35. Ir às Compras com Bekah

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Ponto de Vista da Caroline

"Caroline! Podes deixar de mexer na porra do telemóvel? Eu estou a falar contigo. Eu pensava que éramos amigas." Revelar disse e com isso eu acabei a minha conversa com o Klaus.

"Desculpa. Tu tens toda a razão. De agora em diante não vai haver mais nenhumas distrações com o telemóvel." Eu disse

"Falando de distrações com o telemóvel? Com quem é que estavas aos sms?"

"Klaus..." eu disse quando num sussurro porque por alguma razão eu fiquei embaraçada.

"Com o meu irmão Klaus?" Ela perguntou quase perplexa e eu apenas acenei com a cabeça. "O que se anda a passar?"

"Nada. Nós só concordámos que eu lhe iria contar onde estava, para que em caso de algo correr mal, ele saberia onde eu estava..." eu disse e ela deu-me um olhar. "É só por eu ser nova em Nova Orleães e ele ter muitos inimigos."

"O meu irmão está preocupado contigo?" Ela perguntou com um sorriso.

"O quê? Não! Ele só está preocupado que as pessoas me usem pra o magoar ou que eu dê alguma informação sobre ele..." eu menti. "O teu irmão consegue ser mesmo um homem desconfiado."

"Tu podes apostar nisso..." Rebekah disse. "No entanto, contigo é diferente. Ele não parece ter desconfianças de ti. Ele age como se tu fosses praticamente da família e isso é muito esquisito."

"Eu acho que ele está apenas a tentar ter uma relação civil comigo por eu ser a esposa dele."

"Talvez... ou talvez ele tem sentimentos por ti."

"O Klaus não tem quaisquer tipo de sentimentos por mim. Ele é o grande híbrido mauzão, ele nunca iria olhar para mim dessa forma..." Eu disse e a Rebekah olhou pra mim como se estivesse a tentar resolver um quebra-cabeças

"E tu gostavas que o meu irmão te olhasse dessa forma?" Rebekah perguntou-me com um sorriso.

"O quê?! Não! A nossa relação é apenas profissional." Eu menti-lhe.

"Ok. Se tu o dizes... Mas eu acho que seria giro ver o Nik a ter uma relação a sério contigo, ele não estaria sempre q moer-me o juízo e seria mais feliz. Acredita em mim quando eu digo que um Nik feliz é igual a toda a gente feliz." Rebekah disse, fazendo-me sorrir.

*Várias horas depois das compras*

"Finalmente, estamos de volta ao Quarter..." Eu disse assim que chegámos ao Quarter e um dos empregados da Rebekah, levou para dentro todos os sacos de roupa que compramos, ou melhor que as pessoas nos deram graças à compulsão. Ela tem esta noção que comprar novas coisas é o mesmo que fazer com que as pessoas nos dêem.

"O que vos fez demorar tanto tempo?" Klaus pergunto-nos, depois olhou para mim e perguntou. "E porque é que quando eu te mandei sms, tu não respondeste? No que raio estava a pensar? Eu cheguei a pensar que alguém te tinha raptado ou algo ainda pior..."

"Eu sei, eu vi os teus sms e eu peço imensas desculpas mas cada vez que eu estava prestes a responder-te, a Rebekah começava a dar-me o discurso de como nós fomos ao shopping para nos dar-mos melhor e de como eu tinha-lhe prometido não ficar distraída... Desculpa, eu não tinha quaisquer intenções de te preocupar." Eu disse e Klaus olhou para a Rebekah que acenou com a cabeça a confirmar tudo o que eu disse.

"Desculpa, Nik. Eu não sabia que eras tu aquelas vezes todas que o telemóvel vibrava. Eu pensava que algumas vezes eram os amigos da Caroline..." Rebekah disse e depois deu uma desculpa para se ir embora.

"Caroline, vamos até ao meu escritório. Nós precisamos de falar." Klaus disse e eu apenas o segui até ao seu escritório, depois ele fechou a porta para que pudéssemos estar a sós sem que ninguém nos ouvisse a falar.

"Eu já disse que peço imensas desculpas por ter-te preocupado mas..."

"Tu não percebes que algo realmente mau poderia ter-te acontecido? Não consegues ver que tu tens mais inimigos do que nunca, agora que és a minha mulher? Tu tens mais perigo à tua volta do que tu poderás sequer imaginar e..." ele disse todo chateado mas depois disse quase num sussurro como se fosse um grande segredo. "E eu preciso que tenhas cuidado."

"Desculpa. Eu vou tentar meter isso na minha cabeça e vou certificar-me que tu vais saber que eu estou bem." Eu disse, sentindo-me agora culpada por ter deixado o Klaus tão preocupado comigo.

"Promete-me." Ele disse, pondo as suas mãos nas minhas bochechas, fazendo-me olhar para os seus olhos azuis profundos.

"Eu prometo." Eu disse e ele beijou a minha testa, fazendo-me sorrir um bocadinho.

O Noivado RealOnde histórias criam vida. Descubra agora