O Cavaleiro 25 °

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Quando eu afogava. Ela foi meu ar.

Quando estava frio, ela foi o meu calor.

Quando estava no escuro, ela foi a minha luz.

Zuleica pôs suas mãos sobre a fogueira, ansiosa para encontrar o calor naquela noite escura e fria como se tivesse teleporte para o polo norte uma vez que o sol se pôs

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Zuleica pôs suas mãos sobre a fogueira, ansiosa para encontrar o calor naquela noite escura e fria como se tivesse teleporte para o polo norte uma vez que o sol se pôs. Olhou uma vez para o homem que vestia um semblante serio, escondendo uma imensa tristeza por detrás de tanta seriedade; olhava ao fogo como se não precisasse de seu calor.

Zuleica andou ate ele, pois sabia o que lhe apoquentava. Ele não se virou quando ela se pôs a sua trás, mas correspondeu ao calor de seu corpo quando Zuleica ficou de joelhos e envolve seus braços a volta dele. Al Domiaty acariciou sua mão e sorriu uma vez ao olhar naqueles olhos que tinham cor de mel, observou cada centímetro de seu rosto respirando fundo.

-Esta muito triste, Sheikh.-

-Eu sou um líder, Zuleica. E ultimamente tenho falhado a minha gente. E hoje perdemos mais um.-

-Não é sua culpa. Eles são uns bárbaros.-

-Estamos encurralados. Cercados por todos os lados. Eles sabem que estamos aqui e que a qualquer momento teremos de dar as caras.-

-Imagina se fosse você lá.- Não pode evitar dizer, mas não esperava sua reação repentina.

-Eu nunca seria pegue.- Al Domiaty observou-lhe por um breve segundo antes de se rir.

-Nunca vi uma mulher tão cheia de si assim.- Abanou a cabeça mesmerizado.

-Mas é verdade. Acredite que Al Thamud tem mais raiva de nós do que de qualquer outro.-

-Se ele soubesse.- acariciou seus lábios com o seu dedo polegar. A surpresa que ele teve quando soube quem era o cavaleiro talvez seria mais forte em Al Thamud.

-Eu não quero te ver triste, ou preocupado comigo, eu só quero ser tua companheira em todos os momentos.

-somente fique fora de perigo e seja minha para sempre. - encostou seus lábios no dela e a beijou devagar, degustando de sua essência com desejo.

O gelo da noite já consumia sua pele, e não teria melhor lugar para encontrar calor senão naquela pele quente daquela mulher que o excitava de todas as maneiras.

Era difícil de acreditar que no meio de tanto tumultuo uma graça como tal fora posta em suas mãos. Em sua mente ela era perfeita em todos os sentidos; mesmo sem experiência nenhuma e com aquela ansiedade que a deixava meio desajeitado na hora de fazer amor, ele adorava o processo e a ver desenvolver confiante em seu corpo. Só ele para o fazer entender o quão perfeita ela era. Que não precisava de mais ou de menos; mas tinha as perfeitas proporções.

-Se me beijar sempre assim, ate reconsidero ser pra sempre sua. Mas ficar fora de perigo...-

-tsk, tsk, tsk... encrequeira.- Disse no ouvido ao sentir suas mãos frias procurando o calor do seu corpo por baixo daqueles panos. Mordiscou sua orelha antes de distribuir beijos pelo seu pescoço. Ele sentia que nunca ia se cansar dela.

O Cavaleiro do DesertoOù les histoires vivent. Découvrez maintenant