em cima dele e ele tentou se esquivar.

- Ah, é verdade! Por isso , me deu uma chance. Você não podia perder esse partidão que sou.
- Gabou-se. E eu não me aguentei e cai na gargalhada. O Erick estava se mostrando ser muito cômico.

- Amor, você já pode fazer comédia, quando não tiver mais vaga na publicidade. Agora para de me enrolar, e vamos ao mercado. Quero comprar umas coisas para o meu almoço e outras, para fazer um jantar especial .

- Jantar especial? - Me olhou cim estranheza . - Você não me chamou para ele. - Fingiu estar chateado.

- É surpresa. - Dei de ombros.
- Ninguém sabe dele ainda .
- Confessei toda animada. - Você é o primeiro.

- Mais esse jantar é pra que,e pra quem?- Eu sorri e fingi não ouvir. Levantei-me,e segui em direção ao meu quarto para buscar a minha bolsa .


Erick

Me levantei rapidamente e segui atrás dela. Como ela pode ter me ignorado assim,dessa forma tão maldosa. Só faltou fazer aquela risadinha maléfica junto daquela frase típica :Eu não Te conto. Que com facilidade ,as crianças usam,umas com as outras.

- Fê, Desembucha logo!
- Ordenei ,enquanto subia as escadas atrás dela.

- Esse Desembucha aí e do meu pai. - Gargalhou. - Isso que dar ,seu Erick. Essa procimaçao toda. - Eu bufei,enquanto a via fugir do assunto. No caminho,caso aceite me levar.Eu te conto ! -Eu ri.



Alguns minutos depois↩



Como hoje eu teria de ir até o corpo dos bombeiros ,ao encontro marcado pelo meu sogro. Resolvi pegar emprestado o carro do meu pai. E ele seguiu para a empresa onde trabalha a uma década, de carona com um amigo de trabalho. E por causa disso,a Fê usou e abusou de mim como seu motorista. E ,é claro que eu não mediria esforços para realizar seus desejos. Depois alguns longos minutos, chegamos,enfim,ao supermecado. O trânsito, graças a Deus, estava razoável. Estacionei o carro ,na garagem privativa do estabelecimento. E seguimos juntos,de mãos dadas até a grande porta de vidro da loja.

- Homem é um bicho curioso...
- Murmurou enquanto pegava uma castanha.

- Curioso não! - Ela riu. - Você que atiça, e depois enrola pra falar.
- Tomei a cesta das mãos dela,com delicadeza.

- Ok. - Respirou fundo. - Eu te conto! -Deu -se ,por vencida.

- Finalmente! - Murmurei.

- Mais primeiro, vamos até a parte que fica as geladeiras. - Eu bufei. - Hoje tô com desejo de sorvete de flocos. - E apressou seus passos,a procura do tal lugar,onde elas ficavam.

- Então vamos logo, porque não quero que nossa Lise nasça com cara de flocos. - Resmunguei e ela gargalhou.

- Não vai ser esse , o nome dela.
- Deu de ombros.

- Bárbara, Andréia, Célia, Romênia. - Ela gargalhou alto.
- Glória, valeria, Josy?

- Nenhum desses aí. -Afirmou-me. - Eu tenho um nome em mente. Mais... - Ela parou de andar e me encarou e eu fiz o mesmo. - Só falarei quando ela nascer, eu quero ter a certeza que esse nome combina com ela. - Voltou a andar.

- Me conta! - Supliquei . - Não gosto de segredos! - Fiz biquinho, mais não há ,amoleceu. Infelizmente.

Pedacinho Meu ✔Where stories live. Discover now