Capítulo 5 - Pai

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Sem pensar duas vezes, pego o telefone e disco o número da Polícia.

  - Alô? Alô?- eu ouvi a voz de uma mulher do outro lado da linha, mas como eu já sabia o que ela ia dizer eu a interrompi- Por favor me ajude! Tem alguém dentro da minha casa, não sei se é apenas uma criança brincando comigo ou um psicopata que quer me matar... só venha lo....-e é nessa hora que eu olho para a porta da cozinha e me deparo com algo assustador...

O meu pai

O telefone cai da minha mão e eu fico boquiaberto sem conseguir nem ao menos respirar.

  - Você não é real... você não pode ser real- digo assustado
  - Hahaha Tem certeza que eu não sou real Hugo?- ele diz com uma voz extremamente grossa e um tanto quanto diabólica

Ele começa a se aproximar com passos rápidos até que ele chega tão perto aponto de os nossos narizes quase se tocar.

  - Se eu não fosse real você acha que eu ia conseguir fazer isso...- ele agarra o meu pescoço e começa a me estrangular. Eu me meixo convulsivamente mas não consigo me soltar de forma alguma. Era como se ele não fosse humano, a sua força era incrivelmente sobrenatural comparado ao seu tamanho e idade.

  - Agora você vai ver o que acontece quando não se sabe brincar.

Brincar. Ao ouvir essa palavra todo o meu corpo se arrepia. Me lembro das brincadeiras do meu pai, e também me lembro do que ele fazia quando alguém "roubava" nelas.

Ao meio daquele desespero eu apenas sinto o meu corpo relaxa e por um momento, a minha respiração para.

Querido PapaiOnde as histórias ganham vida. Descobre agora