Série: AMOR NO TEMPO DE GUERRA
O mais perigoso e procurado ladrão dos desertos árabes. Agora nas mãos do grande Sheik da tribo Al-Waqf.
A humilhação e a vileza se estenderam por toda a Arábia, quando seu segredo for revelado.
Um casamento entre tri...
"Um Coração do deserto não tem outra escolha senão partir"
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Moinhos se moviam sobre a areia do deserto movendo as dunas de seus lugares. Um manto negro cobria o céu enquanto o silêncio se instalava no acampamento de Al-Waqf.
A mulher que observava o ferimento da cativa olhava-a com desdém.
-Obrigada.- ela agradece a senhora que tratou a sua ferida com mel.
-Agradeça ao sheik. Por mim você já estaria no inferno.- A mulher diz sem piedade; ela não esperava beijos e abraços, sabia que não era bem vinda.
-Quem agradece a gente, agradece a deus, eu em!- ela reclama abanando a cabeça.
-Você não conhece esse Deus.- A senhora diz com raiva no seu tom.
-Nem você, pelos vistos.- Al Hassib esperou de alguma reação por parte da mulher, mas ela apenas lançou seus curativos na sua cesta, furiosa por ter de tomar conta daquela mulher. -Pensei que como mulher trataria uma outra mulher menos ríspido.-
-Você não é uma mulher é um demónio." A mulher recolhe o seu último utensílio e abandona a tenda.
Todos já dormiam, preparando-se fisicamente para a longa jornada que começaria logo pela manhã.
Mesmo assim duas mentes distintas permaneciam alerta.
A Mulher que Al Domiaty capturara como o cavaleiro notou logo que algo estranho acontecia lá fora. Tentou se posicionar de forma a conseguir dar uma vista de olhos através da abertura na entrada da tenda, mas era quase que impossível. As cordas nos seus pulsos quase rasgaram a sua pele.
"Merda!" Murmura para si mesma antes de alguém fazer-se para dentro da tenda. Seus olhos arregalados olharam admirada para o sorriso enfadonho que a mulher que acabou de entrar na tenda a dava. "O que faz aqui?" ela pergunta surpresa.
Al Domiaty tentava encontrar conforto entre suas almofadas, mas nem mesmo o silêncio da noite o embalava.
Pensamentos tomavam conta de si; ele já devia estar relaxado, mas quem pode relaxar com aquela bandida por perto.