Capítulo 37

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Legenda: A escuridão exige para fazer a luz realmente contar

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Legenda: A escuridão exige para fazer a luz realmente contar.

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PV Caroline

Tem sido um trabalho árduo d eu precisava de dar as indicações a todos de 5 a 5 minutos porque ninguém consegue fazer uma simples coisa sem a minha ajuda. Era, finalmente, a noite do Baile, Nik estava já no Baile com os seus irmãos, a cumprimentar os convidados, que eram os nossos aliados.

Eu estava agora a preparar-me para o Baile, eu sorri para o espelho, ao ver o quão bonita eu estava e depois de respirar fundo, eu fui até onde estavam todos reunidos. Quando eu comecei a caminhar para o local onde todos estavam, Klaus olhou para mim e sorriu, eu sorri para ele e ele foi ter comigo e levou-me para o sítio onde estava com a Rebekah e um homem que eu não conhecia.

"Então tu é que és a misteriosa mulher que todos estão a falar..." o homem disse. "Onde estão as minhas maneiras? Eu sou o Marcel."

"Eu sei, tu és o protegido do Klaus. Eu sou a Caroline." Eu disse com um pequeno sorriso, ele pegou na minha mão e beijou-a.

"É um prazer finalmente te conhecer." Marcela disse com um enorme sorriso e eu vi do canto do meu olho que o Klaus não estava a gostar muito das afeções do Klaus em relação a mim.

"Tenho muito gosto em conhecer-te também. Mas, se me dás licença, eu vou buscar uma bebida. Nik?" Perguntei com um sorriso mas o Klaus sabia bem que os meus olhos estavam a dizer que não era nenhuma pergunta.

"Eu vou contigo. Se nos dão licença." Klaus disse e com isso, nós tiramos um copo de champanhe que o empregado estava a servir.

"Estou a ver que o meu protegido já demonstrou interesse em ti." Klaus disse olhando para todo o lado menos para mim.

"Eu não quero saber. Eu amo-te, Niklaus Mikaelson." Eu disse e ele sorriu.

"Estás preparada para fazer isto?" Ele perguntou.

"Só um segundo." Eu disse e bebi o resto do champanhe. "Okay. Que tal estou?"

"Perfeita." Ele disse com um sorriso d depois sussurrou ao meu ouvido. "Especialmente com o meu colar."

Eu corei, fazendo-o sorrir ainda mais, depois fomos para um sítio onde todos nós pudessem ver, Klaus fez um sinal para pararem com a música e todos olharam para nós.

"Boa noite a todos!" Ele começou com um sorriso. "Estamos, esta noite, reunidos porque algo importante está prestes a mudar, não apenas em Nova Orleães mas em todas as nossas vidas. Nós tivemos as nossas lutas, nós ganhamos e perdemos algumas batalhas, mas houve sempre algo em falta... uma Rainha. Não apenas o Quarter, mas também Nova Orleães precisa de um Rainha que saiba o que é correto e sábio, alguém que saiba o que fazer numa situação complicada e que nos dá esperança para podermos continuar e nos dá força para ganharmos as nossas batalhas. A nossa Rainha é a maravilhosa mulher que está ao meu lado, Caroline Mikaelson." Ele disse, puxando-me para a frente dele, fazendo-me sentir todos a olharem para mim, depois o Klaus concluiu o seu discurso. "Um brinde à nossa Rainha e minha esposa, Caroline Mikaelson."

Todos levantaram os seus copos e beberam, depois eu e o Klaus fomos para onde estávamos antes e eu não conseguia parar de sorrir porque ele acabou de me chamar esposa dele.

Klaus levou-me a uma mulher que estava a observar toda a gente, como se estivesse a tentar encontrar um padrão.

"As minhas desculpas por interromper mas eu queria apresentar-te pessoalmente a minha Caroline."

"Uma questão. Vocês estão mesmo juntos ou isto é apenas uma estratégia?"

"Nós estamos mesmo juntos. E eu tenho a certeza que vais tratar a Caroline como Rainha e não como uma pessoa igual a ti." Ele disse ao tentar ser assustador.

"Klaus, não sejas assim." Eu disse-lhe e depois olhei para ela. "Como deves ter percebido, eu sou a Caroline. Tenho muito gosto em conhecê-la..."

"Nandi LaMarche." A mulher disse séria e depois Marcel chamou Klaus, por isso ele teve de ir-se embora mas eu decidi ficar, pois seria rude da minha parte deixar a mulher sozinha sem mais nem menos.

"Nandi se tiveres algum problema com o Niklaus apenas vem falar comigo para tentar ajudar. Como o Klaus disse há bocado, eu estou aqui para ajudar. Eu apenas quero que todos vivam em harmonia e que não haja inimigos dependendo da sua espécie, eu desejo que os lobisomens, as bruxas, os híbridos e vampiros se dêem minimamente." Eu disse-lhe.

"Eu consigo ver isso. Eu consigo ver que tu tens esperança dentro de ti e a luz dos teus olhos é indiscritível. Tu deverias sair daqui o mais rápido possível." Ela disse-me num sussurro.

"Porque dizes isso?" Perguntei.

"Se ficares com o híbrido ele irá-te arruinar, ele irá tirar-te a tua luz mesmo que seja sem intenção. A escuridão apodera-se da luz mesmo quando se sente atraído por ela. Tu irás perder a tua luz se ficares com o Niklaus." Ela disse.

"Não querendo ser mal-criada, mas eu não acredito nisso. Eu acredito que eu completo o Klaus e que ele me completa a mim, ele precisa tanto da minha luz como eu preciso da escuridão dele. Ele não é aquele monstro que toda a gente o faz parecer. Mas não te preocupes, eu não lhe vou contar sobre a nossa conversa." Eu disse porque sabia que as pessoas que estavam habituadas a lidar com pessoas como o Klaus, não confiavam tão facilmente e tinham medo que o Klaus descobrisse que elas falassem mal do Klaus nas suas costas.

"Qual é a contra-partida?" Ela perguntou duvidosa.

"Não existe nenhuma contra-partida. Como disse antes, eu quero viver em harmonia, transformar estás pessoas numa grande família que se protege uns aos outros e confia uns nos outros. Pensa nisto como um teste, se eu disser algo ao Nik então tu saberás que não podes confiar em mim, mas se eu deixar isto entre nós, tu saberás que podes confiar em mim e que podes vir ter comigo e desabafar sobre os teus problemas sempre que quiseres, para que possamos resolvê-los juntas." Eu disse-lhe.

"De início eu achava que eras demasiado nova e que Niklaus estava a ameaçar-te para que fizesse isto mas agora eu vejo que podes ser nova mas és uma mulher madura, de uma boa maneira e que tu lutas pelo que acreditas. Eu estou contente que estejas aqui. Começo a acreditar que ele estava certo quando disse que estava algo em falta.

"Obrigada. Nik está-me a fazer sinais, é melhor ir ter com ele. E, novamente, tive um grande gosto em conhecer-te." Disse e depois fui até ao Klaus que me apresentou mais pessoas, lobisomens, os homens de que eu ainda não tinha tido oportunidade de conhecer, vampiros e mais bruxas.

My Prison - Klaroline Story (Versão Portuguesa)Where stories live. Discover now