Capítulo um.

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  — Cadê a filha mais linda e mais amada do mundo? — Sara pergunta ao acordar sua filha com muitos beijos.

  — Mamãe! — Mel exclama ao sentar-se na cama e dar um abraço bem apertado em sua mãe.

   — Feliz aniversário, meu amor. — Sara entrega a ela uma caixa enorme embrulhada em um papel vermelho e uma fita rosa.

    Assim que a menina avista o presente, fica eufórica e o abre rapidamente, porém sua euforia termina e o desânimo toma conta de si assim que vê o que há dentro da caixa.

   — Uma boneca! — Ela diz sem muita animação.

   — Você não gostou?

   — Não é isso, mamãe. É que eu já tenho muitas bonecas. — A menina olha para a prateleira do seu quarto que está cheia de bonecas diferentes.

    Sara fica decepcionada. Quando viu a boneca na loja tinha certeza que a Mel iria adorar, apesar de ter realmente muitas bonecas.

   — Então depois eu compro outro presente pra você. Tá bom? — Sara diz ao encostar com o dedo indicador o nariz da filha.

   — Não precisa, mamãe. — Ela diz sorrindo.

   — Precisa sim! — Sara retribui o sorriso. — Vamos tomar café da manhã?

   — Sim! — Mel estende os braços para que sua mãe lhe pegue no colo.

   Sara a pega e desce as escadas cuidadosamente em direção a cozinha, que fica no andar de baixo da casa.

   — Titiaaaaa! — Mel grita ao descer do colo de sua mãe rapidamente e correr em direção a tia.

   — Oi, meu amor! Como você está? — Clara pergunta ao pegar a menina no colo.

   — Bem. Por que você veio?

    Clara coloca a sobrinha sentada na cadeira para tomar café e depois se senta ao lado dela.

   — Porque hoje é o aniversário da minha sobrinha preferida, e eu quero passar o dia todo com ela. — Clara sorri e pega o presente que está dentro de sua bolsa. — Toma, é pra você. — Ela entrega o presente para a menina.

   Mel abre o presente desanimadamente e logo vê que é outra boneca.

   — Outra boneca? Que legal. — Ela diz tentando fingir que gostou.

    Como a menina não sabe mentir, Clara logo percebe ao observar sua expressão facial que há algo de errado.

   — Você também deu uma boneca para ela? — Ela pergunta olhando para os olhos da irmã.

    Sara diz que sim ao balançar a cabeça. Clara fecha os olhos e mexe a cabeça negativamente repreendendo a si mesma por não ter pensado em comprar algo mais criativo.

   — Não se preocupe, titia. Eu adorei a boneca. — Mel diz sorrindo.

    Clara retribui o sorriso e depois elas começam a tomar café da manhã.

   Depois de alguns minutos caladas, Sara rompe o silêncio que as rodeia e diz:

   — Meu amor, eu não me conformo que você não queira comemorar o seu aniversário. Poxa, eu queria tanto fazer uma festinha pra você.

   — Eu não gosto de festas, mamãe. — Mel diz ao pegar uma torrada e levar a mesma em direção a boca.

   — Eu sei, querida. Se você não quer, tudo bem. — Sara sorri e alisa as bochechas rosadas da sua filha com as costas da mão.

    Quando elas terminam de tomar café, a campainha toca e Mel se levanta rapidamente.

   — Eu atendo! — A mesma exclama ao correr até a porta antes mesmo que Sara ou Clara digam algo.

   Ao atender a porta, a menina olha para a frente e para os lados mas não vê ninguém, quando ela está prestes a fechar a porta, olha para o chão e avista um presente.

   — Mamãe! — Ela grita e sua mãe vai ao seu encontro rapidamente.

   — O que houve?

   — Olha só! Um presente. — Mel diz ao apontar para o chão.

   — Quem trouxe isso, filha? — Ela estica o pescoço para fora e olha para os lados, mas como a filha, não vê ninguém.

   — Não sei, mamãe. Quando eu abri a porta não tinha ninguém aqui.

   Sara pega o presente, fecha a porta e o leva até o sofá.

   — O que está acontecendo? — pergunta Clara, que no momento está secando as mãos com um pano de prato, pois acabou de lavar a louça.

   — Eu ganhei outro presente, titia! — Mel responde empolgadamente.

   Sara olha o embrulho detalhadamente para ver se encontra alguma carta, bilhete, ou algo do tipo, mas não encontra absolutamente nada.

   — Quem deu isso para ela? — Clara pergunta ao olhar para o presente.

   — É o que eu estou tentando descobrir.

    — Abre logo, mamãe! — Mel está tão agitada que está quase pulando no mesmo lugar.

   — Tá, meu amor. Eu vou abrir.

   Ela abre o presente e fica surpresa, pois dentro do embrulho tinha um bilhetinho escrito: ''Para Melanie'', mas não estava escrito o nome do remetente.

   — Um ursinho! — Mel o tira da caixa. — Ele é tão bonito! O nome dele vai ser Tobby.

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   Bem vindos ao meu novo livro ❤

   É a primeira vez que eu tento fazer um livro de terror, espero que gostem :3 ❤

   O dia da atualização será quarta

   Se gostou, vote e se não gostou, me diga o porquê nos comentários❤ Críticas construtivas são sempre bem vindas 🏵

   -Beijinhos 😘

   06/07/2016

Tobby, o urso assassino [COMPLETO]Onde histórias criam vida. Descubra agora