Capítulo 58

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Oi gente, como vão? Hoje não é dia das crianças nem nada, mas esse capítulo ta cheio de mini pessoinhas, viu? Espero que não achem precipitado, mas é que tem muita coisa pra acontecer ainda e eu não quero deixar o livro muito grande, então vou acelerar um pouco os fatos. Espero que gostem,beijos.

- Como que é? Como?- Avril pergunta assustada.

- Ah, Avril, você sabe muito bem como se faz um bebê.- Ela brinca.

- Letícia isso é sério mesmo?- Manu pergunta.

- É gente.

- Como você vai contar isso para os seus pais?- Alice.

- Eu não sei ainda, mas não estou preocupada.

- Percebemos isso, pela sua cara.- Digo.

- Qual é meninas, vocês querem que eu faça o que? Óbvio que eu queria que isso só acontecesse daqui à alguns anos, mas aconteceu agora...

- Você só tem 18 anos, Letícia.

- Eu faço 19 mês que vem.- Ela me corrige.

- Ainda é muito nova...

- Eu sei, mas não vou abortar. É meu bebê, literalmente faz parte de mim agora.

- Quem sabe disso?- Avril pergunta.

- O Lucca, a Laís, vocês e provavelmente os meninos agora...

- Parabéns.- Sorrio e a abraço.

Eu estou preocupada, mas estou feliz por ela. Ter um bebê no grupo só vai nos unir mais ainda.

- E você está de quantos meses?- Manu.

- Dois... Eu meio que estava tentando usar umas roupas mais folgadas, para não chamar muita atenção.

- Mas sua fantasia é apertada, e não da pra reparar na sua barriga.- Alice.

- Roupa preta; festa escura...

- Meu... Parabéns!- Avril diz e todas abraçamos ela.

Descemos e ficamos todos deitados na sala, falando sobre a novidade. A Le e o Lucca parecem estar muito felizes, e eu espero que continue assim. Sei como a gravidez atrapalha a vida de uma adolescente, principalmente na faculdade, mas sei que ela não está se importando nem um pouco com isso.

P.O.V   Alice

Estão todos juntos e felizes lá em baixo, completamente extasiados com a notícia de que um bebê entrará para o grupo. Eu estou feliz por eles, juro que estou, mas confesso que eu estou preocupada, a semana inteira tentei esquecer esse assunto, e agora a Le trouxe ele à tona.

Fico parada em frente ao espelho, observando a minha barriga, eu sei que engordei um pouco, mas também sei que eu como muito, e meu aumento de peso aconteceria mais cedo ou mais tarde pelo tanto de besteira que eu costumo comer. Tento colocar na minha cabeça que isso é uma paranóia minha, e que está tudo bem; mas tem uma parte de mim que não acredita nisso.

- Alice?- Avril me chama já entrando no quarto, me assustando e estranhando o fato de eu estar com a mão na barriga em frente ao espelho.- O que está fazendo?

- Nada... Você me assustou.- Retiro a mão do local que estava e levo até o peito.

- Alice, pelo amor dos Deuses, não me diz que também tem uma pessoinha no teu útero...

Ela arregala os olhos e eu a acompanho por causa da acusação.

- Fala baixo, Avril, ta ficando doida?!- Me sento na cama.

Vítimas do CoraçãoOnde histórias criam vida. Descubra agora