Série: AMOR NO TEMPO DE GUERRA
O mais perigoso e procurado ladrão dos desertos árabes. Agora nas mãos do grande Sheik da tribo Al-Waqf.
A humilhação e a vileza se estenderam por toda a Arábia, quando seu segredo for revelado.
Um casamento entre tri...
Oops! This image does not follow our content guidelines. To continue publishing, please remove it or upload a different image.
Lá fora ainda recebia olhares de surpresa de suas companheiras e de curiosidade por parte dos que ainda não haviam visto aquela que se parecia tanto com a nova Sheikha.
-Eu mal posso me conter de felicidade, Wahya.- Zuleica disse eufórica.
-mmm...Eu também.- Zulmira disse perdida em seus pensamentos, enquanto observava sua irmã e tentava entender o que tanto fascinava Fahmy nela.
-Prometo que nada nos vai separar de hoje em diante.- Zuleica sorriu esperando que sua irmã recíprocasse mas apenas deu um sorriso forçado enquanto olhava para ela.
-Você MENTE.- Enfatizou.
-E tú regressaste mais pessimista do que antes.- Zuleica revirou seus olhos.
-Sejamos realistas. Uma vez que isto tudo acabar você vai-se daqui com o Sheik, e eis a razão que sempre nos separa.- Cruzou seus braços e virou assim parando para olhar sua irmã enquanto dava o seu discurso. Escondendo assim as verdadeiras razões pelas quais tomariam caminhos diferentes.
-Eu tenho certeza que Sheikh não vai se recusar a leva-la connosco.- Pensou estar a dar uma boa notícia. -Não precisará ficar aqui.-
-Não estou interessada.- foi fria na sua resposta e continuou a andar. Zuleica deu um suspiro cansado antes de seguir atrás de sua irmã.
-Al Wayha!- Chamou impaciente. -Não seja tão difícil.-
-Eu não quero ir. Para além do mais, eu tenho de me ir embora daqui a pouco.-
-Para aonde? Você regressou a casa.-
-Não. Vim prestar uma visita a casa.- Zuleica ia reclamar, quando viu Maimuna tropeçar, enquanto carregava água. Sabia que ela sempre teve uma vida de princesa, e as tarefas incumbidas nela desde que chegara ali sempre foram um desafio para ela. Correu para a ajudar, mas volveu assustada com a reação da mulher.
-Não me toca!- A mulher gritou irritada. Se levantou sozinha, toda molhada e fumando pelos ouvidos. Reparou que rasgara seu vestido, aquele que fora um presente de seu marido.
-Você não parece bem.- Zuleica tentou mais uma vez.
-Não ponha essas mãos em mim, já disse.- Zuleica amarrava rugas sem entender como ia negar ajuda se não passava bem. Ela não podia entender aquela mulher, nunca a fez mal; mesmo assim a tratava como a pior inimiga.
Zulmira logo pegou sua irmã pelo braço e lhe conduziu para longe daquela fera.
-Hassib, deixa ela.- Zulmira disse também amarrando rugas, e pouco podia entender o que se passara ali. -Vamos.- Sua irmã a induziu-a a andar de volta ao acampamento; e respeitou o silencio que se seguiu da parte de Zuleica.
-Quer falar sobre o que acabou de acontecer?- Zulmira perguntou uma vez que se sentaram em um lugar mais privado.
-Não.- Zuleica tentou disfarçar por detrás dum sorriso. -Ela apenas está muito abalada com o jeito que sua vida virou de cabeça para baixo da noite para o dia. Todo mundo está.-